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Ana Maria Dalsasso
Educação

Ana Maria Dalsasso
É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Liberdade: Lute por Ela. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso22/04/2024 13h47

Falar de liberdade hoje no Brasil é enaltecer uma luta que vem sendo travada cotidianamente pelo cidadão para garantir seus direitos resguardados pela Constituição Brasileira, mas ameaçados pela tirania de burocratas detentores do poder que ameaçam sufocar a voz do povo.

A liberdade é direito fundamental de todo cidadão, pois é por meio dela que se desenvolve a capacidade de agir, pensar e expressar-se, buscando sua autodeterminação e realização pessoal. A Constituição Brasileira de 1988 assegura a todo cidadão a liberdade nos mais diversos aspectos: liberdade de expressão, liberdade de pensamento, liberdade de associação, liberdade de crença religiosa, dentre outros direitos fundamentais.

Tenho vivas na memória (e quem não as têm?)  as histórias contadas pelos professores sobre o herói Tiradentes que desempenhou um papel crucial na luta pela liberdade no Brasil colônia. Ele simbolizou a resistência contra a opressão colonial e a busca pela independência. Sua coragem e idealismo inspiraram outros a questionar o domínio português e a lutar por um Brasil livre. Foi executado, mas deixou um grande legado: a importância de resistir à opressão e lutar pelos direitos e liberdades de um povo. Alguma semelhança com a situação que estamos vivendo?

Exatamente no dia que relembramos a morte desse herói, o povo deu uma grande demonstração de que a semente plantada frutificou e que a tendência é reproduzir cada vez mais, pois um povo sem liberdade é um povo sem vida. Os milhares de pessoas que foram às ruas nos trouxeram a esperança de que o Brasil tem jeito, apesar dos desmandos que vêm manchando a imagem do país perante o mundo.  Hoje nada mais fica escondido. Não estamos mais no tempo de Tiradentes… As redes sociais estão aí conectando as pessoas ao mundo, formando e informando, estabelecendo ligações, partilhando interesses, trocando experiências e conhecimentos. Cabe a cada um fazer sua parte.

Nosso país é maravilhoso…Dotado das mais variadas riquezas, despertando a cobiça do mundo inteiro. Tem tudo, mas faltam pessoas que saibam trabalhar tudo o que temos em benefício do povo. Temos uma minoria de poderosos, parasitas do Estado esbanjando privilégios às custas de uma população trabalhadora, mas condenada a pagar as mais altas taxas tributárias do mundo e viver sem as condições básicas necessárias a todo ser humano: saúde, educação, segurança, e agora, sem liberdade de expressão.

É preciso que lutemos para que tenhamos nossos direitos respeitados e que se cumpram as leis.  Essa é uma busca incansável para a manutenção de nossa liberdade, que deve estar acima de qualquer sigla partidária, pois a liberdade de expressão, por lei, é irrestrita, isonômica e não-arbitrária, ou seja, igual para todos, queiramos ou não, queiram ou não os desuses da toga.

Assim sendo, não se permita ser calado, pois quando do povo for tirado o direito à voz, está decretada sua falência como ser humano.

 

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Conhecimento X Capital Humano. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso15/04/2024 16h03

Sabe-se que o conhecimento é a mola propulsora para todo e qualquer desenvolvimento. E assim o sendo, é encontrado nas mais variadas formas, evolui de maneira muito rápida, e quem não o busca incansavelmente, ficará alienado dentro de seu próprio mundo.

O mundo passou por diferentes mudanças saindo da economia tribal para a economia agrícola, indo depois para a era industrial. Chegamos ao terceiro milênio vivendo a terceira e grande revolução da história que é o desenvolvimento da economia baseado no conhecimento. Mal chegamos à era do conhecimento, emerge uma nova era: a da sabedoria. Contudo, o conhecimento é o único recurso significativo, pois é o substituto de todos os outros, mas sem sabedoria todo conhecimento é vão. Daí, afirmarmos que o conhecimento deve ser buscado de todas formas possíveis para não sermos atropelados. Com o advento da internet caíram todas as fronteiras do mundo, e quem não se adéqua às inovações ficará alienado. A informação chega até nós com mais facilidade, e temos o compromisso de usá-la a nosso favor.

