Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download Indicamos essas 4 opções:
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
BLOG
Thayni Librelato Empresa familiar, gestão humanizada, endomarketing, inovação e empreendedorismo
Acionista e conselheira de administração, empresária, administradora de empresas, advogada e diretora de associações empresariais. É graduada em Direito e em Administração de Empresas pela Unisul. Tem pós-graduação em Gestão empresarial pela Unibave e em Marketing pela Unisul. Tem diversas especializações no exterior, como a de gestão e marketing na Universidade de San Diego, de empreendedorismo e liderança no Babson College, de liderança no complexo Disney World nos Estados Unidos, Mobilidade Urbana na Alemanha e Inovação e Associativismo na Universidade La Salle, em Barcelona/Espanha. É sócia e conselheira de administração da Librepar, controladora da Librelato S.A. Implementos Rodoviários, uma das maiores empresas do segmento no país, que está entre as melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina, segundo o GPTW. É administradora da Rádio Guarujá, onde apresenta o programa Papo Empreendedor. É a primeira mulher a assumir a vice-presidência do extremo Sul da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), faz parte do Conselho Eletivo do IEL, da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). Foi a primeira mulher presidente da Associação Empresarial de Orleans e Lauro Mulher (ACIO), sendo a primeira mulher do extremo sul catarinense a assumir uma presidência na região. É membro do Conselho Consultivo da ACIO. Faz parte da diretoria da ACIC (Associação Empresarial de Criciúma) e também da Acaert (Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão). É embaixadora da Casa Guido, de Criciúma, uma organização sem fins lucrativos, que cuida de crianças e adolescentes com câncer. Coautora dos livros: Empreendedorismo feminino, inovação e associativismo, Maternidade e Carreira e As Donas da P* Toda.
Por que a Disney lidera melhor que a maioria das empresas brasileiras- E o que você pode copiar amanhã. Por Thayni Librelato
Por Thayni Librelato29/09/2025 15h00
Foto/IA
Quando pensamos na Disney, logo lembramos dos fogos no castelo da Cinderela, dos desfiles coloridos e do Mickey acenando para multidões. Mas a verdadeira magia não está nas paradas ou nos personagens. Está na gestão. Está no modo como a empresa transforma cultura em atitude, processos em encantamento e líderes em servidores do propósito.
Tive a oportunidade de participar do Treinamento de Excelência em Serviços e Liderança na Disney há anos atrás e voltei com uma certeza incômoda: a maioria das empresas brasileiras ainda está muito distante desse padrão. Falta propósito, sobra improviso. Fala-se em pessoas como “o maior ativo”, mas ainda se lidera com autoritarismo, metas inalcançáveis e pouco reconhecimento. Não por acaso, convivemos com altos índices de rotatividade, equipes desmotivadas e clientes que trocam de marca sem pensar duas vezes.
Pessoas em primeiro lugar — na prática, não no discurso
Na Disney, o cliente é “convidado” e o funcionário é “membro do elenco”. Palavras importam porque moldam mentalidades. Ali, todos entendem que só haverá encantamento do lado de fora se houver cuidado do lado de dentro.
No Brasil, porém, quantas empresas ainda contratam pelo currículo e demitem pelo comportamento? Quantos líderes ainda tratam equipes como peças substituíveis, quando na verdade deveriam tratá-las como protagonistas?
A frase que resume a cultura da Disney é clara: “Trate seus colaboradores como gostaria que eles tratassem seus clientes”. Simples, mas disruptivo num país em que chefes confundem medo com respeito.
A obsessão pelos detalhes
Outro ponto que impressiona é a disciplina com os detalhes. Cada interação com o cliente é um “momento da verdade”: pode ser indiferente, frustrante ou encantador. E são os detalhes que definem de que lado sua empresa estará.
No Brasil, ainda é comum ver gestores tentando economizar no treinamento, ignorando a limpeza de um espaço ou não investindo em processos claros. Depois se surpreendem com clientes insatisfeitos.
Na Disney, um sorriso não é opcional. É processo. É cultura. É regra. Sofisticação é simplicidade bem executada.
Dez aprendizados para além dos portões da Disney
Reuni os 10 maiores ensinamentos que trago dessa experiência — e que qualquer empresa brasileira poderia aplicar amanhã:
Todos são importantes – ninguém deve se sentir invisível.
Conheça sua equipe – nomes, histórias e sonhos importam.
Permita que conheçam você – liderança é humana, não inalcançável.
Cumprimente com sinceridade – cada encontro é uma chance de encantar.
Reconhecimento é combustível – mais barato que bônus, mais eficaz que pressão.
