O sabotador desse artigo é SER JULGADOR.

Um dos grandes desafios que tenho dentro das empresas e de suas equipes. Apontar “o dedo” para o outro, seja ele parceiro de equipe, colega de área, líder ou liderado, como se você estivesse sempre certo e outro, seja ele quem for, sempre errado.

Todos sabemos que cada um de nós vê o mundo do seu jeito, do seu ponto de vista, e erroneamente na maioria das vezes, encontramos erros e defeitos nas outras pessoas e esquecemos de enxergar os nossos.

Costumo dizer nas sessões de coaching, mentoria e nos treinamentos corporativos, que apontar, identificar, enumerar os erros, as dificuldades e os enganos das outras pessoas é muito fácil e fazemos isso com maestria e, às vezes, infelizmente, até com prazer.

Mas, nos olharmos em um espelho, apontar o dedo para nós mesmos e fazer uma lista dos nossos defeitos, dos nossos problemas de relacionamento, pessoal e profissional, das nossas dificuldades de entendimento e superação, dos nossos erros e enganos, é algo tremendamente difícil e poucas pessoas conseguem fazer.

Eu pergunto, se é tão fácil apontar o dedo e julgar o outro, qual a dificuldade em fazermos conosco? Se nos conhecemos tão bem, não seria muito mais fácil enxergar as nossas maiores dificuldades e solucioná-las?

Ou, vamos aprofundar mais ainda. Porque não perguntamos aos nossos melhores amigos, colegas, líderes ou liderados, onde podemos melhorar? Qual o tamanho e a força do medo que sentimos de nos expor e ouvir aquilo que não queremos?

Ouvi certa vez em uma palestra, a seguinte história:

Um grupo de trabalho de uma empresa em Israel, recebeu uma demanda. Tinham prazo para a entrega. O líder/gestor, reuniu a equipe, repassou o trabalho e delegou as tarefas adequadas para cada um do time. Fizeram o planejamento em conjunto e começaram a trabalhar.

Em um determinado momento quase no meio do prazo final, uma das pessoas da equipe identificou um problema. Em uma determinada situação, um dos membros do time ou o setor responsável por uma das tarefas, cometeu um erro. Esse erro impactava diretamente na continuidade e na qualidade da entrega final.

O líder/gestor, não pensou duas vezes. Pediu que todos parassem imediatamente o que estavam fazendo, se empenhassem em descobrir exatamente o que estava errado, em que ponto o erro foi cometido e o que precisavam fazer para solucionar o mais rápido possível para retomarem o projeto e recuperarem o tempo perdido.

Todas as pessoas da equipe, sem exceção, revisaram o que tinham feito até o momento, encontraram o erro, conversaram para encontrar a melhor solução, resolveram o problema e retomaram suas tarefas com empenho e engajamento para entregarem a demanda no prazo e com a melhor qualidade.

O mais interessante é que em momento algum, nenhum membro do time se preocupou em identificar quem tinha errado e, muito menos, culparam alguém pelo equívoco. O líder/gestor orientou que após o projeto finalizado e entregue, iriam repassar todos os tópicos e identificar quem errou, mas não para punir, mas sim para evitar que esse erro voltasse a acontecer em alguma outra entrega.

A preocupação não era saber quem errou, mas entender por que alguém errou e como poderiam solucionar isso. Um verdadeiro exemplo de “Trabalho em equipe”.

Lembrem-se:

Apontar o erro do outro é fácil, o difícil é enxergar e admitir os nossos próprios erros.

Mas se perceberem que estão apontando mais o dedo para os outros do que para vocês mesmos, já é um sinal de que entenderam que precisam mudar e melhorar suas atitudes.

Na percam na próxima semana, a última parte do assunto sobre sabotadores.

Desperte sua atenção para identificar seus sabotadores e o que precisa fazer para eliminá-los da sua vida.

Até a próxima.

