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Ligado no Sul
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Bombeiros Militares de Santa Catarina iniciam trabalho no Mato Grosso do Sul

Por Ligado no Sul31/08/2024 09h00

Na manhã dessa sexta-feira, 30 de agosto, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) iniciou sua atuação no estado do Mato Grosso do Sul, como parte da Operação Pantanal 2024. Os bombeiros catarinenses se apresentaram no Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, onde realizaram um primeiro reconhecimento da situação e participaram da organização das estratégias de ação.

Após a reunião, a equipe seguiu para o município de Aquidauana, localizado a 140 km da capital sul-mato-grossense. A cidade enfrenta uma crise devido aos incêndios florestais que vêm atingindo a região. Os bombeiros de Santa Catarina se juntarão às outras equipes que já estão atuando nas frentes de fogo.

A expectativa é que os próximos dias sejam de intensa atividade para a equipe, que deverá enfrentar desafios como o clima seco, o terreno acidentado e a dificuldade de acesso às áreas atingidas. A equipe de Santa Catarina é composta por 20 bombeiros militares com ampla experiência no combate a incêndios florestais.

Além dos bombeiros, o grupo conta com seis caminhonetes 4×4 e equipamentos especializados, como motobombas com reservatório de água, abafadores, sopradores, rádios de comunicação, e retardantes químicos.

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Homem abandona mochila com produtos furtados e foge de supermercado em Orleans

Por Ligado no Sul31/08/2024 08h00
Foto/Ilustrativa

Na tarde desta sexta-feira, 30, um homem tentou furtar mercadorias de um supermercado no Bairro Corridas, em Orleans, mas acabou deixando para trás uma mochila cheia de produtos e fugindo.

A Polícia Militar foi chamada por volta das 13h35, quando o gerente do estabelecimento percebeu o comportamento suspeito do homem. Segundo o gerente, o suspeito entrou no supermercado, circulou pelos corredores e saiu sem comprar nada, o que chamou a atenção dos funcionários. Eles decidiram segui-lo até a parte externa do supermercado.

Durante a observação, o homem largou uma mochila no chão e saiu correndo. Dentro da mochila, foram encontradas várias mercadorias do supermercado, indicando a tentativa de furto. Apesar de a polícia ter feito buscas pela área, o suspeito conseguiu escapar.

 

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Justiça determina sentença de 220 anos para réu do massacre na creche de Blumenau

Por Ligado no Sul30/08/2024 12h00
Foto: MP/SC

O crime que chocou o Brasil e resultou na morte de quatro crianças na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, teve um desfecho. O réu, acusado de cinco tentativas de homicídio e quatro homicídios, foi condenado a 220 anos de prisão. A sentença foi proferida na manhã dessa quinta-feira, 29 de agosto, em um julgamento que contou com a presença das famílias das vítimas.

O clima no salão do júri era de profunda dor e expectativa durante todo o julgamento. Alconides Ferreira de Sena, diretora da creche, expressou a dor das famílias afetadas: “Sabemos que nada vai trazer nossas crianças de volta. Não existe pena para trazê-las de volta, mas pelo menos saímos daqui um pouco mais aliviados para tocar a nossa vida e poder virar essa página. Esquecer, jamais. A dor será eterna, mas precisamos seguir a nossa caminhada.”

Do lado de fora do tribunal, a cena era de abraços e lágrimas entre os familiares. A expectativa no salão do júri era palpável enquanto o julgamento se desenrolava. O processo começou por volta das 8h30 com o sorteio dos sete jurados e se estendeu por 11 horas, culminando na leitura da sentença.

Durante o julgamento, o Promotor de Justiça Rodrigo Andrade Viviani destacou a gravidade dos crimes: “Lembrem-se do que esses fatos impactaram essas famílias e a nossa cidade de Blumenau. Só condenando podemos fazer justiça por todas as qualificadoras: motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa das vítimas e pelo fato de serem cometidos contra menores de 14 anos.” Ele enfatizou a intensidade do massacre, comparando-o a uma cena de crueldade sem precedentes.

O Promotor Guilherme Schmitt também reforçou a gravidade dos atos do réu, mostrando aos jurados equipamentos semelhantes aos usados no crime. “Os objetos do crime e os alvos demonstram a crueldade na conduta do réu”, afirmou.

Após o anúncio da sentença, as famílias das vítimas se abraçaram em uma demonstração de alívio misturado com tristeza. Paulo Edson da Cunha Junior, pai de uma das crianças falecidas, expressou o sentimento coletivo: “A justiça foi feita. Nenhum pai e nenhuma mãe merecem passar por uma dor desta.”

O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, presente no tribunal, prestou solidariedade às famílias e elogiou o trabalho dos Promotores de Justiça. “Acreditamos que a pena aplicada de 220 anos de reclusão representa uma forma de se aplicar a justiça por um crime tão grave que comoveu nossa cidade, o país e a comunidade internacional”, afirmou Rodrigo Andrade Viviani.

Guilherme Schmitt considerou o julgamento emocionalmente intenso, mas enfatizou que a condenação alcançada foi o objetivo do Ministério Público. “Buscamos a pena máxima que a legislação permite para que ele cumpra o máximo possível e, de fato, os jurados acolheram o nosso pedido”, concluiu.

Relembre o caso 

No dia 5 de abril de 2023, o Brasil inteiro acordou com a notícia da tragédia que teve como saldo a morte de quatro crianças e a tentativa de matar mais cinco, deixando-as feridas e hospitalizadas. Conforme a ação penal, era um pouco mais de 8h30 da manhã quando o réu, na posse de duas armas brancas, se dirigiu até a creche Cantinho Bom Pastor, no bairro Velha. O condenado invadiu a escola enquanto as crianças estavam no pátio e executou o seu plano cruel, que chocou o país.

