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Superlua pode afetar marés e navegação em SC

Saiba como esse fenômeno astronômico influenciará as condições marítimas no estado

Por Ligado no Sul30/08/2023 11h43
Foto/Reprodução

A superlua volta a iluminar os céus nesta noite de quarta-feira, 30 os céus, marcando sua proximidade com a Terra. Associada a condições climáticas específicas, este fenômeno pode resultar em variações de maré mais acentuadas do que o normal. No início deste mês, por exemplo, o fenômeno coincidiu com uma variação de maré incomum, afetando atividades de navegação e pesca em Santa Catarina. Para auxiliar na redução dos custos das operações portuárias e aumentar a segurança da navegação no estado, a EPAGRI/CIRAM mantém uma rede maregráfica que registra a altura da maré e disponibiliza esses dados em tempo real para a sociedade, especialmente para os setores de pesca e navegação comercial.

Segundo Matias Boll, pesquisador da EPAGRI/CIRAM, as marés influenciam  a navegação. “Do ponto de vista prático, essas marés afetam especialmente a navegação comercial, muitas vezes exigindo o cancelamento das operações portuárias pela falta de calado”, ressalta o pesquisador. Com os navios cargueiros cada vez maiores, eles precisam de canais de acesso cada vez mais profundos para acessar os portos que geralmente operam em baías ou na foz de um rio mais protegido.

O pesquisador também fornece previsões sobre as condições do mar na costa catarinense durante a superlua.  “Será nesse cenário que teremos a superlua na quarta-feira, 30, às 22h45min. Um espetáculo para quem mora perto da praia”.

Após um período de ventos do sul até 28 de agosto, um cenário de calmaria se instalará na costa catarinense, coincidindo com a ocorrência da superlua, no dia 30 A predominância de ventos do quadrante Norte/Nordeste em setembro poderá causar eventos de maré significativos, resultando em marés muito baixas, especialmente no dia 2 de setembro. Esse padrão é devido à dominância dos ventos do quadrante Norte/Nordeste e à alta pressão, que afastam as águas costeiras do hemisfério Sul da costa.

Matias também explica que a situação que se configurou entre os dias 24 e 28 de agosto, com a entrada de ar polar através de um vento sul muito persistente, costuma influenciar fortemente as marés na costa de Santa Catarina. “Se tivesse chegado junto com a superlua, certamente teríamos alagamentos históricos no litoral. Mas os ventos gelados estavam ‘decididos’ a acabar com o surpreendente veranico de agosto e acabaram chegando um pouco antes da lua cheia. Isso provocou uma significativa altura das marés, mas não a ponto de provocar alagamentos”, diz ele.

Superlua

Segundo a NASA (agência espacial americana), o termo superlua é explicado pela ocorrência de uma lua cheia justamente num momento em que a lua está mais próxima da terra (perigeu). A distância entre a lua e a Terra pode variar entre 360 e 400 mil quilômetros. “Ou seja, daria para dizer que em agosto deste ano a lua estará 40 mil quilômetros mais perto do nosso planeta. Para ter uma ideia, essa distância é um pouco mais que 10 viagens de carro entre São Paulo e Manaus. É por isso que a superlua aparece 8% maior e com 16% mais brilho para nós”, revela o pesquisador.

*Com informações Secom

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