O sabotador desse artigo é a BAIXA AUTOESTIMA.

Mais um ponto que também vejo muito nos processos de coaching que atendo.

A baixa autoestima é um sentimento associado à insegurança que pode afetar a rotina, as relações com amigos e família, a saúde e até oportunidades de crescimento pessoal.

A autoestima é basicamente a maneira como a gente se enxerga. Ela é formada por um conjunto de crenças, sensações, sentimentos e opiniões que mantemos sobre nós.

Para muitas pessoas é um pouco difícil construir e manter uma visão positiva do que somos e do que somos capazes.

Algumas pessoas não gostam das suas aparências; outras do jeito de ser; muitas não gostam do que fazem pessoal e profissionalmente, outras de onde moram etc. E, consequentemente, não conseguem cuidar de si como deveriam.

Nem sempre percebemos os sinais e as maneiras que a baixa autoestima pode se manifestar.

Uma delas é a falta de confiança, pois se não nos achamos merecedores, provavelmente não teremos confiança para encarar e superar desafios, seja na vida pessoal ou profissional.

Outro ponto que faz parte da baixa autoestima, são as reclamações constantes, pois é mais fácil reclamar, do que ter atitude de enfrentar e solucionar os problemas. Achamos defeitos em tudo, mesmo nas situações positivas. E isso, não apenas afasta as pessoas que não gostam de conviver com pessoas negativas, mas fortalece as nossas crenças negativas.

O medo também é outro fator determinante. Seja o de enfrentar desafios ou o medo da rejeição. Ter medo antes de algo acontecer, só irá dificultar nosso caminho de prosperidade e evolução. Antes de começar a agir, já temos a certeza de que não conseguiremos, de que não dará certo.

E assim, nos cobramos demais. Se temos medo e insegurança, sentimos que não vamos atingir nossas metas, objetivos e sonhos. Temos dificuldade de aceitar e perceber que somos imperfeitos, igual a milhões de outras pessoas, e entramos num ciclo de perfeccionismo exacerbado.

Com isso vem as derrotas, frustações e decepções. Deixamos de lado os nossos cuidados pessoais. Forçando os limites físicos, emocionais e psicológicos, esquecemos de que precisamos estar bem para executarmos nossas tarefas e atividades corriqueiras.

A consequência é a autopunição, que pode ser desde a alimentação básica até se negar algo que a gente queira muito e até desvalorizar as nossas conquistas, achando que sempre seremos fracassados em tudo o que fizermos.

Por isso, é mais do que necessário acreditarmos que não podemos enxergar a nossa personalidade e nossas perspectivas, sob uma luz negativa.

Precisamos acreditar e confiar que podemos mudar comportamentos, atitudes e principalmente, a maneira como enxergamos os problemas e as dificuldades. É um trabalho longo, contínuo e nem sempre conseguimos fazer isso sozinhos. Muitas vezes o acompanhamento e apoio de um profissional se faz necessário para nos orientar e fortalecer o que temos de bom e positivo.

Devemos descobrir quais são as nossas qualidades e usá-las para o nosso desenvolvimento. Parar de pensar mal e negativamente. Despertar emoções intensas e memórias que nos reprimiram por muitos anos e converter essa energia de uma maneira efetiva para elevar nossa autoestima.

Podemos fazer tratamentos, terapias para autoconhecimento, mas o fundamental é saber enxergar se passamos por alguma situação que possa prejudicar nossa evolução. Portanto, cuidar da nossa saúde física e mental é essencial para termos uma vida saudável e produtiva.

Na percam na próxima semana, a continuação do assunto sobre sabotadores.

Desperte sua atenção para identificar seus sabotadores e o que precisa fazer para eliminá-los da sua vida.

Até a próxima.

Os sabotadores desse artigo são a AUTOEXIGÊNCIA e o PERFECCIONISMO.

Dois pontos que vejo muito nos treinamentos corporativos e nos processos de coaching que faço.

