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Ligado no Sul
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Luciane Ceretta é confirmada como nova secretária de Educação de Santa Catarina

Por Ligado no Sul20/05/2025 11h30
Foto: Bruno Collaço / Agência AL

O governador Jorginho Mello (PL) confirmou nesta segunda-feira (19) a nomeação de Luciane Bisognin Ceretta como nova secretária de Estado da Educação de Santa Catarina. Atual reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Luciane substituirá Aristides Cimadon, que deixou o cargo no início do mês.

A escolha da gestora marca uma aposta do governo em um perfil técnico com forte atuação na área acadêmica. Doutora em Enfermagem, Luciane lidera a Unesc desde 2017 e é reconhecida por sua capacidade de gestão, articulação com diferentes setores e defesa da educação pública de qualidade.

A nomeação também tem peso político: reforça a presença do Sul do Estado no alto escalão do governo estadual, uma demanda antiga da região.

 A posse deve ocorrer ainda nesta semana, em ato no Centro Administrativo, em Florianópolis.

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CDL e Sindilojas de Criciúma manifestam-se contrários ao Projeto de Lei sobre feiras e eventos

Por Ligado no Sul20/05/2025 11h00
Foto/Divulgação

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma e o Sindilojas, entidades que representam o comércio varejista local, emitiram um posicionamento público contrário ao Projeto de Lei PE nº 17/2025, que trata da regulamentação de feiras e eventos no município.

No comunicado conjunto, as entidades explicam que acompanham o projeto desde 2024, participando de reuniões e apresentando sugestões para garantir a proteção do comércio varejista local diante da realização de feiras temporárias.

Apesar de algumas propostas terem sido incorporadas ao texto em análise na Câmara de Vereadores, outras importantes sugestões não foram contempladas, o que, na avaliação da CDL e do Sindilojas, expõe o comércio local a riscos. Entre as preocupações estão a possível entrada de feiras que realizam vendas diretas ao consumidor final sem garantias de procedência dos produtos, além da ausência de mecanismos claros para atendimento em caso de problemas com as compras.

As entidades reafirmam o apoio à liberdade econômica e ao desenvolvimento, mas destacam a necessidade de igualdade no tratamento e fiscalização rigorosa para todos os eventos que acontecem no município, evitando desigualdades entre os estabelecimentos regulares e feirantes temporários.

A CDL e o Sindilojas informam que estão mobilizados para evitar que o projeto seja votado na Câmara na data prevista e pedem o apoio dos lojistas para esta causa.

Confira o comunicado na íntegra:

 

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Clima tenso marca 17ª sessão da Câmara de Orleans com polêmica sobre frutas na merenda escolar

Por Ligado no Sul20/05/2025 10h30
Foto/Divulgação

A 17ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Orleans, realizada nesta segunda-feira (19), foi marcada por forte tensão e debates acalorados entre os parlamentares, em meio à polêmica sobre a proposta de inclusão das frutas pitaya, morango e uva na merenda escolar municipal.

O projeto de lei, assinado pelos vereadores Pedro Orbem (MDB), Dovagner Baschirotto (MDB), Mirele Debiasi (PSDB), Marlise Zomer (PSDB) e Maiara Dal Ponte Martins (MDB), não chegou a ser votado no plenário, pois foi retirado pelos próprios autores. Segundo os parlamentares, a decisão foi tomada diante da lentidão na tramitação nas comissões permanentes da Casa. Nas redes sociais, eles divulgaram um vídeo expressando indignação com o andamento do projeto, o que, na visão deles, impediu que ele fosse apreciado em plenário.

Durante a sessão, o nutricionista da Secretaria Municipal de Educação, Marlon Martins Freitas, foi convidado a usar a tribuna para prestar esclarecimentos técnicos sobre a alimentação escolar. No entanto, não teve liberdade para expor seus argumentos de forma completa, devido ao clima acalorado e aos constantes embates entre os vereadores.

Em entrevista concedida ao Jornal da Guarujá nesta terça-feira, 20, Marlon esclareceu que o projeto de lei proposto pelos vereadores é, na sua visão técnica, desnecessário. “Já existe desde 2009 uma lei federal que determina que no mínimo 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) sejam destinados à agricultura familiar. Essa legislação não prioriza tipos específicos de alimentos, como frutas A, B ou C, todas as frutas in natura são permitidas, desde que haja disponibilidade dos produtores locais”, explicou o nutricionista.

Foto/Redação

Ele também afirmou que não foi procurado pelos autores do projeto durante sua elaboração. “Se eu tivesse sido consultado, teria esclarecido que a inclusão específica dessas três frutas — pitaya, morango e uva — não apenas é desnecessária como pode afunilar uma política alimentar que já é ampla e democrática. A legislação existente já permite essa aquisição, desde que haja interesse dos agricultores em fornecer”, disse.

