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Ana Maria Dalsasso Educação
É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.
Causas e consequências da falta de leitura. Por Ana Dalsasso
Por Ana Maria Dalsasso19/08/2025 15h00
Imagem/Pinterest
A leitura é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento pessoal e social de qualquer nação. No Brasil, no entanto, a falta de leitura tem se tornado um fenômeno alarmante, com implicações profundas na formação cultural, intelectual e na cidadania dos indivíduos. Para entender as causas e consequências desse cenário, é necessário abordar tanto os fatores que contribuem para a escassez de hábitos de leitura, quanto os impactos que essa ausência provoca no cidadão.
Muitas são as causas da falta de leitura, mas a ausência de políticas públicas eficazes que promovam a leitura desde a infância é um fator determinante. O incentivo à leitura nas escolas é muitas vezes negligenciado, e o currículo escolar frequentemente prioriza conteúdos que não despertam o interesse dos alunos, afastando-os dos livros.
A cultura e a mídia também desempenham um papel significativo na promoção ou na desvalorização da leitura. O consumo de entretenimento por meio de televisão e internet tende a ser mais atrativo do que a leitura. As redes sociais, por exemplo, se tornaram um espaço onde o tempo e a atenção são consumidos rapidamente, o que pode desincentivar a leitura de obras mais complexas e que demandem maior concentração.
As consequências da falta de leitura são alarmantes e afetam diretamente a formação do cidadão. O déficit no hábito de ler prejudica o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade analítica. Os indivíduos que não têm acesso a uma boa formação literária tendem a ter dificuldade em interpretar textos, o que impacta sua atuação em diversos contextos, desde o acadêmico até o profissional. A falta de leitura aumenta a intolerância e a desinformação, horizontes são tolhidos, o conhecimento é negado, aliena-se o cidadão, tornando-o massa de manobra de quem detém o poder.
A ausência de habilidades críticas gera um ciclo de apatia, onde os cidadãos não se sentem motivados a participar ativamente nas decisões que afetam suas vidas, como a política e a cidadania. Dessa forma, o Brasil carece de um eleitorado cidadão e consciente, elementos essenciais para o fortalecimento da democracia.
Professores precisam acordar para essa realidade. É preciso que se retome o hábito de leitura em nossas crianças e jovens, pois estamos formando analfabetos funcionais. Cerca de trinta por cento da população brasileira hoje não consegue compreender textos simples nem realizar operações matemáticas básicas. As novas gerações estão emburrecendo muito rapidamente. Daí a pergunta: o que será do futuro que hoje se faz?
Enquanto isso, o governo anuncia que em 2026 não serão distribuídos livros didáticos por falta de dinheiro. O que esperar de um mandatário analfabeto, cercado por um bando de irresponsáveis e individualistas que legislam em causa própria? Que país é este?
Lembrando que Monteiro Lobato escreveu: “Um país se faz com homens e livros”, enfatizando a importância tanto da educação e do conhecimento, simbolizados pelos livros, quanto da ação e participação dos cidadãos na construção de uma nação. Mas, parece que no Brasil estamos deficitários não só de livros, mas muito mais de homens de bem que pensem o futuro das novas gerações.
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Prós e contras do uso da IA. Por Ana Dalsasso
Por Ana Maria Dalsasso05/08/2025 15h30
Foto/IA
Semana anterior discorremos sobre o uso da Inteligência Artificial na comunicação: suas implicações, sua influência não apenas na comunicação interpessoal, mas também na comunicação empresarial e social. Mas, como em tudo no mundo, tem seus prós e contras, os quais tentaremos abordar neste espaço. destacando a sua relevância e as preocupações que surgem a partir desse avanço tecnológico.
Entre os prós do uso da Inteligência Artificial, destaca-se a eficiência e agilidade nos processos. A IA pode processar grandes volumes de informações em um tempo reduzido, superando a capacidade humana em tarefas repetitivas e análises de dados complexas. Isso resulta em melhorias significativas na produtividade em setores como indústria, serviços e saúde. Além disso, a IA pode contribuir para a inovação, permitindo o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções que podem beneficiar a sociedade, como diagnósticos médicos mais precisos e serviços personalizados.
