Julho registra menor número de homicídios em Santa Catarina desde 2008
62,7% dos municípios catarinenses não tiveram homicídios em julho; investimentos em segurança mostram resultados
Santa Catarina registrou 28 homicídios, o menor número para o mês de julho desde 2008, quando começaram a ser medidos os indicadores de criminalidade no estado. Além disso, 62,7% dos municípios catarinenses, o equivalente a 185 cidades, não registraram homicídios durante o mês.
A redução em relação aos 38 homicídios registrados em julho de 2023 é vista como um sinal positivo para a diminuição da criminalidade geral até o final do ano, seguindo a tendência observada em 2023, que teve uma queda de 4,2% nos homicídios em comparação com 2022.
“O investimento nas forças de segurança, compostas por profissionais comprometidos, está mostrando resultados. A criminalidade está diminuindo, e continuaremos trabalhando para que a população se sinta cada vez mais segura em Santa Catarina,” afirmou o governador Jorginho Mello.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública atribui a redução ao trabalho integrado das Forças de Segurança, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Científica.
O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff, destacou: “Precisamos enfatizar não apenas a atuação das Forças de Segurança, mas também os investimentos em segurança e tecnologia pelo governo estadual para manter Santa Catarina como o estado mais seguro do país, promovendo qualidade de vida.”
Em julho, a Polícia Civil de Santa Catarina aumentou em 8,04% o número de mandados de prisão cumpridos, totalizando 578 presos. No acumulado de janeiro a julho, foram 3.929 mandados cumpridos, o maior número já registrado. O número de mandados de busca e apreensão também subiu 10,20% em julho, com 724 mandados cumpridos.
“O aumento no cumprimento de mandados é resultado dos investimentos e do planejamento estratégico implementado,” disse o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, atribuiu os resultados positivos ao trabalho integrado e à estratégia de prevenção e repressão adotada, que tem gerado bons resultados para a segurança da sociedade catarinense.