Falar em conhecimento é falar de “capital humano”, que é representado pela quantidade e qualidade da informação adquirida pelos indivíduos e por eles reproduzida e aplicada no processo produtivo. A educação é a principal fonte do capital humano, pois é nela que todo cidadão busca sua evolução tanto pessoal quanto profissional. E aqui, precisamos repensar o papel das instituições de ensino, que gradativamente vêm perdendo a qualidade, formando cidadãos sem as habilidades e competências necessárias para o novo mundo.  Mas, esse é um assunto que falaremos em breve.

No novo mercado de trabalho, o capital humano passa a ser mais valorizado a cada dia, pois a organização é analisada não só pelo que produz e lucra, mas também pelo capital humano a ela agregado. É preciso que as pessoas tenham aptidão para trabalhar em equipe, sejam suscetíveis às mudanças, criativas, inovadoras, busquem o conhecimento continuamente impulsionando a empresa para o sucesso. Nesse sentido, os quatro pilares da educação devem permear o processo de ensino e aprendizagem: aprender a conhecer, aprender fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Sem isso a aprendizagem é vazia.

É preciso que se crie nas empresas a cultura de valorização do trabalhador, vendo-o como elemento gerador de eficácia e riqueza, oportunizando-o a mostrar suas habilidades e valorizando-o, pois, de cada funcionário, do mais humilde ao mais graduado, cada qual com suas especificidades, é que depende o crescimento e sucesso da empresa. Não há como negar que o único bem na empresa que não pode ser copiado são seus colaboradores, considerados ativos geradores de riqueza. É indispensável, pois que as organizações invistam na formação contínua do pessoal. Abandona-se a velha ideia de “gastos com formação de pessoal” e passa-se a usar “investimento na formação profissional”.

É preciso que, tanto empresa quanto colaborador pensem grande, ajam rápido, porque a velocidade aliada à qualidade é que fará a grande diferença diante da competitividade do mundo globalizado.

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Celebração da Vida. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso31/03/2024 10h00

Em meio a tumultos, desencantos, incertezas, desamor, violência, ausência de fé, ganância e tantos outras coisas que vêm nos roubando a paz e a esperança, chegamos a mais uma Páscoa para celebrar a passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida, das trevas para a luz. Mas, será que a humanidade está sendo fiel às lições deixadas pelo grande Mestre?

Os quarenta e seis dias que antecedem a celebração da morte e ressurreição de Jesus é o período que nos é dado para refletir, agradecer e renovar nossa fé, lembrando a importância do sacrifício por Ele feito e o amor incondicional de Deus. Quando falo em Deus, independe do credo de cada um… O importante é saber que existe um Criador, a quem devemos respeito e cuidados para com o mundo que nos deu.

Estamos vivendo tempos difíceis onde o homem, com sua ganância, está se sobrepondo a tudo, destruindo vidas, sonhos, esperanças… Cristo morreu por amor à humanidade, mas os homens não aprenderam a lição. E, se Ele voltasse à terra será que o matariam novamente? Matamos Cristo todos os dias, nas mais variadas formas, a todo momento: no próximo que deixamos de ajudar, nas pessoas que caluniamos, nas fofocas que fazemos, nas crianças que abandonamos, nas vezes que viramos as costas para quem precisa de nós, na nossa falta de coragem para denunciar uma injustiça, toda vez que nos acomodamos, quando somos fracos na fé, quando valorizamos o “ter” em detrimento do “ser”.

