Há quem pense que para agradar um cliente é preciso um grande investimento, ainda maior se desejamos surpreendê-lo. Nada disso, amigos. O cliente é um ser que facilmente se deixa seduzir, se o conjunto da obra for agradável. Aliás, apesar de se falar o quanto ele anda exigente, preste atenção: se realmente fosse tããão exigente não compraria na metade dos lugares que estão com suas portas abertas, por aí, concorda?

O que faz um cliente se sentir, de fato, prestigiado? Ser lembrado, por exemplo. Não apenas como um usuário de cartão de crédito, mas como ser humano e, como tal, perceber que sua ausência, vitórias e conquistas ou mesmo suas dificuldades são percebidas. Imagine receber de uma loja uma mensagem falando que andam sentindo a sua falta? Não sei vocês, eu acho fofo demais.

Acho incrível comprar uma roupa, sapato, joia ou qualquer outra coisa para uma ocasião especial e receber um áudio desejando boa sorte numa apresentação, ou casamento ou mesmo outros eventos, do vendedor ou da marca onde fiz a compra. E acontece viu! Se você não faz, recomendo que fique ligado.

Como se consegue a prática de gentilezas como estas? Martha Gabriel fala que o que faz a diferença é estar atento para 3 E: Emoção, Ética, Experiência. Acrescentei aos dela outros três que considero fundamentais: Envolvimento, Escuta ativa e Entusiasmo, que são a cereja do bolo para uma interelação uau.

Como se consegue isso? Atenção permanente à equipe para inserir e desenvolver esses elementos no dia-a-dia, começando a prática de dentro para fora. E o resultado? Faça um teste e você vai sentir rapidamente os efeitos.

Lúcia Búrigo- sócia da Bossa Experiências Criativas – profissional de Marketing e Comunicação

Num cenário onde tudo comunica, avaliando de zero a dez, qual o valor que você atribui a comunicação? Se a pontuação escolhida foi alta, a sua ponderação faz sentido, porque sem dúvida, que a comunicação é uma habilidade poderosa que pode mudar destinos. E se tudo o que se faz expressa algo, o silêncio também fala. Não expressar verbalmente também é uma forma de dizer ou demonstrar posições ao outro. Às vezes, ele é mais veemente do que mil palavras.

Porém, o silêncio depende muito da interpretação de quem recebe a mensagem e há muita margem para diferentes entendimentos e, inclusive, equívocos. Quando essa questão é trazida para o universo corporativo, confusão a vista. A comunicação de uma liderança, no ambiente organizacional, deve ser sempre clara e objetiva, de modo que a equipe saiba para onde seguir.

Aliás, é fundamental dizer que é mais fácil mobilizar uma equipe em torno de um único objetivo em comum do que dividir sua atenção, com uma lista de objetivos diversos. E mais do que isto, quando este objetivo é tangível, com uma meta clara, incluindo o prazo para que aconteça o desejado e quais os marcos que evidenciarão de que se está chegando lá, tudo se ilumina. Sem esses marcos a equipe fica sem saber se o seu esforço está sendo válido, o que às vezes, causa frustração e desmotiva.

Como bem diz Carmine Gallo, no seu livro Comunicação Cinco Estrelas: “Hoje em dia, não dá para liderar sem seguidores inspirados” e para inspirar e persuadir é preciso trazer a emoção para a forma de comunicar. Essa é cadência perfeita, esclarecer, empolgar e inspirar. Portanto, junte os aspectos anteriormente mencionados com ingredientes emocionais e você terá uma comunicação potente e transformadora.

Lúcia Búrigo – Sócia da Bossa Experiências Criativas, profissional de marketing e comunicação.

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No meio de um grupo de pessoas tem sempre aquele ou aquela que monopoliza a conversa, que é mais eloquente, que verbaliza suas ideias facilmente. Muitas vezes essa pessoa acaba sendo até invejada por outros tantos que pagam para não falar, com medo ou receio da opinião alheia. “Nossa, queria ser como fulano, que chega e já vai logo dando o recado”. Cuidado, como diria professor Cortella, nem sempre o mais falante é melhor comunicador do que o que fala pouco. Falar muito, não quer dizer se comunicar bem.

