Deputado Gilson Marques expressa preocupações sobre gastos do governo Lula e nova regra fiscal
Deputado aborda impactos do novo PAC e críticas à nova regra fiscal e à contribuição sindical obrigatória
Nesta manhã de quarta-feira, 23, o deputado federal Gilson Marques, pelo partido NOVO, concedeu uma entrevista ao Jornal da Guarujá. Durante a conversa, o deputado abordou diversos tópicos, incluindo a proposta do Governo Lula de gastar R$ 1,7 trilhão com o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Marques expressou sua preocupação com o programa, destacando que os pagadores de impostos, que em sua maioria são pessoas de baixa renda, serão os responsáveis por financiar esse gasto. Ele ressaltou que o dinheiro entregue ao governo é fruto do suor e do trabalho árduo dos cidadãos, e que o programa poderia ter um impacto negativo nos setores de Saúde e Segurança.
O deputado também alertou para o fato de que grandes projetos de infraestrutura muitas vezes resultam em obras dispendiosas e de difícil manutenção, que podem não trazer os benefícios esperados para a população. Ele comparou a quantia em questão com exemplos como os juros gerados por 1 bilhão de reais e criticou a magnitude dos gastos propostos.
Quando questionado sobre como conscientizar a população sobre as possíveis consequências desse programa, o deputado apontou a dificuldade devido à predominância da educação pública e ao acesso limitado a fontes de informação alternativas. Ele mencionou a importância de estudar, aprender com experiências negativas e positivas, e buscar informações diretas, para compreender melhor a situação.
Além disso, a conversa abordou a aprovação do texto base da nova regra fiscal no Congresso, que o deputado chamou de “calabouço fiscal”. Ele criticou a proposta, alegando que ela elimina o teto de gastos e força os órgãos públicos a gastar mais, contrariando a ideia de que mais dinheiro resolve problemas. Ele citou exemplos como o alto custo do judiciário brasileiro e a baixa recuperação de crédito no país.
Outro tema abordado foi a possibilidade de retorno da contribuição sindical, que, segundo o deputado, poderia ser três vezes maior do que antes. Ele criticou essa medida, afirmando que o imposto sindical funciona como uma forma de escravidão, onde os trabalhadores são obrigados a pagar por algo que muitas vezes não desejam ou não veem benefícios claros.
O deputado federal Gilson Marques abordou diversas preocupações em relação aos gastos propostos pelo governo, os riscos de grandes projetos de infraestrutura, a nova regra fiscal e a volta da contribuição sindical obrigatória. O deputado expressou sua opinião de que mais gastos do governo nem sempre resultam em melhores resultados para a população.
Confira entrevista completa