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Vanessa Perin
Comunicação para Negócios

Vanessa Perin
Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.

Redundância e pontuação em citações. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin23/07/2024 14h15

Redundância é a repetição desnecessária de informações ou palavras em uma frase ou texto, que não acrescenta em nada. Na comunicação, especialmente em contextos formais como documentos jurídicos, evitar a redundância é importante para manter a clareza, objetividade e concisão.

Exemplo errado: O juiz proferiu a sentença final.

Exemplo certo: O juiz proferiu a sentença. Sentença já é o fim.

Além disso, a pontuação em citações diretas é muitas vezes usada incorretamente também, com o uso inadequado de aspas.

Uso de aspas para trechos da lei ou citações:

Exemplo errado: O artigo 5º afirma que todos são iguais perante a lei.

Exemplo certo: O artigo 5º afirma que “todos são iguais perante a lei”.

Obs.: o ponto vai após fechar as aspas, pois representa a finalização da frase que começou em “O artigo…”.

Aprimore suas habilidades linguísticas e profissionais seguindo o perfil do Instagram @vanessaperinn.

Lá você encontrará mais dicas valiosas para aprimorar sua comunicação. Não perca a chance de se destacar na sua área.

 

 

 

 

 

 

 

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“A fim” ou “afim”? Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin16/07/2024 14h10

Outro erro bastante comum é com as expressões “a fim” (finalidade) e “afim” (afinidade ou semelhança).

Explicação:

“A fim”: indica finalidade.

Exemplo errado: O advogado entrou com uma petição afim de obter uma liminar.

Exemplo certo: O advogado entrou com uma petição a fim de obter uma liminar.

“Afim”: indica afinidade ou semelhança.

Exemplo errado: Os advogados tinham interesses a fim.

Exemplo certo: Os advogados tinham interesses afins.

Dominar o uso correto de “a fim” e “afim” é crucial para evitar equívocos na escrita de documentos jurídicos.

Lembre-se sempre de que uma redação bem elaborada não só facilita a compreensão dos leitores, como também reforça a credibilidade do profissional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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“Senão” ou “se não”? “Trás” ou “traz”? Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin09/07/2024 14h07

Muitos advogados confundem “senão” (caso contrário ou exceto) com “se não” (caso não). Usar essas palavras de maneira correta é crucial para a precisão dos documentos jurídicos, já que tais expressões têm significados diferentes.

“Se não”: equivale a “caso não”:

Exemplo certo: Se não houver recurso, a decisão será final.

Exemplo errado: Senão houver recurso, a decisão será final.

“Senão”: equivale a “caso contrário” ou “exceto”.

Exemplo errado: A decisão foi comunicada, se não não teríamos feito.

Exemplo certo: A decisão foi comunicada, senão não teríamos feito.

Uso de “trás” e “traz” 

Outro erro frequente é a confusão entre “trás” (posição atrás) e “traz” (verbo trazer).

“Traz”: Verbo trazer.

Exemplo errado: O oficial de justiça trás os documentos.

Exemplo certo: O oficial de justiça traz os documentos.

“Trás”: Indica posição (atrás).

Exemplo errado: Não olhe para traz. Siga em frente.

Exemplo certo: Não olhe para trás. Siga em frente.

Garantir o uso correto de “senão” e “se não” assim como “trás” e “traz” é essencial para a precisão e clareza dos documentos jurídicos. Praticar essas distinções não apenas fortalece sua comunicação escrita, mas também evita interpretações equivocadas que poderiam afetar negativamente seu trabalho.

Continue aprimorando suas habilidades linguísticas e profissionais para garantir o melhor desempenho em sua prática jurídica. Acompanhe-me no Instagram @vanessaperinn.

 

 

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Dicas práticas para advogados – Parte 2. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin02/07/2024 15h00

Uso de “a” e “há” e “onde” e “aonde”

Profissionais em geral frequentemente confundem “a” (tempo futuro ou distância) e “há” (tempo passado). É essencial usar essas palavras corretamente para manter a clareza na escrita em documentos jurídicos.

“A”: indica tempo futuro ou distância.

Exemplo errado: A sentença foi proferida a dois meses.

Exemplo certo: A sentença foi proferida há dois meses.

“Há”: indica tempo passado.

Exemplo errado: Daqui há três dias, teremos a audiência.

Exemplo certo: Daqui a três dias, teremos a audiência.

Já o uso de “onde” e “aonde” é outro erro comum. Costuma-se ver a escrita incorreta de “onde” (lugar estático) e “aonde” (movimento para um lugar). É importante distinguir essas palavras para evitar confusões.

“Aonde”: indica movimento para um lugar.

Exemplo errado: A testemunha não sabe onde o réu foi levado.

Exemplo certo: A testemunha não sabe aonde o réu foi levado.

Aqui, envolve uma questão de regência: quem vai vai A algum lugar. Por isso o correto é “aonde” (vai a + algum lugar = aONDE).

“Onde” costuma indicar lugar estático.

Exemplo errado: A vara aonde o processo tramita é especializada.

Exemplo certo: A vara onde o processo tramita é especializada.

Corrigir esses erros pode fazer uma grande diferença na clareza e precisão dos seus textos jurídicos.

Pratique essas dicas e revise sempre seus documentos para garantir que estejam sendo enviados sem erros.

Lembre-se de que uma escrita correta não só reflete melhor seu profissionalismo, como também evita mal-entendidos que podem ser prejudiciais em um contexto jurídico.

Quer mais dicas valiosas como essas?

Siga o perfil do Instagram @vanessaperinn e fique por dentro de conteúdos para desenvolvimento da comunicação profissional. Até lá!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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