Sistema sanitário catarinense em atenção máxima com registro de gripe aviária no Uruguai e Argentina
Na lista da Organização Pan-americana de Saúde, 10 países das Américas estão em alerta máximo.
A confirmação de casos de gripe aviária na Argentina e no Uruguai mobiliza as autoridades e o setor produtivo catarinense, os esforços são para evitar que a doença chegue às granjas do estado, obrigando o abate em massa das aves, provocando danos econômicos ao segmento e a economia catarinense e brasileira.
Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador nacional de frangos. Na lista da Organização Pan-americana de Saúde, 10 países das Américas estão em alerta máximo.
Mortes de biguás e cisnes foram registrados nos parques nacionais da Argentina e do Uruguai, o que preocupa o secretário de estado da agricultura Valdir Colatto. ” Essas notícias não são boas, estamos tomando todas as precauções para que não chegue no Brasil, embora seja difícil, porque chegou no Uruguai e na Argentina por meio de aves migratórias que não têm controle. Estamos fazendo a nossa parte, Santa Catarina tem todo um processo de excelência na defesa sanitária animal”.
De acordo com o secretário de agricultura, as ações de vigilância e segurança para impedir a chegada da gripe aviária em Santa Catarina tem o reforço das forças especiais do estado.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) também tem intensificado as orientações para que os produtores de aves reforcem as medidas de biosseguridade nos estabelecimentos e limitem o contato de suas aves com aves de vida livre, principalmente as migratórias e aquáticas.
Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Honduras, México, Panamá, Peru e Venezuela já estão na lista de países com alerta máximo para a doença. A Organização Pan-americana de Saúde ainda não incluiu Uruguai e Argentina.
*Com informações Acaert