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Ana Maria Dalsasso
Educação

Ana Maria Dalsasso
É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Carpe Diem. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso29/01/2024 13h41

O ser humano, por natureza, construiu através dos tempos um conceito sobre “tempo”, mas se questionado inesperadamente para conceituá-lo, aquilo que parecia tão óbvio passa a ter outra conotação, pois diante da ciência a percepção de tempo tem muitas outras interpretações. Mas, hoje aqui vamos falar sobre o tema pelo viés de como temos vivido nosso “tempo”, a partir do dia a dia, das nossas perspectivas, ou quem sabe até do pensamento que um grande cientista um dia registrou: “o tempo é o jeito que a natureza deu para não deixar que tudo acontecesse de uma vez só.”

A grande verdade é que tempo e vida se confundem. Quando nascemos já trazemos a senha do dia do retorno…. Nosso tempo aqui é finito, mas não sabemos qual a nossa cota, podendo esvair-se a qualquer momento, pois a única certeza que temos é que a morte um dia chega. A vida tem um tempo para cada um e deve ser vivido intensamente, valorizando cada segundo, pois ele não espera por ninguém. A nós cabe a administração dele para que não o vejamos passar em vão.

Quando criança ouvia muito dos adultos: “tempo é dinheiro”, mas não compreendia. Hoje sei da profundidade dessa sabedoria popular. Para termos dinheiro precisamos de tempo, mas sem esquecer que existe o tempo da vida que não há dinheiro no mundo que compre, por isso não pode ser desperdiçado. É o grande presente dado por Deus para nos tornarmos melhores, aprendendo a valorizar tudo o que nos rodeia, e passo a passo construirmos nossa história, honrando nosso compromisso com a construção de um mundo melhor para as futuras gerações.  Passar pela vida sem escrever sua história é ter vivido em vão.

É muito interessante os diferentes olhares sobre o tempo. Quando somos crianças o tempo custa passar; quando jovens o tempo passa normal; na idade adulta passa muito rápido, voando como dizemos; e na velhice o tempo logo desaparece. Por isso, é preciso valorizar cada segundo, gastando-o de forma produtiva, evitando o seu desperdício com inutilidades. É preciso viver bem o presente porque o passado é apenas memória; o futuro é a projeção que fazemos no presente, e logo será passado também. E como diziam os antigos em latim: “Carpe Diem”, viver bem, aproveitar o tempo fazendo o necessário em cada momento da vida.

Você já parou para refletir que o tempo atual parece estar passando rápido demais? Mal comemoramos as festas de final de ano já estamos entrando no mês de fevereiro. Carnaval, logo vem a páscoa, dia das mães, férias, dia da pátria, eleição, e já estaremos no final de mais um ano. E daí nos apavoramos… Meus Deus, mais ano de passado e menos um de futuro! Mas, será que o tempo está passando rápido demais, ou nós não estamos sabendo administrá-lo? Será que este mundo desenfreando e com tantas futilidades não está tomando nosso tempo sem agregar valores a nossa vida? Temos tirado tempo para olhar para nosso interior? Para nosso entorno? Como temos conduzido o tempo que Deus nos deu? O tempo é vida….E não volta. É como uma flecha: irreversível. Um segundo perdido pode enterrar sonhos acalentados durante anos.  Uma partida de futebol tem seu tempo determinado. Não alcançado o objetivo no previsto outras situações acontecem, porém, a verdade é que há um limite, pois, o resultado é inadiável… Segundos tornam-se decisivos, e eis que um chute, no último segundo, muda o que parecia impossível. Assim é a nossa vida.

Lamentavelmente poucos se dão conta da finitude do tempo, e quando se dão conta descobrem que já é tarde demais. Muitos passam a vida inteira correndo atrás de bens materiais e esquecem de viver. Vamos valorizar cada momento definindo prioridades, buscando objetivos, vivendo a vida com toda intensidade, pois ela é passageira.

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Ansiedade. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso19/01/2024 15h15

Há poucos dias escrevi sobre a importância das férias em nossas vidas, e coincidentemente comecei a leitura de um livro do renomado autor Augusto Cury, intitulado “ Ansiedade – como enfrentar o mal do século”, onde ele faz relatos interessantíssimos sobre a doença que atinge coletivamente a humanidade, das crianças aos adultos, fechando o último capítulo assim: “férias, para serem “férias” para valer, devem limpar a mente, tranquilizar a emoção, ter doses elevadas de prazer, sono, reposição de energia e descanso”.

