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Papo Empreendedor: Desenvolvendo equipe de alta performance

Por Ligado no Sul27/02/2024 13h36

Em um mundo extremamente competitivo, com o mercado cada vez mais exigente, se faz necessário a seleção pessoas capacitadas ou podemos treiná-las? Justamente o maior desafio dos empresários nos dias de hoje é recrutar e selecionar e formar uma boa equipe. Uma equipe com desempenho acima da média realiza entregas de alta qualidade, realizadas com colaboração, comunicação transparente e objetiva e sistemas inteligentes que otimizam tarefas. Ou seja, as habilidades podem ser desenvolvidas e, dessa forma, ajudar a formar funcionários de alto desempenho. Mas, você sabe como fazer isso? Para discutir esse tema, o Papo Empreendedor teve o prazer de receber Léia Wessling, uma voz respeitada na área de Psicologia do Trabalho e das Organizações, com vasta experiência em cultura organizacional, gestão de riscos e governança corporativa.

Com um sólido background e trajetória profissional, Léia  traz consigo uma bagagem impressionante. Mestre em Psicologia do Trabalho e das Organizações pela Universidade Federal de Santa Catarina. Léia acumula mais de 20 anos de experiência em projetos de cultura organizacional, gestão de riscos e governança corporativa. Além disso, é professora de pós-graduação e autora das obras MINDSET Liderança Estratégica e Sucessão: do Oráculo de Delfos à Mesa Corporativa, temas relacionados à liderança e gestão de pessoas.

Ao discorrer sobre as principais tendências, a mestre em psicologia destacou a importância de focar na experiência individual dos colaboradores, adaptando os benefícios, a aprendizagem e as condições de trabalho às necessidades específicas de cada um. Essa abordagem, segundo ela, impulsiona o desenvolvimento e a performance tanto dos indivíduos quanto das organizações. “É fundamental reconhecer que cada colaborador tem suas próprias motivações, expectativas e desafios. Investir na personalização da experiência do colaborador não apenas aumenta sua satisfação e engajamento, mas também fortalece a cultura organizacional como um todo”. Além disso, Léia ressaltou a necessidade de investir na aprendizagem de novas habilidades, especialmente em um contexto pós-pandemia, onde as demandas do mercado estão em constante mudança.

A saúde mental dos colaboradores também foi enfatizada como um aspecto crucial a ser considerado, dada a crescente incidência de problemas como ansiedade e esgotamento. “Em um ambiente em constante transformação, é essencial que os colaboradores estejam preparados para adquirir novas habilidades e se adaptar rapidamente às mudanças. Ao mesmo tempo, devemos estar atentos ao seu bem-estar emocional e proporcionar o suporte necessário para que enfrentem os desafios com resiliência”.

Chefia e Liderança

Existem muitas diferenças entre líder e chefe, apesar de ambos os termos indicarem um mesmo cargo. A principal distinção é a maneira de gerenciar informações e delegar tarefas para o time. Em uma empresa, a produtividade de uma equipe é diretamente ligada à forma que o gestor conduz a rotina de trabalho. Em uma análise esclarecedora sobre a distinção entre chefe e líder, Léia compartilhou suas percepções, destacando a diferença fundamental entre o temor inspirado pelo chefe e a admiração e inspiração incutidas pelo líder. “Um chefe exerce autoridade pelo poder formal concedido pela posição, enquanto um líder conquista influência pela sua capacidade de inspirar e motivar os outros. Enquanto o chefe pode gerar obediência por meio do medo, o líder inspira comprometimento e dedicação através do exemplo e do apoio”.

Quanto ao papel da liderança, Léia destacou sua importância na criação de uma cultura organizacional de alta performance. Segundo ela, a liderança não se resume a impor metas e pressionar por resultados, mas sim a inspirar, desenvolver e orientar as equipes. “Um líder eficaz não apenas define metas e direciona o trabalho da equipe, mas também cultiva um ambiente de confiança, colaboração e inovação. Ele reconhece e valoriza as contribuições individuais, promovendo um senso de propósito e pertencimento entre os colaboradores”.

A importância de celebrar dentro de uma empresa é  a necessidade de reconhecimento genuíno e de criar um ambiente onde as conquistas sejam verdadeiramente valorizadas. “A celebração não se trata apenas de comemorar os sucessos, mas também de reconhecer o esforço e a dedicação dos colaboradores. Ela fortalece o senso de comunidade e reforça os valores e objetivos compartilhados da organização”.

A discussão sobre a felicidade no trabalho levou a uma reflexão profunda sobre o propósito e o significado das atividades laborais. Para Léia a busca pela felicidade no trabalho não está necessariamente vinculada à remuneração ou status, mas sim à realização de um propósito pessoal e à contribuição para algo maior que a si mesmo. “É importante investir na saúde mental dos colaboradores, especialmente diante da crescente incidência de ansiedade e esgotamento”. “Os colaboradores são mais felizes e produtivos quando se sentem valorizados e conectados ao propósito da organização. Ao promover um ambiente de trabalho positivo e significativo, as empresas podem atrair e reter talentos, impulsionando assim seu desempenho e competitividade no mercado”.

O temor da sucessão

Por fim, a conversa convergiu para a relevância da sucessão e da renovação dentro das empresas. Léia afirma que a sucessão não deve ser temida como uma ameaça à posição atual, mas sim encarada como um processo natural de renovação e crescimento.

É importante planejar e desenvolver líderes sucessores para garantir a continuidade e a inovação nos negócios. “O líder que prepara um sucessor está investindo no futuro da organização”. Léia destacou a necessidade de os líderes estarem abertos a delegar responsabilidades e capacitar seus sucessores, criando assim uma cultura de desenvolvimento e progressão contínua. “O sucesso de uma empresa depende da sua capacidade de desenvolver líderes capazes de conduzi-la para o futuro. A sucessão eficaz não apenas garante a continuidade das operações, mas também promove a inovação e a adaptação às mudanças do mercado”.

Este tema é  lembrete oportuno da importância de uma abordagem humanizada na gestão de pessoas. Seja na promoção da diversidade, na preparação para a sucessão ou no cultivo de ambientes de trabalho saudáveis, suas reflexões oferecem orientações valiosas para líderes e gestores que buscam se adaptar às demandas do mundo empresarial em constante evolução.

Conheça um pouco mais sobre Léia Wessling

  • Dicas de livros? MINDSET Liderança Estratégica e Sucessão: do oráculo de delfos à mesa corporativa
  • Um sonho: Expandir essa evolução dos seres humanos
  • Uma conquista: Respeito e credibilidade
  • Um medo: de parar e não poder mais fazer o que faço
  • Um arrependimento: De não ter iniciado o inglês mais cedo
  • Tenho muita vontade de: Aprender mais e fazer pesquisas multiculturais
  • Algo para se desafiar: Propósito
  • Uma série ou filme para indicar: Dior e eu
  • Qual música Pop Rock você mais gosta de ouvir? Engenheiros do Hawaii
  • Uma qualidade: Empatia
  • Um defeito: Um pouco sem limite
  • Eu defendo: O ser humano, os animais e o meio ambiente
  • Uma pessoa/algo que você admira? Meu pai, que mesmo semianalfabeto abriu um negócio e transformou a vida da família
  • Uma pessoa/algo que você não admira? Hipocrisia e egoísmo
  • Onde você se vê daqui a 5 anos? Com meu negócio e ajudando minha filha a realizar os seus sonhos, me vejo viajando mais e conhecendo coisas novas.

Assista ao programa completo:

 

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