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Ana Maria Dalsasso
Educação

Ana Maria Dalsasso
É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

CONAE. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso18/03/2024 15h52

A Conferência Nacional da Educação (CONAE) é um importante evento que reúne representantes de diversos setores ligados à educação para debater políticas, diretrizes e desafios educacionais no Brasil, visando promover reflexões, diálogos e proposições que possam contribuir para a melhoria da qualidade da educação no país, buscando a participação democrática e a construção coletiva de soluções para os problemas educacionais.

Teoricamente, essa conferência é o resultado de debates e estudos sobre a real situação da educação no país, nos níveis municipal, estadual e federal, que servirá de base para o Plano Nacional de Educação (PNE), documento que estabelece as diretrizes da educação pelos   próximos 10 anos. No entanto, não o foi.

O documento que regerá a educação brasileira no decênio 2024- 2034, que será encaminhado para aprovação do congresso,  é a maior aberração, uma afronta às famílias brasileiras, que deixarão seus filhos à mercê de uma ideologia comunista, com plano de educação discutido com entidades que nada têm a ver com educação: Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travesti, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Movimentos de Afirmação da Diversidade,  estão entre eles. Representantes de comunidades cientificas são minoria. Será o fim da educação no Brasil, a falência da família, da sociedade, da economia, dos valores que fundamentam uma sociedade civilizada. Será o empobrecimento do povo, da cultura, da civilidade. A escola será uma fábrica de analfabetos funcionais.

O documento promove o avanço da diversidade de gênero nas escolas, retira políticas ultraconservadoras como educação domiciliar, escolas cívico-militares, movimentos de Escola Sem Partido e ao agronegócio. O foco não é o aprendizado e sim a implantação de ideias que vão de encontro aos princípios conservadores da família, responsável pela formação da base social. Em resumo, o Estado toma para si o controle da educação de nossas crianças e adolescentes, esquecendo que à escola cabe o ensino, e à família, a educação.  Estamos de mal a pior; a resistência aos princípios morais e éticos cresce a cada dia em todas as áreas da vida humana. Estamos a caminho de uma educação doutrinadora que leva ao emburrecimento metódico das novas gerações.

É de conhecimento de todos que a nota geral do Brasil está entre as mais baixas do mundo nas três áreas avaliadas: leitura, matemática e ciências. Os últimos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Aluno), divulgados em janeiro, mostram o Brasil na 57ª colocação em leitura. A preocupação do CONAE deveria ser: como garantir aos alunos uma aprendizagem de qualidade na área das Linguagens, Ciências, Humanas e Matemática. Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam se apropriar de conhecimentos científicos e humanos produzidos historicamente pela sociedade para que estejam preparados para suas escolhas de vida.

O Plano Nacional de Educação será pautado em 7 eixos, mas nenhum versa sobre mudanças para a qualidade de ensino; todos com viés ideológico e eleitoreiro, objetivando a idiotização em massa, pois quando mais ignorante o povo, mais fácil a dominação.

Diante do exposto, resta-nos uma tênue esperança: que o congresso seja fiel às expectativas do povo e evite essa tragédia na educação, valendo-se do princípio: “ o PNE tem que ser uma política de Estado e não ideológica”.

 

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Mulher. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso11/03/2024 15h00

 Minha coluna desta semana é dedicada a todas as mulheres: menina, adolescente, jovem, madura, esposa, mãe, avó, namorada, profissional, companheira, ser humano maravilhoso, que veio ao mundo com a responsabilidade de expandir a espécie humana.

Lindas mensagens circulam nas redes sociais e nos meios de comunicação em geral exaltando-as como a obra mais fantástica entre todas as criações de Deus. Tudo muito lindo… Mas, como diz o velho provérbio “nem tudo que reluz é ouro”, faz-se necessário avaliar em que condições vive hoje grande parte das mulheres no mundo inteiro? Pergunta-se: existem motivos para comemoração? Claro que sim, mas é preciso aproveitar este momento tão oportuno para refletir sobre a real situação da vivência delas, porque o real está muito aquém do ideal, apesar das grandes conquistas realizadas. É hora para refletir e analisar o que pode e precisa ser mudado para uma convivência mais harmônica e feliz deste ser humano criado por Deus com a nobre missão de ser mulher.

 Mas, deixando o romantismo de lado, vamos refletir o momento atual do país em relação a vários aspectos que, de forma direta, impactam  a vida da mulher, figura cantada em versos e prosas, mas grande parte delas vive um inferno real.