Outro ponto a favor da IA é a sua capacidade de auxiliar na tomada de decisões. Sistemas baseados em IA podem analisar padrões e fornecer “insights” valiosos para empresas e organizações, facilitando escolhas estratégicas e diminuindo riscos. A automação de processos também é um aspecto positivo, uma vez que libera os trabalhadores de tarefas monótonas, permitindo que se concentrem em atividades mais criativas e de maior valor agregado.
Entretanto, o uso da Inteligência Artificial também apresenta desafios e preocupações que não podem ser ignorados. Um dos principais contras é a questão do desemprego. A automação pode levar à substituição de empregos, principalmente em setores que dependem de mão de obra manual. Isso suscita a necessidade de requalificação da força de trabalho e gera incertezas sobre o futuro profissional de milhões de pessoas.
Além disso, a utilização da IA levanta questões éticas e de privacidade. Algoritmos de reconhecimento facial e análise de dados pessoais podem ser utilizados de maneira abusiva, comprometendo a privacidade dos indivíduos. A falta de transparência nos processos de decisão da IA também é preocupante, pois pode levar a discriminações e injustiças, especialmente se os dados utilizados forem tendenciosos.
Por fim, é essencial que o desenvolvimento e a implementação da Inteligência Artificial sejam acompanhados de regulações adequadas. A promoção de um uso responsável e ético da tecnologia pode garantir que seus benefícios sejam amplamente compartilhados, minimizando os riscos associados. Resumindo, o uso da IA traz consigo uma gama de prós e contras que devem ser cuidadosamente considerados para que possamos aproveitar suas potencialidades de forma segura e justa.
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Inteligência Artificial. Por Ana Dalsasso
Por Ana Maria Dalsasso22/07/2025 13h28
Foto/Imagem criada com IA
A Inteligência Artificial(IA) tem se tornado uma presença cada vez mais significativa em diversos setores da sociedade, e sua influência na comunicação é uma das áreas que mais se destaca. Com a capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados, a IA transforma a maneira como as informações são trocadas, moldando não apenas a comunicação interpessoal, mas também a comunicação empresarial e social.
Um dos principais avanços trazidos pela IA é a automação de processos comunicativos, como o uso de robôs de bate-papo e assistentes virtuais. Esses sistemas, alimentados por algoritmos de aprendizado de máquina, são capazes de responder a perguntas, fornecer informações e resolver problemas de forma rápida e eficiente. Isso não apenas melhora a experiência do usuário, mas também libera profissionais para se concentrarem em tarefas mais complexas e criativas.
Além disso, a IA tem um papel fundamental na personalização da comunicação. Plataformas de mídia social, por exemplo, utilizam algoritmos para filtrar e direcionar conteúdos, adaptando as mensagens ao perfil e ao comportamento dos usuários. Essa abordagem aumenta a relevância das interações, mas, ao mesmo tempo, levanta questões sobre privacidade e bolhas informativas, onde os indivíduos podem estar expostos apenas a um conjunto restrito de ideias.
A análise de sentimentos é outra aplicação da IA que impacta a comunicação. Ferramentas capazes de interpretar emoções em textos, como comentários em redes sociais ou respostas a pesquisas, ajudam empresas e organizações a compreender melhor a percepção pública sobre suas marcas ou produtos. Essas informações podem ser utilizadas para aprimorar campanhas de marketing e estratégias de comunicação, tornando-as mais eficazes.
Assim sendo, a influência da IA na comunicação não é isenta de desafios. A disseminação de informações falsas é um problema crescente, exacerbado pela facilidade com que conteúdos podem ser criados e compartilhados na era digital. Algoritmos de recomendação, que priorizam conteúdos com alta taxa de engajamento muitas vezes contribuem para a propagação de informações enganosas, impactando a opinião pública e a democracia.