Observe, quem realmente domina uma conversa é quem, antes de tudo, pratica a escuta ativa. Ou seja, está totalmente presente, ouvindo com atenção para elaborar sua fala. A “escutatória”, portanto, é uma condição fundamental para que a oratória encante. Porém, é incomum encontrar alguém que dê o devido valor a escuta. Aliás, muitos treinam a oratória, mas raros são os que desenvolvem a habilidade de ouvir. Com a pressa dos dias atuais, a tendência é de que haja um atropelamento do outro num diálogo. Muito antes que este termine de expressar suas ideias, já tem alguém esbaforido pronto para sobrepor a fala que ainda nem acabou, não é verdade?

Mas, então quem é o bom comunicador de fato? Não é quem fala difícil ou muito. É quem se preocupa em entender o outro, em conhecer suas necessidades e expectativas de modo genuíno, para promover uma conexão autêntica por meio da comunicação. Sim, o bom comunicador é muito generoso, se preocupa em ser claro, se fazer entender, tendo a certeza de que é sua a responsabilidade pela compreensão do outro. Tanto que ele tem o cuidado de se certificar o que o outro captou.

Comunicar tem a ver com compartilhar. A etimologia da palavra remete ao latim: communis, isto é, dividir. Portanto, comunicação vem de tornar comum, gerando confiança, a partir da atenção, da verdade e da credibilidade. Quer ser um bom comunicador? Escute. Use essa tríade potente e valorosa. Se importe verdadeiramente com seu interlocutor e você vai ver como a comunicação fica fluida e eficaz.

Lúcia Búrigo – Sócia da Bossa Experiências Criativas, profissional de marketing e comunicação

Fala a verdade, quantas vezes a figura de um quebra-cabeças, totalmente fragmentado, representou a sua organização em alguma apresentação? Na verdade, para muitos ainda representa. Essa simbologia, que nada mais tem a ver com o espírito de tempo, vem sendo substituída por outro pensamento: o de que é necessário integrar, mais do que apenas encaixar. Para um mercado cada vez mais ágil e fluido, compartilhar, interagir e colaborar faz parte da jornada do sucesso para promover inovação e a comunicação faz a magia da conexão acontecer.

Se ainda não são poucos os espaços onde prevalece a ideia de que “cada um faz o seu” o cenário vem mudando e há uma percepção de um entendimento crescente de que é junto que a diferença se faz. Cada um com sua expertise, seu conhecimento traz uma pitada que agrega em projetos que devem ser cada vez mais coletivos e voilá, da mistura criativa surge a inovação, resultado de diferentes perspectivas colocadas em ação, que literalmente quebram barreiras, mostrando que na diversidade de pensamentos, ganhamos potência e fazemos melhor.

A comunicação dá a liga deste movimento, possibilitando trocas e fazendo a informação chegar onde precisa. Ou seja, a comunicação reflete o que vem antes dela, promovendo entendimento, engajamento e integração. Numa organização, independente do seu tamanho ou segmento, quanto mais claros os processos e fluxos, mais a comunicação contribui para chegar aos resultados desejados, ajudando a inovação a florescer, por isso ela é tão importante e precisa ser priorizada.

Inovação não existe sem comunicação, pense nisso. Foi a comunicação que nos trouxe até aqui, permitindo que compartilhássemos interesses, conhecimento, emoções e percepções. Para abrir as janelas de um futuro cada vez mais integrado a comunicação é estratégica e desenvolvê-la é uma necessidade. Se você duvida, já é tempo de experimentar. Comece fazendo seus líderes comunicadores. São eles a voz da estratégia da sua organização. Mas, essa é uma outra conversa…e logo, logo vamos falar sobre.

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Lúcia Búrigo – Sócia da Bossa Experiências Criativas – Profissional de Marketing e Comunicação