Contudo, Cristo continua lutando por nós e a Páscoa é uma oportunidade para fazermos uma retrospectiva em nossas vidas e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos da zona de conforto e cumprirmos nossa missão como verdadeiros cristãos. É hora de mudar hábitos, valores; exercitar a fé, a humildade, a gratidão, a caridade; valorizar mais nossas famílias; esquecer as diferenças de raça, religião, ideologias; cuidar mais de nós sem esquecer do próximo. É a oportunidade para fortalecer os laços familiares; praticar a solidariedade e compartilhar a alegria da ressurreição; refletir sobre valores como perdão, compaixão e amor ao próximo, inspirando-nos a viver de acordo com os ensinamentos deixados por Cristo há séculos.                                          

Façamos desta Páscoa o tempo para repensar nossas vidas, corrigir nossas falhas, sermos mais solidários e humanos, deixando para trás o egoísmo, a ganância, o individualismo.

Uma feliz e abençoada Pascoa a todos!

 

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CONAE. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso18/03/2024 15h52

A Conferência Nacional da Educação (CONAE) é um importante evento que reúne representantes de diversos setores ligados à educação para debater políticas, diretrizes e desafios educacionais no Brasil, visando promover reflexões, diálogos e proposições que possam contribuir para a melhoria da qualidade da educação no país, buscando a participação democrática e a construção coletiva de soluções para os problemas educacionais.

Teoricamente, essa conferência é o resultado de debates e estudos sobre a real situação da educação no país, nos níveis municipal, estadual e federal, que servirá de base para o Plano Nacional de Educação (PNE), documento que estabelece as diretrizes da educação pelos   próximos 10 anos. No entanto, não o foi.

O documento que regerá a educação brasileira no decênio 2024- 2034, que será encaminhado para aprovação do congresso,  é a maior aberração, uma afronta às famílias brasileiras, que deixarão seus filhos à mercê de uma ideologia comunista, com plano de educação discutido com entidades que nada têm a ver com educação: Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travesti, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Movimentos de Afirmação da Diversidade,  estão entre eles. Representantes de comunidades cientificas são minoria. Será o fim da educação no Brasil, a falência da família, da sociedade, da economia, dos valores que fundamentam uma sociedade civilizada. Será o empobrecimento do povo, da cultura, da civilidade. A escola será uma fábrica de analfabetos funcionais.

O documento promove o avanço da diversidade de gênero nas escolas, retira políticas ultraconservadoras como educação domiciliar, escolas cívico-militares, movimentos de Escola Sem Partido e ao agronegócio. O foco não é o aprendizado e sim a implantação de ideias que vão de encontro aos princípios conservadores da família, responsável pela formação da base social. Em resumo, o Estado toma para si o controle da educação de nossas crianças e adolescentes, esquecendo que à escola cabe o ensino, e à família, a educação.  Estamos de mal a pior; a resistência aos princípios morais e éticos cresce a cada dia em todas as áreas da vida humana. Estamos a caminho de uma educação doutrinadora que leva ao emburrecimento metódico das novas gerações.

É de conhecimento de todos que a nota geral do Brasil está entre as mais baixas do mundo nas três áreas avaliadas: leitura, matemática e ciências. Os últimos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Aluno), divulgados em janeiro, mostram o Brasil na 57ª colocação em leitura. A preocupação do CONAE deveria ser: como garantir aos alunos uma aprendizagem de qualidade na área das Linguagens, Ciências, Humanas e Matemática. Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam se apropriar de conhecimentos científicos e humanos produzidos historicamente pela sociedade para que estejam preparados para suas escolhas de vida.

O Plano Nacional de Educação será pautado em 7 eixos, mas nenhum versa sobre mudanças para a qualidade de ensino; todos com viés ideológico e eleitoreiro, objetivando a idiotização em massa, pois quando mais ignorante o povo, mais fácil a dominação.

Diante do exposto, resta-nos uma tênue esperança: que o congresso seja fiel às expectativas do povo e evite essa tragédia na educação, valendo-se do princípio: “ o PNE tem que ser uma política de Estado e não ideológica”.

 

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