Servir é liderar – estar à disposição não diminui a autoridade, fortalece.
Empatia antes da decisão – ouvir é mais estratégico do que mandar.
Comunicação clara e sincera previne ruídos e desgastes.
A simplicidade de um sorriso gera confiança.
A magia começa dentro – só colaboradores felizes encantam clientes.
A fantasia como provocação
É hora de dizer o óbvio: a Disney não é mágica. É disciplina. É cultura forte. É liderança coerente. E se eles conseguem em um negócio que atende milhões de pessoas todos os dias, por que tantas empresas brasileiras insistem em acreditar que “não dá”, “não temos recursos” ou “não faz parte da nossa realidade”?
A fantasia, nesse caso, é nossa desculpa. A realidade é que precisamos parar de copiar discursos prontos e começar a construir culturas de verdade. O que vi na Disney não é inalcançável. É apenas a consequência de levar a sério aquilo que todos dizem, mas quase ninguém pratica: as pessoas em primeiro lugar.
0
0
O verdadeiro motor da inovação não é a IA- É o jeito como você trata seus colaboradores. Por Thayni Librelato
Por Thayni Librelato22/09/2025 15h00
Foto/IA
Quando falamos em inovação, a primeira imagem que vem à mente costuma ser tecnologia: novos softwares, máquinas inteligentes, inteligência artificial. Mas a verdadeira disrupção no mundo dos negócios não está apenas nos algoritmos, e sim nas pessoas.
Empresas que entenderam esse movimento já perceberam que o diferencial competitivo nasce de dentro: de colaboradores engajados, respeitados e felizes. E isso só acontece quando o ambiente de trabalho oferece mais do que salário e estabilidade — oferece benefícios que refletem cuidado, propósito e humanidade.
Nos últimos anos, um conjunto de práticas tem se consolidado como os benefícios mais buscados por profissionais em todo o mundo. São eles:
Família em primeiro lugar
Não há produtividade sustentável sem equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Reconhecer a família como prioridade é garantir colaboradores emocionalmente mais saudáveis e, consequentemente, mais engajados.
Horário flexível
Dar autonomia para organizar a rotina é um voto de confiança. Essa liberdade gera responsabilidade, aumenta o foco e se reflete em entregas mais consistentes.
Descanso ilimitado
Muito além das férias tradicionais, está a liberdade de respeitar os próprios limites. Empresas que permitem pausas sempre que necessário reconhecem a saúde mental como parte essencial da performance.
Educação continuada
O aprendizado permanente deixou de ser diferencial e se tornou necessidade. Ao investir em cursos e capacitações, a empresa prepara seus talentos para o futuro e fortalece sua cultura de inovação.
Hora da diversão
Ambientes de leveza e descontração criam laços, estimulam criatividade e transformam o trabalho em um espaço de pertencimento — um ativo intangível, mas de enorme valor.
Causas sociais
Trabalhar com propósito é uma demanda crescente das novas gerações. Apoiar projetos sociais conecta cada colaborador a algo maior, gerando orgulho e ampliando o impacto positivo da empresa.
O recado é claro: ser inovador não é apenas acompanhar tendências tecnológicas. É colocar as pessoas no centro da estratégia. Empresas que entendem isso não apenas crescem — elas se tornam referência e inspiração.
0
0
Quantas vezes você já foi jogado na piscina cheia de jacarés? O empurrão que nos faz crescer. Por Thayni Librelato
Por Thayni Librelato17/02/2025 13h30
Foto/IA – Meramente ilustrativa
Já parou para pensar que, muitas vezes, as pessoas que nos colocam nas piores situações são as mesmas que, sem querer, nos impulsionam para o sucesso?
Recentemente, ouvi uma parábola contada pela psicóloga e escritora Leticia Zanini, que me fez refletir profundamente sobre essa questão. A história se passa em uma festa organizada por um multimilionário, que desafiou os convidados a se jogarem em uma piscina cheia de jacarés. O prêmio? Todas as suas mansões e carros. Mas ninguém ousou arriscar a vida por essa fortuna – até que, de repente, um homem emergiu da água, ensanguentado e machucado, mas vivo.
O milionário, assustado, o parabenizou e perguntou de onde vinha tanta coragem para um ato tão arriscado. A resposta do sobrevivente foi inesperada:
“Estou até agora tentando descobrir quem me empurrou.”
A moral dessa história é poderosa. Quantas vezes, ao longo da vida, somos jogados em situações adversárias por pessoas que, à primeira vista, parecem apenas nos ter dado dificuldades? Seja no trabalho, nos negócios ou na vida pessoal, todos já enfrentamos desafios impostos por terceiros — uma missão inesperada, uma traição, uma decepção. E, no momento, sentimos raiva, tristeza, até mesmo injustiça.