É um desafio grande para os departamentos de RH das empresas que precisam treinar, aprimorar e engajar suas equipes e de muitas pessoas que querem entender e aprender como encontrarem as melhores opções para sua evolução.

Para muitas pessoas é um processo natural, querer sempre mais, aprender, se desenvolver, evoluir, conquistar reconhecimento, promoções, convites de outras empresas etc.

O meio corporativo e o mundo de uma forma geral, estimula isso com novas oportunidades e objetivos para sermos a nossa Melhor Versão!

Isso é um dos pontos que apresento nos meus treinamentos e palestras para desenvolver pessoas, equipes e gestores para um rendimento de alta performance.

Mas, quando tudo isso, ao invés de ser “estímulo”, é uma “cobrança”, será que estamos prontos e preparados para enfrentarmos essas situações de pressão excessiva?

Algumas empresas “estimulam” que sejamos superprodutivos, criam “competições internas” para sermos melhores e mais produtivos que nossos colegas, deixando claro nas entrelinhas, que os “melhores”, e portanto, potenciais merecedores de promoções, são aqueles que chegam mais cedo, ficam até mais tarde, trabalham aos finais de semana etc.

Quando a gente se compara com outras pessoas, realizadas pessoal e profissionalmente, nos colocamos numa cobrança maior ainda. Alguns se sentem “pequenos”, não merecedores, profissionais de baixa qualidade, com falta de empenho, engajamento e por aí vai.

Um bom planejamento é necessário para atingirmos nossos objetivos e sonhos, para nos sentirmos realizados. Esse plano de trabalho deve ter o passo a passo e devemos acompanhar nossa evolução de acordo com o objetivo que queremos alcançar em cada etapa do nosso projeto.

Precisamos colocar metas alcançáveis, tangíveis; para valorizarmos cada avanço, cada conquista; comemorarmos cada passo adiante para acompanhar a nossa evolução, melhorar a autoestima, nossa determinação e engajamento e consequentemente, nos motivarmos.

Para que isso aconteça de forma natural dentro das nossas possibilidades, devemos ter consciência plena do quanto podemos exigir e esperar da nossa capacidade e competência.

Aprendizados contínuos são essenciais para nossa evolução. Treinamentos, palestras, cursos presenciais e/ou online, processos de coaching etc. Cada um vai encontrar a melhor maneira de aprimorar seu potencial e ser a sua Melhor Versão!

O perfeccionismo geralmente é um complicador eficaz para atrapalhar nossa evolução e constância de desenvolvimento positivo.

Mas como assim? Ser perfeccionista não é bom, por que seremos sempre atenciosos com o nosso trabalho e entregaremos sempre o melhor?

Nem sempre, caro amigo leitor, nem sempre.

Muitas vezes, ser perfeccionista, atrasa nosso trabalho e consequentemente nossa entrega e isso compromete a qualidade dos nossos serviços e/ou da empresa que trabalhamos.

Em muitos casos, existem maneiras mais simples, práticas, rápidas e objetivas de se executar cada demanda, e isso é um diferencial importantíssimo para a entrega dos nossos projetos porque envolve economia de tempo, pessoas empenhadas e material.

O importante nesses casos, é sabermos quais as melhores opções e soluções para cada caso.

É claro que existem funções e profissões, que a perfeição e preocupação em fazer o melhor possível dentro das condições que você tem no momento, são fundamentais para termos sucesso.

Em um possível caso cirúrgico, nós sempre iremos preferir, desde que a gente tenha condições, sermos operados em um hospital referência com uma equipe médica altamente preparada, com profissionais competentes, muito bem treinados e capacitados em equipamentos de última geração, para que o nosso risco seja zero ou o menor possível.

Esses casos são as exceções onde o “perfeccionismo”, mais conhecidos como precisão, perfeição, comprometimento e eficácia do trabalho, são fundamentais para o sucesso ser alcançado.