Comecemos pelo abuso sexual infantil na Ilha de Marajó. Se as provas não existissem, juraríamos que tal infâmia não estaria acontecendo sob os olhares das autoridades do país.  Que razões tem uma mãe para comemorar o dia da mulher se entrega suas crianças à prostituição? Qual o sentimento, como mulher, da menina submetida a essa exploração? O que pensa sobre os filhos que terá futuramente? Terão o mesmo destino dela? Que futuro a espera? A pureza e a inocência da criança não permitem que ela calcule a dimensão dos danos em sua vida.

Outro assunto que toma conta do país é a descriminalização das drogas. A quem afeta isso diretamente? A MULHER…. Qual mãe tem um filho viciado e é feliz? Façam uma pesquisa entre as mulheres mães e perguntem a elas o sofrimento que as domina. Um viciado afeta a família toda, mas quem mais sofre é a mãe. No entanto, estamos vivendo uma era em que somos sufocados pela imposição de um sistema bruto comandado por tiranos, que cerceiam nossos direitos pela imposição de leis inadmissíveis.

Outra situação, talvez a mais grave: a descriminalização do aborto, com exceção dos casos previstos em lei, é uma afronta à família, um desrespeito às leis de Deus, um assassinato em massa. Será um verdadeiro massacre com seres indefesos… Aqui questiono: que mulher é esta que tem a coragem e a capacidade de decidir sobre um ser indefeso, gerado no mais sagrado espaço de seu corpo? Há quem defenda a ideia de que a mulher é dona do seu corpo e tem direito de escolher o que melhor lhe convém. Por que não evitou a gravidez?  Terá o direito de matar uma vida que depende dela por um determinado tempo? Ambos têm direitos iguais. Assuma sua responsabilidade, mulher. Não seja covarde!

Não menos grave e cresce assustadoramente o feminicídio.  Diariamente no Brasil centenas de mulheres sofrem algum tipo de violência: física, verbal, moral, profissional…. Pela sensibilidade própria da natureza feminina a agressão, independente da forma, produz cicatrizes no coração da mulher, marcando-a para sempre. Na maioria das vezes, antes de ser assassinada a mulher já passou por todo o ciclo de violência.

Lamentavelmente, vivemos numa sociedade hipócrita   que esquece que a mulher é um ser de valor inestimável e fundamental na sociedade, pois transita em todas as áreas, desde a família até as mais diversificadas atividades, das mais simples às mais complexas, enfrentando desafios, rompendo barreiras, derrubando preconceitos pela força, sabedoria e resiliência.

MEUS PARABÉNS A TODAS AS MULHERES…   Lembrem-se: todos os dias do ano são dias teus.  Nunca se esqueçam do valor único e especial que têm, e que cada passo dado na vida seja um reflexo do potencial ilimitado que Deus deu a cada uma. Não se deixe aniquilar!

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Quaresma. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso19/02/2024 14h59

A festa do “pode tudo” acabou. Inicia-se agora, com a celebração da quarta-feira de cinzas, um período especial no calendário litúrgico cristão, a Quaresma, tempo de reflexão, penitência e renovação espiritual para os fiéis.

É um período de quarenta e seis dias até a ressurreição do Senhor. É chamado de quaresma que, ao contrário do que muita gente pensa, não é para reparar os erros cometidos no carnaval, mas sim para reconhecer nossas limitações, compreender a necessidade de mudança de vida, refletir que a vida é efêmera e é nada diante da morte que um dia chegará implacavelmente. É um período de penitência e de renovação espiritual, no qual somos chamados a nos desprender do supérfluo,  praticar a caridade e  cultivar uma vida de maior proximidade com o Divino.

O gesto simbólico de receber as cinzas lembra a transitoriedade da existência humana, a busca pela purificação da alma, a necessidade de arrependimento, a importância da humildade e reconciliação com Deus e o próximo. É um momento de introspecção, arrependimento e preparação para a Páscoa. Um convite para olhar para dentro de nós, reconhecer nossas fragilidades. Não é apenas mais um dia no calendário, mas uma oportunidade de crescimento pessoal e espiritual, um convite à transformação interior e à busca por uma vida mais plena e significativa. Tempo de reconhecer nossa condição de seres mortais e pecadores.