Por fim, é essencial destacar que a interação humana continua sendo um elemento crucial na comunicação. Apesar das inovações trazidas pela IA, a empatia e a compreensão mútuas são aspectos que as máquinas ainda não conseguem replicar plenamente. Portanto, enquanto a Inteligência Artificial oferece ferramentas poderosas para melhorar a comunicação, é fundamental que sua aplicação seja feita de maneira ética e responsável, garantindo que o elemento humano permaneça no centro das interações.
Enfim, a Inteligência Artificial apresenta uma influência transformadora na comunicação, promovendo eficiência e personalização, ao mesmo tempo que impõe desafios significativos. O futuro da comunicação dependerá da capacidade da sociedade de integrar essas tecnologias de forma que favoreçam a troca genuína de experiências e informações, preservando a autenticidade e a empatia nas relações humanas.
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Paradoxo dos nossos tempos. Por Ana Dalsasso
Por Ana Maria Dalsasso08/07/2025 14h00
Imagem/Reprodução Internet
Os tempos atuais são marcados por uma série de paradoxos que refletem as complexidades da sociedade contemporânea. Estamos vivendo uma época de avanços tecnológicos sem precedentes, mas, ao mesmo tempo, enfrentamos desafios sociais e éticos que parecem contradizer esses progressos. Neste texto, analisaremos alguns dos principais paradoxos que definem a nossa era.
Um dos paradoxos mais evidentes é a ampla conectividade proporcionada pela tecnologia em contraste com o aumento da solidão e do isolamento social. As redes sociais, embora tenham sido criadas para aproximar as pessoas, muitas vezes geram uma falsa sensação de conexão. As interações digitais frequentemente substituem encontros presenciais, resultando em um enfraquecimento das relações humanas. Assim, vivemos em um mundo onde a comunicação é instantânea, mas a empatia e o contato humano genuíno estão em declínio.
Outro paradoxo diz respeito à quantidade de informação disponível. Nunca tivemos tanto acesso a dados e conhecimento, graças à internet. Contudo, essa superabundância de informação pode levar à desinformação e à confusão. A dificuldade em filtrar fontes confiáveis faz com que as pessoas se sintam sobrecarregadas e incapazes de tomar decisões informadas. Esse cenário ressalta a necessidade de desenvolver habilidades críticas para navegar nesse mar de informações.
Além disso, o avanço na busca por soluções sustentáveis contrasta com o aumento das práticas de consumo desenfreado e desperdício. Enquanto muitos indivíduos e empresas estão conscientes da importância de preservar o meio ambiente, as pressões da economia moderna frequentemente levam a comportamentos contraditórios. O desafio consiste em equilibrar a urgência de ações sustentáveis com a realidade do consumo massivo e da exploração dos recursos naturais.
Por fim, um paradoxo importante reside na busca pela liberdade pessoal em contrapartida ao aumento do controle social. Em muitas sociedades, estamos vivendo um momento onde as pessoas anseiam por direitos e liberdades, mas, ao mesmo tempo, cada vez mais dispositivos de monitoramento e controle são implementados. Isso levanta questões sobre privacidade e liberdade individual. A liberdade de expressão é um dos pilares das sociedades democráticas, mas, paradoxalmente, está acompanhada de um crescente clamor por censura em certas plataformas. Isso levanta um dilema sobre onde traçar a linha entre proteger a sociedade e garantir a liberdade individual.
Em conclusão, são muitos os paradoxos dos tempos atuais que nos desafiam a refletir sobre as implicações de nosso estilo de vida e as escolhas que fazemos. Reconhecer essas contradições é essencial para buscar soluções que promovam um futuro equilibrado e humano, onde a tecnologia e os valores sociais coexistam de maneira harmoniosa. A compreensão desses paradoxos nos dá a oportunidade de moldar um mundo que realmente atenda às necessidades da sociedade contemporânea.