Mas e se, em vez de lamentar, passarmos a enxergar esses momentos como trampolins? E se entendemos que esses “empurrões” são, na verdade, grandes oportunidades de crescimento?
Muitos dos grandes líderes e empreendedores não chegaram ao topo por puro mérito próprio. Em diversos momentos, foram desafiados, pressionados e, sim, empurrados para águas turbulentas. O que o diferenciou foi a capacidade de nadar, de enfrentar os “jacarés” e sair mais fortes do outro lado.
Portanto, se hoje você sente que foi jogado na piscina, respira fundo. Encare os desafios como oportunidades. E, um dia, quando olhar para trás, talvez perceba que aquele empurrão foi o melhor que poderia ter acontecido.
Porque, no final das contas, quem te empurra sem querer pode acabar sendo o grande responsável pelo seu sucesso.
4
0
Megatendências 2025: tudo que você precisa saber para fazer sua empresa e você crescerem nesse ano. Por Thayni Librelato
Por Thayni Librelato31/01/2025 14h00
Imagem gerada por IA
O mundo dos negócios está em constante evolução, e para empreendedores, gestores, profissionais e investidores, antecipar as megatendências é fundamental para garantir competitividade e sustentabilidade.
Trago no artigo de hoje, algumas megatendências estudadas pelo Sebrae:
Transformação Tecnológica e a Era da Inteligência Artificial
A tecnologia continua sendo o principal vetor de mudanças, e a Inteligência Artificial (IA) emerge como protagonista na automação de processos, otimização de cadeias produtivas e personalização da experiência do consumidor. A IA generativa, por exemplo, não apenas melhora a produtividade, mas também redefine modelos de negócios, criando novas oportunidades e desafios éticos. Empresas que investirem em transformação digital terão maior resiliência e capacidade de adaptação às exigências do mercado.
Sustentabilidade e Descarbonização: Necessidade ou Diferencial Competitivo?
A crescente pressão por práticas sustentáveis está redefinindo padrões de consumo e produção. Governos e consumidores exigem que as empresas reduzam o consumo de carbono e adotem processos produtivos ambientalmente responsáveis. A descarbonização das cadeias produtivas e o avanço das energias renováveis representam oportunidades estratégicas, especialmente para o Brasil, que possui uma matriz energética relativamente limpa e recursos naturais abundantes.
A economia azul, que busca equilibrar crescimento econômico e conservação ambiental, ganha espaço no setor agropecuário e na indústria pesqueira. A rastreabilidade dos alimentos, impulsionada por tecnologias de blockchain também se tornará um fator essencial para a transparência e credibilidade das empresas.
Economia Global e a Nova Ordem Geopolítica
A instabilidade geopolítica e a fragmentação das relações comerciais entre grandes potências estão remodelando os fluxos de investimentos e cadeias de suprimentos. A guerra comercial entre Estados Unidos e China, a nova corrida tecnológica e a busca por segurança alimentar e energética tornam o mundo dos negócios mais complexo e imprevisível.
Para o Brasil, esse cenário abre espaço para a ampliação da exportação de commodities agrícolas, minerais e energéticas, mas também impõe desafios relacionados à dependência de insumos estrangeiros e à necessidade de agregação de valor aos produtos nacionais. A industrialização de base tecnológica será um diferencial competitivo para o país se posicionar de forma mais estratégica no comércio global.
O Novo Consumidor e a Economia da Experiência
A digitalização acelerada criou um consumidor mais exigente, informado e consciente de seu poder de escolha. O protagonismo do consumidor na era da hiper personalização exige que as marcas desenvolvam experiências únicas e envolventes. O uso de IA para prever demandas e antecipar necessidades será essencial para fidelizar clientes e gerar valor percebido.
Além disso, o bem-estar e a economia da saúde ganham relevância, influenciando hábitos de consumo e modelos de negócio. Empresas do setor de alimentação, beleza e bem-estar estão investindo em produtos mais saudáveis, sustentáveis e customizados para atender a esse novo perfil de consumidor.
E, O Brasil Está Preparado?
O Brasil enfrenta desafios estruturais, mas também possui vantagens estratégicas para se destacar na economia do futuro. O aproveitamento das megatendências exige políticas públicas alinhadas, investimentos em inovação e uma cultura empresarial focada na adaptação contínua.
Empresas que souberem interpretar esses sinais e agir com agilidade terão vantagem competitiva em um mercado dinâmico e globalizado. O futuro não espera – ele está sendo moldado agora. A pergunta que fica é: sua empresa e você estão prontos para 2025?