Falo isso porque, indistintamente, todo trabalhador tem direito a férias, uma pausa para fazer o que bem quiser, desconectado de horário, compromissos, curtir a família, buscar lazer nas coisas mais simples, “descer do salto” literalmente, até virar criança, esquecendo por um curto período de tempo as preocupações. Viajar (quem pode), pescar, correr, inventar coisas, jogar conversa fora dançar, rir, enfim fazer tudo que lhe é de direito para limpar a mente e voltar energizado para o trabalho. Descanso é saúde. Mas, para se dar a esse “luxo” é preciso que o indivíduo se organize com antecedência, faça algumas economias, planeje. Sem organização não há plano que se concretize.

Toda essa introdução é para falar um pouco sobre a doença que entra silenciosamente, independente de idade, e está preocupando médicos, estudiosos, cientistas:  a ansiedade, uma condição mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As pessoas hoje sofrem tanto com ansiedade por uma combinação de fatores. O estilo de vida acelerado, a pressão social, as expectativas elevadas, a exposição constante às redes sociais, a incerteza econômica e política, a falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, juntamente com a diminuição do contato humano e o aumento das demandas da vida moderna, contribuem para o aumento dos níveis de ansiedade. Além disso, a falta de educação sobre saúde mental e o estigma associado a buscar ajuda também podem agravar o problema. É preciso reconhecer que a ansiedade não é uma fraqueza, mas sim uma resposta complexa a um ambiente desafiador.

A ansiedade pode se manifestar de diversas formas, desde preocupações persistentes e medos irracionais até ataques de pânico debilitantes. Seus efeitos não se limitam apenas ao aspecto mental, mas também afetam o bem-estar físico, influenciando a qualidade do sono, a saúde do sistema imunológico e até mesmo contribuindo para o desenvolvimento de condições crônicas. Por isso, é crucial promover a conscientização e o entendimento em relação a esse problema, buscando formas de apoio e tratamento adequados. Além disso, é importante adotar abordagens que visem a redução do estresse, a promoção da saúde mental e a criação de ambientes mais favoráveis para que as pessoas possam lidar com os desafios contemporâneos.

Conscientes de que ansiedade é um fenômeno contemporâneo ocasionado pela mudança muito rápida do mundo, pela pressão constante, a incerteza do futuro, a competição exacerbada e a conectividade digital ininterrupta, cuja tendência é só aumentar, é importante que aprendamos a lidar com ela buscando ajuda em leituras, em profissionais da saúde, praticando o autocuidado, criando formas saudáveis para viver, encontrando equilíbrio e bem-estar em um mundo cada vez mais complexo e exigente.

Sugiro aos pais, professores, jovens e adultos em geral  a leitura do livro de Augusto Cury.

 

 

 

 

 

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Felizes férias. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso04/01/2024 15h19

O descanso é de extrema importância para que possamos viver melhor, com mais saúde e disposição. É tempo de lazer para nos refazermos tanto no plano físico quanto no intelectual, pois a convivência em ambientes diferentes leva-nos a novos aprendizados, renova nossas esperanças, oxigena nosso cérebro e reaviva nossa   paixão pela vida.

As férias nos propiciam repensar nossa vida, levando-nos a uma retrospectiva sobre nossos atos, ações, prática profissional, nossos compromissos com a família, com os amigos, nossos erros, acertos, o que fizemos, o que deixamos de fazer, traçar metas buscando subsídios para encarar as mudanças que se sucedem tão rapidamente e reorganizar nosso trabalho, pois a cada dia surgem novas ideias, diferentes opções num mercado cada vez mais competitivo.

Precisamos descansar dignamente, lembrando que o tempo é um bem precioso, uma riqueza irrecuperável, porém não nos impede de ampliar nossa visão da realidade.  Precisamos ser diferentes, ter uma visão futurista, dirigir olhando o horizonte, usando o retrovisor apenas para evitar ser atropelado pelos erros do passado. Quando exercemos nosso trabalho com competência, cumplicidade, parceria, confiança somos dignos de um verdadeiro descanso, e os que nos sucederão saberão muito bem cumprir suas obrigações.

Além de serem essenciais para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, as férias contribuem para o aumento da produtividade e da criatividade, uma vez que proporcionam um afastamento temporário das rotinas estressantes e repetitivas. Ao retornar ao trabalho ou estudo após as férias, as pessoas tendem a estar mais motivadas, revitalizadas e com uma perspectiva renovada. Contudo, é importante ressaltar a importância de utilizar as férias de forma consciente, evitando o excesso de atividades estressantes ou o preenchimento do tempo livre com compromissos que não proporcionem relaxamento e descanso verdadeiros. Encontrar um equilíbrio entre momentos de atividade e de repouso é fundamental para desfrutar ao máximo desse período.

