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Bandeira vermelha acende alerta: energia solar pode reduzir até 90% da conta

Entrevista com Mário João da Rosa, gerente comercial da Reevisa Energia Solar, destaca alternativas para enfrentar alta nos custos de eletricidade

Por Ligado no Sul12/06/2025 11h01
Foto/Redação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha – patamar 1, elevando o custo da energia elétrica no país. Com a nova sinalização, o valor extra cobrado a cada 100 kWh consumidos subiu de R$ 1,88 (vigente em maio sob bandeira amarela) para R$ 4,46, representando o maior patamar registrado em 2025 até agora.

Para entender os efeitos e alternativas diante dessa alta, o Jornal da Guarujá recebeu no estúdio Mário João da Rosa, gerente comercial da Reevisa Energia Solar. Ele explicou que o aumento se deve principalmente à escassez hídrica. “Nós tínhamos uma previsão de bandeira vermelha a partir de julho. Porém, já em maio tivemos bandeira amarela e agora, em junho, já entrou a bandeira vermelha. Isso é por conta da escassez hídrica. Estamos tendo pouca chuva nos estados com maior volume de hidrelétricas, e quando os reservatórios baixam, é preciso acionar as termelétricas, que usam combustíveis fósseis, muito mais caros”, destacou.

Segundo Mário, esse custo extra afeta diretamente empresas e consumidores residenciais. “Quando entramos na bandeira vermelha, esse valor já vai para R$ 4,50 mais impostos para cada 100 kWh. E a tendência é que, agora na virada de julho, vá para a bandeira vermelha patamar 2, ultrapassando R$ 7 com impostos”, alertou.

Para o especialista, a situação se torna um dilema para empresários. “O consumidor final é quem mais sofre. Muitos empresários preferem reduzir a própria margem de lucro para não repassar o aumento, mas chega uma hora que não dá mais. E aí entra a solução da energia solar”, afirmou.

Mário explica que quem investe em sistema fotovoltaico deixa de pagar essas tarifas variáveis. “Digamos que a casa hoje gasta R$ 400 de energia. Com o fotovoltaico, você vai pagar apenas a taxa mínima da concessionária e a iluminação pública. Vai cair para cerca de R$ 100. E o melhor: nunca mais estará sujeito a bandeira amarela, vermelha, ou reajustes anuais da tarifa”, afirmou.

Empresas de grande porte também podem se beneficiar. Para aquelas que não possuem área suficiente para instalar painéis solares, Mário aponta a migração para o mercado livre de energia como alternativa. “Se não tem telhado ou espaço para estrutura de solo, pode migrar para o mercado livre e comprar energia de fornecedores como a Engie. A economia pode chegar a 30%, e ainda é possível instalar um sistema menor que gere parte da energia consumida, no modelo chamado ‘grid zero’”, explicou.

Além disso, a Reevisa Energia Solar também atua com soluções para veículos elétricos, cuja venda segue em crescimento no Brasil. “Só em maio, foram mais de 200 mil emplacamentos. E aí surge uma nova preocupação: como carregar? Trabalhamos com carregadores veiculares para residências e comércios. Postos de combustível, supermercados, hotéis e até shoppings podem instalar e monetizar com isso”, apontou.

Segundo ele, o carregador pode ser uma nova fonte de renda. “Com um aplicativo, o usuário cadastra o cartão, conecta o carro e o valor é descontado automaticamente. Em estabelecimentos comerciais, o investimento se paga em até dois anos”, ressaltou.

Para quem se preocupa com burocracia, Mário garante que a empresa cuida de todo o processo. “Fazemos o projeto, solicitamos a conexão à Celesc ou à cooperativa e cuidamos de toda a tramitação. O cliente só precisa assinar alguns documentos e o resto é com a gente”, disse.

Durante o mês de junho, a empresa promove a campanha Arraiá de Ofertas, com preços e condições diferenciadas, além de sorteios de benefícios extras. Já em julho, nos dias 24, 25 e 26, acontecerá um feirão especial em comemoração aos 10 anos da Reevisa.

“É uma ótima oportunidade para quem quer economizar e fugir das bandeiras tarifárias. A gente mostra que é possível produzir a própria energia e sair dessa dependência que tanto pesa no bolso do brasileiro”, finalizou.

Confira entrevista completa

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