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BLOG
Vanesa Bagio Mente em Foco
Psicóloga, empreendedora e especialista em saúde mental.
Vanesa Bagio é uma psicóloga apaixonada por desenvolvimento humano, dedicando sua carreira através de orientações para o autodesenvolvimento, auxiliando pessoas a descobrirem seu potencial e encontrar o equilíbrio emocional, com ampla experiência em atendimentos individualizado, familiares e casais, presencial e online, vêm transformado a vida de pessoas no Brasil e também no exterior.
Com formação em psicologia e especialização em diversas áreas, suas abordagens psicoterapêuticas combinam com técnicas, métodos criativos e dinâmicas psicológicas inovadoras, promovendo principalmente o controle da ansiedade.
Além de seu trabalho clínico, Vanesa possui mais de 10 anos de vivência na área de Recursos Humanos, o que lhe confere conhecimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo corporativo, atuando nas empresas em Recrutamento e Seleção, palestras, workshops e conteúdo educacional. Seu objetivo é capacitar as pessoas para superar desafios emocionais, promover a inteligência emocional, relacionamentos saudáveis e alcançar uma vida significativa.
Muito ativa na sociedade, além das especialidades, também é Practitioner em Programação Neurolinguística – PNL
Entre o medo e a esperança: A jornada emocional após o diagnóstico de câncer. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio14/10/2025 15h00
Foto/Divulgação
Ninguém está preparado emocionalmente para ouvir a palavra “câncer”. Ela chega como um desafio, adia planos, reorganiza rotinas e silencia até o que antes parecia urgente. Há quem reaja com coragem, há quem paralise e ambos estão certos, pois somos seres humanos. O corpo adoece, mas é a mente quem precisa aprender a respirar de novo.
O diagnóstico de câncer não é apenas uma notícia médica; é um abalo emocional profundo. Ele toca o medo da perda, a sensação de que tudo acabou e, muitas vezes, desperta feridas antigas: o controle sobre o que não se pode mudar, a culpa pelo que se acha que “poderia ter feito diferente”, ou o medo de ser um peso para quem se ama.
Nessas horas, cuidar da saúde mental é sobrevivência emocional. É o que permite que o paciente atravesse o tratamento com dignidade, que chore sem vergonha, que aceite ajuda sem se sentir fraco. A psicologia mostra que a mente humana busca sentido mesmo no caos. E quando o corpo pede pausa, a alma pede escuta.
Por isso, estar com alguém que saiba ouvir, compreender e não julgar faz diferença. Um psicólogo, um grupo de apoio, ou até uma boa conversa em silêncio, tudo o que oferece presença é cura. Cuidar da mente durante o tratamento é um ato de resistência. É o que transforma o medo em cuidado, o cansaço em pausa e a dor em aprendizado.
Porque o câncer pode alterar trajetórias, mas não apaga a essência de quem se é. O tratamento médico cuida do corpo. Mas é o cuidado emocional que sustenta a esperança quando bem nutrida, tem força de cura.
Fique bem!
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
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Top 10 habilidades do futuro: por que a Inteligência Emocional lidera a lista? Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio10/07/2025 14h30
Foto/Ilustrativa
Vivemos uma era marcada por transformações velozes, exigências complexas e relações humanas cada vez mais desafiadoras. Analisando esse contexto, torna-se evidente que habilidades técnicas, por si só, já não sustentam carreiras sólidas. A verdadeira competência que diferencia, sustenta e projeta o profissional do presente e do futuro é, sem dúvida, a Inteligência Emocional.
A partir da minha experiência clínica e organizacional, observo diariamente os impactos da precocidade emocional nos ambientes de trabalho. Profissionais brilhantes, com vasto conhecimento técnico, mas que sucumbem diante de frustrações, conflitos interpessoais ou mudanças inesperadas. O resultado é um ambiente adoecido, lideranças frágeis e sem gestão e equipes com baixa resiliência.
Saber nomear emoções, conter impulsos, comunicar com sensibilidade e manter o equilíbrio diante do caos não é mais um diferencial: é um requisito.
Inteligência Emocional não é dom, é construção. E esse processo exige consciência de si, escuta ativa e disponibilidade para rever crenças, padrões e atitudes. Quem se dedica a esse desenvolvimento, amplia sua capacidade de liderar, de influenciar positivamente e de se adaptar com sabedoria às complexidades do mundo contemporâneo.
Em um mercado cada vez mais automatizado, a humanidade se torna o diferencial. E, nesse contexto, a inteligência emocional não é apenas uma habilidade, é um pilar.
Fique bem!