Marlon também detalhou os motivos técnicos que explicam por que essas frutas atualmente não integram a alimentação escolar. Ele destacou que a inclusão depende de manifestação de interesse dos agricultores locais e de sua capacidade de fornecimento ao longo do ano, levando em conta sazonalidade, volume e preço compatível com a chamada pública.

Durante a sessão, foi questionado o motivo pelo qual a uva não foi incluída na alimentação das crianças. A respeito, Marlon explicou. “Com relação à uva, pode ser ofertada só a partir de uma certa idade, porque o caroço, a semente da uva, pode trazer algum tipo de prejuízo para crianças menores. A baga inteira pode causar engasgo, então seria necessário um processo de retirada das sementes. Quando é uma mãe com seu filho, isso pode ser feito, mas quando envolve uma cozinheira preparando para muitas crianças, é mais complexo. Por isso, em unidades escolares, seria necessário um informe técnico para evitar dar uva para crianças pequenas, para garantir a segurança alimentar. Isso não impede a entrada da uva na merenda escolar, desde que haja cuidados específicos e interesse dos responsáveis.”

Ao final da sessão, a vereadora Maiara Dal Ponte Martins, uma das autoras do projeto, concedeu entrevista ao Jornal da Guarujá e lamentou o desfecho da proposta. Segundo ela, “o projeto surgiu do diálogo com agricultores da cidade, que manifestaram interesse em fornecer essas frutas, que muitas crianças não têm acesso em casa, como a pitaya ou até mesmo o morango e a uva, que são frutas mais caras.” Maiara disse ainda que a proposta enfrentou resistência desde o início. “A vereadora Jana disse que havia conversado com fornecedores e que eles não tinham interesse, mas depois vimos que não foi bem assim. Em outro momento, ela afirmou que era contra por causa do risco de engasgo com a uva.”

A vereadora também rebateu as críticas de que a oposição estaria criando narrativas falsas. “Nem eu e nem meus colegas levantamos qualquer narrativa falsa. Apenas queríamos viabilizar um projeto positivo para a alimentação das crianças. Mas, mais uma vez, nossos projetos não andam.”

Em relação às acusações de politização, Maiara foi direta. “Segundo o vereador Vá (Osvaldo Cruzetta) e a vereadora Jana, levantamos narrativas falsas. Mas o que fizemos foi buscar uma solução, como ocorreu com o projeto do peixe, que foi aprovado. Infelizmente, há uma minoria sendo calada.”

Já a vereadora Genaina Coan (Jana) (PL), garantiu que não é contrária ao projeto e disse que seu posicionamento foi apenas técnico. “Ninguém foi contra as frutas na merenda. Eu mesma sugeri uma emenda, porque a uva com semente representa risco para crianças pequenas. A prefeitura atende desde o maternal, e precisamos garantir segurança, como já propus no projeto do peixe, com o cuidado com espinhas.”

“Eu acredito que a vereadora Maiara está enganada, está levando para o coração. Não foi nada político. Se fosse, eu teria votado contra. Mas não, eu sugeri uma emenda para melhorar. Toda minha atuação é pautada por responsabilidade técnica. Política se faz com verdade”, completou.

Ela ainda reforçou que o projeto não ficou parado. “Falam que o projeto ficou 60 dias tramitando, mas foram 33. Tivemos discussões, e em nenhum momento houve veto. Apenas pedimos ajustes técnicos para garantir segurança.”

O caso do morango: boa qualidade, mas pouca oferta local

Sobre o morango, Marlon fez um relato detalhado. Segundo ele, o morango produzido por agricultores de Orleans tinha excelente qualidade e chegou a ser incluído no cardápio escolar em anos anteriores. “Posso afirmar com tranquilidade que foi um dos melhores morangos que já provei. Tivemos participação de até três produtores locais, com produtos ótimos. Porém, ao longo dos anos, houve desistência por parte dos agricultores, que não consideraram vantajosa a continuidade da entrega à rede municipal”, explicou.

Ele contou que, no último edital, nenhum produtor local manifestou interesse em fornecer morangos. Com isso, a prefeitura precisou recorrer a cooperativas de outras cidades. “Infelizmente, o produto entregue por essas cooperativas não manteve o padrão de qualidade. Em um dos casos, o morango não atendia aos critérios mínimos, e optamos por não incluí-lo na alimentação escolar para não comprometer a qualidade oferecida às crianças”, afirmou o nutricionista.