É necessário que compreendamos com profundidade o significado deste tempo porque é o momento de avaliarmos nossas ações e atitudes passadas e presentes, corrigindo os erros, buscando sempre a vivência no Senhor. É estar consciente que tudo neste mundo é passageiro e precisamos viver da melhor forma possível mantendo um bom relacionamento, imprimindo nossa marca com responsabilidade e comprometimento para que façamos jus ao dom da vida que nos foi dada por Deus. É preciso que cultivemos a humildade, a caridade, o respeito, a paz, o respeito, a igualdade, o amor ao próximo, lições incessantemente pregadas por Cristo. Será que somos dignos do sacrifício feito por Cristo, morrendo na cruz para nos salvar?

Somos caminhantes e às vezes erramos, tropeçamos, pecamos, mas este período é uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos da zona de conforto e cumprirmos nossa missão de verdadeiros cristãos. Façamos, pois deste tempo de quaresma um tempo de encontro com Deus para que sejamos e façamos os outros felizes. Sejamos diferentes!

 

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Carnaval. Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso10/02/2024 10h08

O Carnaval, uma das festas mais celebradas em todo o mundo, é conhecido por sua energia contagiante, desfiles coloridos e músicas vibrantes. No entanto, por trás de toda essa exuberância, existem prós e contras que merecem nossa atenção.

Já vivemos tempos em que o carnaval era um campo fértil para a expressão artística, seja através de desfiles de escolas de samba, blocos de rua, fantasias criativas ou manifestações culturais diversas, promovendo a criatividade e a expressão individual e coletiva. Nos últimos tempos temos assistido uma versão muito adversa à ideal.

Talvez minha visão em relação ao assunto vá de encontro à de muitos. No entanto, a cada ano que passa mais reafirmo minha opinião. Reconheço ser uma festa brasileira tradicional, adorada por muitos, indiferente para outros, pois diferente de tempos passados, o carnaval hoje é uma verdadeira aberração humana, um verdadeiro espetáculo de obscenidade pela irresponsabilidade de pessoas que acabam levando ao mundo uma imagem deplorável do nosso país.

O que hoje se vê é libertinagem, é promiscuidade, drogas, sexo, uma verdadeira degradação do ser humano, um mau exemplo para a sociedade, atitudes que nos colocam perante o mundo como um povo promíscuo, hipócrita, ignorante que se preocupa com futilidades e fica indiferente aos problemas mais sérios pelos quais o país está passando. Teríamos, como verdadeiros patriotas, motivos para parar o país por cinco dias para festejar não se sabe o quê?

Há o argumento de que o carnaval movimenta a economia, mas será que o custo-benefício é compensador? Não conheço nenhuma pesquisa que comprove: o gasto de energia, o consumo de água, as toneladas de lixo lançada no meio ambiente, dinheiro público investido, gastos com a limpeza das cidades, com infraestrutura etc.

Pergunta-se ainda, se não tivesse carnaval: Quantos crimes teriam sido evitados? Quantas crianças e adolescentes não seriam explorados sexualmente? Quantos hospitais deixariam de disponibilizar espaços e medicamento para curar bebedeiras e atender vítimas de acidentes de trânsito causados por inconsequentes?  Quantos policiais poderiam ser colocados a mais nas ruas para evitar assaltos, assassinatos de inocentes, fuga de bandidos das cadeias? Quanto os cofres públicos (dinheiro nosso) poderiam investir para o bem-estar da sociedade?

No carnaval o número de mortes de inocentes nas estradas bate recorde por causa do álcool, drogas e irresponsabilidade na direção.  É um período de incentivo à imoralidade, desrespeito à figura da mulher, exploração sexual, adultério, brigas, proliferação de doenças, gravidez indesejada, aborto, estupro, consumo excessivo de drogas, depredação de patrimônio público, corrupção…

O Brasil tem hoje milhões de desempregados, escolas aos pedaços, hospitais sem assistência, famílias passando fome, cadeias superlotadas, bandidos aos montes nas ruas, justiça falha, impunidade, políticos corruptos…. É difícil entender como a população consegue num piscar de olhos, esquecer-se de tudo e mergulhar numa festa desenfreada, como se nada estivesse acontecendo.

 Respeito os adeptos, também já o fui, mas é preciso se considerar maneiras de minimizar os impactos negativos, garantir a segurança de todos os participantes e preservar o meio ambiente. Se abordados de forma responsável, os benefícios culturais e econômicos do Carnaval podem ser amplamente desfrutados por todos, mas no Brasil isso é utopia…

 Assim, alheio tudo, o povo continua feliz, porque na terra do carnaval e do futebol, “ao povo basta “pão e circo”, como dizia o Imperador de Roma.

*Artigo reeditado

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