Portanto, as férias desempenham um papel crucial na promoção do bem-estar individual e coletivo, contribuindo para uma vida mais saudável, equilibrada e feliz. É essencial que as pessoas reconheçam a importância de reservar tempo para si mesmas e para suas relações interpessoais, aproveitando ao máximo os benefícios que as férias proporcionam.

FELIZES FÉRIAS A TODOS!

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Que venha 2024. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso29/12/2023 16h30

Os anos 2020, 2021, 2022, marcados pela trágica pandemia que abalou o mundo, foram divisores de águas em nossas vidas.  A cada ano que se finda uma angústia inexplicável toma conta de nós. Vivemos inseguros, medos nos rodeiam evidenciando a falta de perspectivas de paz, harmonia, amor, união e fraternidade na humanidade.

Terminamos 2022 confiantes que a pandemia faria parte do nosso passado, apesar das marcas profundas deixadas, e teríamos um 2023 diferente. Mas, o que vivenciamos está longe de ser o que sonhamos, longe dos planos que Deus nos preparou. O ano que ora finda foi atípico. Convivemos com guerras, doenças, mortes prematuras e inexplicáveis, tragédias, no mais amplo sentido da palavra, mas acima de tudo com o meio ambiente ameaçado, não só pelas queimadas, enchentes, poluição, mas pela espécie de seres humanos que o habita. Ganância, arrogância, corrupção, exploração, falta de fé, ausência de amor vêm destruindo o Planeta a cada dia que passa.

Um novo ano iniciará…. Não podemos mudar o passado, tampouco prever o futuro, mas o presente a nos pertence e é nossa responsabilidade fazê-lo diferente.  Temos competência para avaliar o que precisa ser mudado planejando metas para atuação em nosso entorno, pois as partes formarão o todo. Um novo ano se faz cotidianamente. Todo dia é dia de agir…. A vida é muito breve e não podemos deixá-la passar em vão. O tempo não nos pertence, ele é imortal. Um dia perdido na vida é irrecuperável.

Então, para celebrar a chegada de um novo ano podemos fazer uma analogia com um livro que contém 365 páginas (os dias), escrito em 52 capítulos (as semanas). Todo dia nos é dada a oportunidade de escrevermos um pouco de nossa história, lembrando que cada página virada não pode ser apagada ou reescrita. Ao final de cada semana fechamos um capítulo, e temos a oportunidade de repensar as falhas cometidas para iniciar o outro com atitudes renovadas. Ao final de cada ano trocamos de livro, isto é, traçamos novas metas (mais desafiadoras) que formarão um novo livro de nossa história. Vamos guardar as aprendizagens, as superações, os obstáculos que nos fortaleceram, tornando-nos mais sábios.

Para que erros não se repitam no ano que se iniciará, vamos nos perguntar, e com sinceridade responder: Temos lutado por nós? Cumprimos as promessas que fizemos? Aprendemos com o passado? O que realmente importa para nossa vida? Que caminhos nos levaram às conquistas? Que poder temos em nossas mãos? Qual a importância das pessoas em nossas vidas? Guardamos mágoas do passado? Estamos levando saldo negativo para o novo ano? Estamos nos permitindo ser felizes todos os dias?

Sendo assim, coloquemo-nos   num estado reflexivo para um balanço sobre tudo o que fizemos e deixamos de fazer, nossos erros e acertos, metas alcançadas e as serem traçadas… Tempo de análise e recomeço. Olhar para dentro de nós e analisar de que forma, pessoal e profissionalmente, estamos cumprindo nossa missão. Sejamos gratos pelo dom da vida deixando para trás erros cometidos, levando apenas os aprendizados e o compromisso de começar um novo ano renovados e cheios de esperança. Viver a paz, o amor, sonhar com uma nova realidade e correr atrás de nossos sonhos.

Enquanto nos preparamos para embarcar nessa jornada, devemos lembrar que nem tudo está sob nosso controle. Haverá desafios, mas também oportunidades para crescimento e aprendizado. Olhemos para frente com esperança e determinação, mantendo a mentalidade aberta, adaptável e resiliente. Que todo dia seja ano novo!

Feliz 2024 aos leitores, amigos e parceiros de caminhada!

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