Falta de produtores e logística dificultam inclusão da uva e da pitaya

Com relação à uva e à pitaya, Marlon foi enfático: não há hoje produtores locais interessados ou com capacidade de fornecimento regular. “No caso da uva, a Secretaria de Agricultura sequer tinha registro de produtor disponível. Sem esse mapeamento, não é possível publicar chamada pública para aquisição. E a pitaya, apesar de existirem produtores na cidade, não manifestaram interesse em fornecer o produto dentro dos critérios exigidos pela alimentação escolar”, explicou.

Ele reforçou que a prefeitura não pode obrigar nenhum agricultor a participar do processo, e que os valores oferecidos nem sempre são competitivos com os do mercado privado.

Lista atual da merenda 

Marlon também apresentou a lista atual de produtos fornecidos na merenda escolar, todos adquiridos com recursos do PNAE e da agricultura familiar local. Entre eles estão banana, laranja, alface, batata-doce, aipim, repolho, couve, tomate, brócolis, queijo colonial e bolacha caseira. “A alimentação é balanceada e respeita a sazonalidade dos alimentos. O cronograma de entrega é definido com base nas informações fornecidas pelos próprios agricultores, respeitando o período do ano em que cada produto está disponível. Não exigimos, por exemplo, laranja em janeiro se o produtor só consegue entregá-la a partir de maio”, esclareceu.

Ao final, o nutricionista reafirmou que nunca houve recusa por parte da prefeitura ou dele, como profissional técnico, em incluir frutas na merenda escolar. “Teve uma repercussão negativa até contra a minha pessoa, como profissional, com comentários do tipo ‘que nutricionista é esse que não aceita a fruta’. Quero deixar claro que nunca foi recusada a inclusão das frutas, desde que haja a participação e interesse dos fornecedores locais. A questão é entender a demanda e saber se o produtor tem interesse em fornecer.”

Confira entrevista completa

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Papo Empreendedor: Construindo negócios com alma — Por que uns encantam e outros só vendem?

Por Ligado no Sul20/05/2025 10h00
Foto/Redação

Em tempos em que produtos se copiam, serviços se igualam e tecnologias se replicam com um clique, a verdadeira diferenciação está na alma do negócio. Essa foi a provocação central da conversa entre Kairam Cabral, especialista em inteligência emocional e liderança, e Luís Carlos Consoni, sócio da Casa 12, no episódio mais recente do programa Papo Empreendedor.

Mais do que debater estratégias de vendas ou marketing, a conversa mergulhou fundo em temas como propósito, bem-estar, autenticidade, performance emocional e a importância de colocar alma em cada detalhe do negócio. Afinal, como bem definiu Kairam logo no início. “Tem empresa que vende, tem empresa que encanta. Encantar é quando o cliente sente a tua verdade. Sente que aquilo ali não é só uma entrega técnica, mas emocional, autêntica. Isso é alma.”

Liderar com alma começa por dentro

Kairam, com mais de 17 anos de experiência em desenvolvimento humano e gestão de times, compartilhou a transformação da sua empresa como um marco de virada — não pelo modelo de negócio, mas pela mentalidade. “Quando a gente mudou o posicionamento e começou a trabalhar o comportamento da equipe, o resultado disparou. A mesma equipe, os mesmos produtos, mas agora com uma mentalidade de excelência. Crescemos 15 vezes em menos de um ano.”

Segundo ele, não existe performance sustentável sem saúde emocional. E o papel do líder é essencial nesse processo. “Tem gente que espera o cenário ideal pra aplicar inteligência emocional. Mas a vida real não é assim. O teste é nos dias difíceis. É fácil ser paciente quando tudo tá fluindo. Difícil é manter a calma quando alguém tira o teu sossego. Mar calmo não forma bons marinheiros.”

Citando a pesquisa da TalentSmart, que aponta que 90% dos profissionais de alta performance têm alto QE (quociente emocional), ele reforça. “Líder que inspira, que guia, que sustenta uma equipe — ele tem que ser emocionalmente preparado. Não dá pra terceirizar isso.”

Kairam, especialista em desenvolvimento humano, revela um lado pouco conhecido de sua trajetória, que mostra como a superação de medos pessoais pode ser o ponto de partida para uma liderança transformadora.

“Eu era muito tímido, não gostava de falar em público, eu evitava, era um bloqueio muito grande, me travava. Eu vi que para crescer e conseguir ajudar mais pessoas, eu precisava superar isso, então fui me preparando, estudando, comecei a fazer palestras.”

O ambiente também tem alma

Luís, sócio da Casa 12 — especializada em curadoria de ambientes e mobiliário — trouxe uma perspectiva complementar: a alma também está nos espaços. “A gente não entrega só design. A gente entrega sensação. Veste a casa com a identidade do cliente. Nosso desafio é fazer com que, ao entrar em um ambiente, ele se sinta em casa de verdade — e não num catálogo de tendências.”

