Fortes chuvas destroem pontes em Orleans
Prefeito Jorge Koch fala sobre os impactos e desafios

No último sábado, 27 de janeiro, as fortes chuvas que assolaram a cidade de Orleans resultaram em sérios danos, incluindo a destruição de pontes. O Jornal da Guarujá conversou na manhã desta segunda-feira, 29, com o prefeito Jorge Koch para obter informações sobre os impactos das chuvas e as medidas tomadas para lidar com a situação.
O prefeito iniciou a entrevista destacando a preocupação e os prejuízos enfrentados pela cidade durante o final de semana. Desde a semana passada, as chuvas têm castigado o município, causando danos no interior. O prefeito relatou que a enxurrada resultou na destruição das quatro principais pontes da região.
Desde maio de 2022, a cidade vem enfrentando desafios constantes para reconstruir as pontes perdidas, e o prefeito destacou a dificuldade de lidar com a situação. Em outubro de 2023, outra enxurrada agravou a situação, colocando Orleans em estado de emergência, situação que persiste até o momento.
Mais de 100 mm de chuva em apenas duas horas, resultou em rios que transbordaram, levando diversas pontes, incluindo a ponte do Irineu no rio Laranjeiras e a ponte do Marreco, cuja cabeceira foi totalmente destruída novamente.
O prefeito Koch relatou que a situação se torna um ciclo de destruição e prejuízo, afetando a qualidade das estradas, a trafegabilidade e, consequentemente, a vida dos agricultores locais. Ele ressaltou a dificuldade em lidar com as reclamações da comunidade, destacando que o Poder Público não tem controle sobre as chuvas e que a reconstrução demanda tempo.
Questionado sobre o número de pontes afetadas no último final de semana, o prefeito enumerou diversas estruturas, incluindo as pontes da Coloninha, Boa Vista, Rio Hipólito, Brusque, Três Barras e Laranjeiras.
Ao abordar a questão financeira, o prefeito Koch destacou os desafios da burocracia na liberação de recursos. Mesmo com a promessa de recursos do governador Jorginho Mello, os trâmites burocráticos tornam a chegada do dinheiro aos cofres municipais um processo demorado, comprometendo a rápida reconstrução das pontes.
Confira entrevista completa