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O filtro da perfeição está adoecendo uma geração: quantas versões você criou para caber nas expectativas? Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio26/06/2025 15h00
Imagem/ IA
Hoje, quase ninguém acorda e mostra a cara lavada da vida. Antes mesmo do café, muita gente já aplicou um filtro no rosto, outras vezes no comportamento. A busca pelo ângulo perfeito, pela luz certa, pela legenda impactante, essa é a rotina real de muitas pessoas doentes emocionalmente.
Vivemos em uma era em que a autoimagem virou performance, onde a espontaneidade, a essência humana foi engavetada. A cada filtro aplicado, muitas vezes, é uma camada de insegurança que está sendo escondida. E o mais perigoso: isso parece normal, mas não é.
Por trás de sorrisos congelados e peles sem poros, há: autoexigência extrema, medo de rejeição, ansiedade social, autocrítica exagerada.
Nos tornamos produtores da nossa imagem e esquecemos de viver a nossa essência. A cada versão que você cria para caber em uma expectativa, se afasta completamente de si.
E essa distância está cobrando um preço: esgotamento emocional, comparação tóxica, autoestima frágil e aquela sensação constante de “não sou o suficiente”, mesmo quando tudo parece estar indo bem.
A boa notícia é podemos reverter isso, com uma cura chamada: mundo real.
Para desenvolver autoaceitação e presença real você precisa praticar: poste algo real. Um pensamento, uma foto sem edição, um momento comum. Deixe que as pessoas vejam sua humanidade. Perceba como fala consigo. A autocrítica precisa ceder espaço à autocompaixão. Faça pausas conscientes das redes. Vá viver. De verdade. Sua história é única. Sua jornada tem beleza mesmo nos tropeços.
Você não precisa performar perfeição para ser amado(a). Você não precisa editar sua essência para ser aceito(a).
A geração mais conectada da história também é uma das mais solitárias e ansiosas. E talvez isso esteja ligado a essa mania de só mostrar o que é bonito, leve e vendável.
Vamos respirar juntos? Voltar para dentro? Trocar o filtro pela verdade? A versão mais bonita de você viver o agora a vida verdadeira.
Fique bem!
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Fugir de si virou um hábito: como o celular se tornou um anestésico emocional. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio18/06/2025 13h00
Foto/Freepik
O uso excessivo da tecnologia tem revelado algo mais profundo: a dificuldade de lidar com as próprias emoções e o mais grave: o celular se tornou uma fuga silenciosa do mundo interior.
Agora lhe convido a olhar ao seu redor. Você já percebeu como, ao menor sinal de desconforto, estresse ou tédio, muitas pessoas recorrem imediatamente ao celular?
Esse gesto aparentemente inofensivo pode estar escondendo um padrão emocional mais delicado: o hábito de fugir de si mesmo. A cada rolagem no feed, a cada vídeo assistido sem atenção, vamos anestesiando sentimentos que não conseguimos ou não queremos enfrentar. Chamo de fuga emocional.
Nos atendimentos clínicos e nas observações do cotidiano, é cada vez mais comum ver a tecnologia sendo usada como um “analgésico emocional”. Em vez de nos conectarmos com o que realmente estamos sentindo, buscamos distrações rápidas para silenciar o incômodo interior.
Tristeza, frustração, ansiedade, solidão, sentimentos naturais da experiência humana. Mas que, na falta de espaço para serem acolhidos, acabam sendo abafados por estímulos constantes. O resultado? Uma geração que sabe muito sobre o mundo, mas pouco sobre si mesma.
O uso do celular em si não é o problema. A tecnologia é uma ferramenta valiosa, desde que usada com consciência. O perigo está em usá-la como válvula de escape constante, substituindo o enfrentamento emocional por um clique.
Fugir de si tem um custo silencioso: a desconexão com a própria identidade. Perdemos a oportunidade de escutar o que nosso corpo, nossa mente e nosso coração querem nos dizer. E quando não ouvimos, os sintomas aparecem: insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração e até quadros mais graves de ansiedade ou depressão.
Lhe convido a ficar consigo mesmo, sem distrações, sem telas, sem fuga. No começo pode gerar desconforto, mas com o tempo se transforma em força. É nesse espaço silencioso que nasce o autoconhecimento, a clareza e a verdadeira liberdade emocional.
Desconectar para reconectar não é sobre excluir a tecnologia da vida, mas sobre retomar o protagonismo sobre ela. Aprender a fazer pausas conscientes. Respirar antes de abrir um aplicativo. Se permitir sentir, sem julgamento, aquilo que vem à tona.
Afinal, liberdade emocional é poder estar com você mesmo, sem precisar fugir.
Fique bem!
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