Nem sempre, caro amigo leitor, nem sempre.

Muitas vezes, ser perfeccionista, atrasa nosso trabalho e consequentemente nossa entrega e isso compromete a qualidade dos nossos serviços e/ou da empresa que trabalhamos

Os perfeccionistas não aceitam errar, se culpam de maneira excessiva, são autocríticos, extremamente exigentes, geralmente não se sentem satisfeitos com suas conquistas.

São vítimas frequentes de transtornos de ansiedade, depressão e crises de pânico por excesso de preocupação em tudo que fazem, além de possuírem pouca tolerância com as frustações.

Existem tratamentos ​​e várias terapias que nos ajudam. Portanto, cuidar da nossa saúde física e mental é essencial para termos uma vida saudável e produtiva.

Na percam na próxima semana, a continuação do assunto sobre sabotadores.

Desperte sua atenção para identificar seus sabotadores e o que precisa fazer para eliminá-los da sua vida.

Até a próxima.

Se você está lendo esse artigo e ficou com alguma dúvida, volte aos dois artigos anteriores dessa série de sabotadores que atrapalham nossa vida pessoal e profissional.

O sabotador de hoje é a ANSIEDADE.

Uma emoção que está presente em todos os seres humanos e em muitos animais também. Geralmente enxergamos a ansiedade como algo ruim ou negativo, chegando até a ser um transtorno.

Falando primeiro da “ansiedade boa”, se assim podemos chamar, é aquela em que criamos expectativas antes de algo que esperamos muito, aconteça. Por exemplo, a viagem dos sonhos, a chegada de uma pessoa que amamos e que não vemos a muito tempo, o dia do casamento, do show do nosso artista predileto e assim por diante. É uma ansiedade eufórica que eleva os nossos níveis de serotonina e nos trazem prazer.

Mas a ansiedade que mais nos incomoda é a que normalmente acontece em decorrência de um momento de sofrimento antecipado, insegurança, dúvida, medo etc. É uma preocupação intensa, excessiva e persistente, muitas vezes em situações cotidianas, que elevam nossa frequência cardíaca, deixam nossa respiração desregulada, nos causam suor, sensação de cansaço, descontrole, angústia e por aí vai mais uma lista interminável de sensações ruins que interferem diretamente na nossa capacidade de realizar nossas tarefas rotineiras e comuns.

Se não tratarmos e/ou cuidarmos dessas sensações, essa ansiedade pode se transformar em crises de pânico e depressão.

Algumas pesquisas mostram que cerce da 10% dos indivíduos adultos no país apresentam transtornos de ansiedade, eu diria que esse número é bem maior, principalmente durante e pós o período mais intenso da pandemia da Covid-19.

Durante nossa infância passamos várias vezes por situações que nos desafiam a enfrentarmos essas sensações e podem provocar reações diversas para as mesmas situações entre pessoas diferentes, como uma simples apresentação de um trabalho na sala de aula lotada, uma viagem de avião, uma volta numa montanha-russa radical etc. Essas reações afetam diretamente o nosso desempenho na escola, no trabalho e na vida.

As causas podem envolver algumas combinações de fatores genéticos, psicológicos, ambientais e desenvolvimento cerebral. Eventos e situações estressantes, traumáticas, histórico familiar, desenvolvimento infantil, abuso de bebidas alcoólicas, medicamentos, substâncias ilegais e alguns problemas médicos ou psiquiátricos podem ser os causadores dos transtornos de ansiedade.

EFEITOS DA ANSIEDADE NO NOSSO CORPO

Existem tratamentos ​​e várias terapias que nos ajudam. Portanto, cuidar da nossa saúde física e mental é essencial para termos uma vida saudável e produtiva.

Na percam na próxima semana, a continuação do assunto sobre sabotadores.

Desperte sua atenção para identificar seus sabotadores e o que precisa fazer para eliminá-los da sua vida.

Até a próxima.