Para ele, o verdadeiro luxo hoje não é mais sobre ostentação, mas sobre conexão. “A Casa Vogue disse que o novo luxo é o bem-estar. E a gente acredita muito nisso. É criar espaços que tragam conforto emocional, e não só visual. Que façam a pessoa respirar aliviada.”

E essa visão começa dentro da própria equipe. “Comportamento vem antes da técnica. A gente pode ensinar como fazer, mas o ‘por que’ fazer precisa vir da pessoa. Um colaborador bem cuidado entrega um atendimento encantador.”

O processo do cliente

Para Luís, a arquitetura vai muito além da estética — é sobre o processo completo pelo qual o cliente passa, e que envolve liderar uma equipe e criar uma experiência única. Ele explica que a Casa 12 busca trabalhar essa jornada com um olhar cuidadoso para o bem-estar e para a identidade de cada cliente. “A Casa 12 nasce dentro da arquitetura, que é o estudo da composição do espaço, luz, cor, forma. A gente entende o espaço para criar identidade. Mas mais do que isso, é liderar um processo que envolve profissionais, fornecedores e o cliente, que precisa se sentir acolhido e ouvido durante todo o caminho.”

Sobre a curadoria da Casa 12, ele ressaltou a busca por personalização. “A gente não segue tendências só para seguir, mas para que o cliente se veja no ambiente. Esse é o nosso diferencial.”

O digital com essência

Sobre transformação digital, ambos foram diretos: não se trata de uma escolha futura — já é passado. “Tem gente que ainda tá pensando se vai entrar no digital. Já tá atrasado. A questão não é se você tem todos os recursos, é se você tem constância e coragem pra aparecer. Quem tem essência, conecta”, afirmou Kairam.

Ele reforçou que muitas vezes o medo do julgamento impede os primeiros passos. “Sempre vai ter quem não goste. Antes eu focava nisso. Hoje entendi que você será amado e odiado pelo mesmo motivo: por ser quem você é. E se você não fizer nada, ainda vai ser criticado por isso.”

Mentalidade de abundância x mentalidade de escassez

Kairam explicou a diferença entre viver com consciência de abundância e ser guiado por escassez. “Às vezes o empresário diz que tá pagando muito imposto. Mas se está pagando, é porque tá faturando. Outro reclama que o colaborador tá ganhando muito — mas é porque ele tá entregando muito. A escassez está na mentalidade.”

Ele contou que conviver com pessoas que têm essa consciência de prosperidade foi essencial para desbloquear crenças limitantes. “Muita gente não prospera porque não acredita que merece. Tem vergonha de curtir o que conquistou, medo do que os outros vão pensar. Isso é escassez. E escassez bloqueia resultado.”

E como identificar uma crença limitante? “Sempre que você não tá conseguindo um resultado que deseja, provavelmente tem um pensamento limitante por trás. Às vezes você nem sabe que é uma crença, mas ela tá te travando. A boa notícia é que dá pra mudar.”

Encantar exige verdade

O ponto comum entre os dois entrevistados foi claro: para encantar, é preciso verdade. Alma. Entrega emocional. “Hoje tem muita empresa que vende bem, mas não encanta. Não fideliza. E a diferença está na alma da entrega. Você sente quando o negócio foi feito com verdade. O cliente percebe”, disse Kairam.

Luís concluiu com um olhar sensível sobre a missão da Casa 12. “Nosso objetivo é que cada cliente sinta que aquele ambiente foi feito pra ele. E isso não se compra pronto. Isso se constrói com sensibilidade, com escuta, com alma.”

Conheça um pouco mais sobre os entrevistados

Luís Carlos Consoni

  • Livro que mudou sua vida? A Bíblia
  • Um sonho ainda não realizado? Uma viagem específica
  • Maior conquista que te enche de orgulho? Minha família
  • Qual conselho você daria ao seu eu mais jovem? Estude
  • O que seria seu “luxo” essencial? Consciência tranquila

Kairam Cabral

  • Livro que mudou sua vida? O Alquimista
  • Um sonho ainda não realizado? Ter filhos
  • Qual hábito diário mais impacta positivamente sua vida? Fazer exercícios
  • Qual conselho você daria ao seu eu mais jovem? Se afaste de pessoas mesquinhas, pessimistas e vitimistas
  • Onde você se vê daqui a 5 anos? Na minha vida pessoal, já com filhos, vivendo essa fase, com mais tempo para o estudo, para o exercício. Já na vida profissional, com cada uma das empresas sendo referências e fazendo eventos para mais pessoas e com mais impacto

Confira o programa completo

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