Momentos após o massacre à creche, o MPSC e todas as forças de segurança começaram a agir na apuração do caso e no apoio às famílias das vítimas. Os Promotores de Justiça Guilherme Schmitt e Débora Pereira Nicolazzi se deslocaram ao local dos crimes para acompanhar a perícia e prestar solidariedade à comunidade escolar. A Promotora de Justiça Deize Mari Oscheler acompanhou o início das investigações.

Naquela tarde, representantes da Administração Superior do MPSC, do GAECO e do CyberGAECO se deslocaram de Florianópolis a Blumenau para participar da reunião de instalação do comitê de crise instalado pelo Prefeito do município. O Ministério Público catarinense colocou à disposição sua força de trabalho local, com a participação dos Promotores de Justiça de Blumenau, do GAECO e do CyberGAECO.

No dia seguinte, a Promotora de Justiça Débora Pereira Nicolazzi participou da audiência de custódia do réu no Fórum de Blumenau. O MPSC se mostrou favorável à conversão da prisão em flagrante do réu em preventiva, conforme requisitou à Polícia Civil.

A audiência de custódia serve para verificar se o investigado sofreu algum tipo de abuso de autoridade e a legalidade da prisão em flagrante. A Promotora de Justiça Débora Pereira Nicolazzi foi favorável à decretação da prisão preventiva porque havia indícios suficientes da autoria, da materialidade dos homicídios e outros requisitos legais exigidos pelo Código de Processo Penal (CPP).

A 10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau efetuou a denúncia do acusado pelo ataque à creche no dia 18 de abril do mesmo ano. Com base em elementos probatórios e laudos periciais, o Promotor de Justiça Rodrigo Andrade Viviani denunciou o réu pela morte de quatro crianças e pela tentativa de homicídio de mais cinco alunos, com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa das vítimas e pelos crimes terem sido praticados contra menores de 14 anos.

O Promotor de Justiça também requereu que o réu fosse submetido ao Tribunal do Júri. Por envolver crianças, o processo correu em sigilo.

 

*Com informações MP/SC

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Tenente-Coronel Cipriano explica ação dos Bombeiros de SC no combate aos incêndios do Mato Grosso do Sul

Por Ligado no Sul30/08/2024 11h30
Foto/Governos de SC

Na última quarta-feira, 28 de agosto, o Governo de Santa Catarina mobilizou 20 bombeiros militares para atuar no combate aos incêndios florestais que afetam o Mato Grosso do Sul. A missão foi determinada pelo governador Jorginho Mello, visando reforçar os esforços no enfrentamento das queimadas que têm atingido a região.

O Jornal da Guarujá conversou com o Tenente-Coronel Zevir Aníbal Cipriano Júnior, que explicou a duração e o objetivo da missão. “Os nossos homens permanecerão no Mato Grosso do Sul até o dia 13 de setembro, totalizando aproximadamente 15 dias de missão, incluindo o deslocamento de cerca de 1.800 quilômetros. A situação é crítica e exige uma resposta rápida e eficaz”, afirmou o Tenente-Coronel.

Sobre a origem e a gravidade dos incêndios, o Tenente-Coronel destacou que o Brasil enfrenta uma temporada severa de incêndios florestais, com focos significativos nos biomas Pantanal, Cerrado e Amazônico. “A névoa observada recentemente, que muitos pensaram ser apenas um efeito do inverno, na verdade é a fumaça desses grandes incêndios. O Pantanal está especialmente severo devido à seca prolongada e ao acúmulo de vegetação seca”, explicou.

O contato entre os governos de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul facilitou a mobilização das equipes. “O governo sul-mato-grossense entrou em contato com o nosso estado, e o governador Jorginho prontamente acionou o Corpo de Bombeiros. Em cerca de um dia, organizamos o envio dos 20 bombeiros, incluindo dois oficiais e 18 praças, com seis viaturas equipadas adequadamente para a missão”, informou Cipriano.

Sobre a situação específica dos incêndios, o Tenente-Coronel relatou que, embora o Pantanal tenha enfrentado grandes incêndios em anos anteriores, a intensidade dos atuais é alarmante. “A questão das mudanças climáticas, com temperaturas extremamente altas e pouca chuva, está contribuindo para incêndios mais intensos e preocupantes. O cenário é semelhante ao que enfrentamos no interior de São Paulo, embora com características diferentes devido à vegetação predominante”, acrescentou.

Em relação à hipótese de que os incêndios possam ser criminosos, o Tenente-Coronel esclareceu que a investigação sobre a causa dos incêndios é realizada após o controle dos mesmos. “É prematuro afirmar se os incêndios são resultado de ações criminosas ou se foram causados pelas condições climáticas. Nossos bombeiros estão focados no combate aos incêndios, enquanto a investigação e a perícia são conduzidas por especialistas”, disse Cipriano.

Ele também ressaltou que o uso do fogo para práticas agrícolas é comum, mas as condições climáticas atuais podem tornar essas queimadas perigosas. “Historicamente, o fogo tem sido utilizado desde a época dos indígenas para limpar pastagens e controlar pragas. No entanto, com a combinação de alta temperatura, baixa umidade e ventos fortes, o risco de propagação descontrolada aumenta”, concluiu o Tenente-Coronel.

Confira entrevista completa

 

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