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BLOG

Rafael De Conti
Urologia & Saúde Sexual Masculina

Rafael De Conti
Dr. Rafael De Conti
CRM: Nº 11042 / RQE: Nº 5242
O Dr. Rafael De Conti atua desde 2005 no sul do Estado de Santa Catarina. É médico graduado pela Universidade Federal de Ciências Médicas (UFCSPA), em Porto Alegre (RS).

Curso de Medicina na Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - FFFCMPA – (atual UFCSPA).

Residência Médica em Cirurgia Geral - Título de Especialista pelo CRM-SC e Conselho Federal de Medicina.

Residência Médica em Urologia no Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, pela UFSCPA (RS).

Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia.

Preceptor e Instrutor de cirurgia do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São José, em Criciúma - SC.

Professor do curso de medicina da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), disciplina de Urologia.

Membro da American Urological Association.

Médico Urologista do Corpo Clínico do Hospital São José, São João Batista e Unimed - Criciúma - SC.

Deficiência androgênica do envelhecimento masculino – Alguns mitos e verdades – Por Dr. Rafael de Conti

Por Rafael De Conti30/10/2023 14h00

Muitos de nós já ouvimos falar sobre a MENOPAUSA, fase em que a mulher deixa de produzir, de forma lenta e progressiva, os hormônios progesterona e estrogênio, e suas implicações na vida das mulheres. Porém nem todo mundo sabe que o HOMEM ao envelhecer também tem alterações hormonais, só que neste caso ocorre diminuição dos ANDRÓGENOS,  sendo o mais conhecido a TESTOSTERONA.

O homem tem a chamada ANDROPAUSA?

MITO: biologicamente, o termo andropausa é inapropriado, pois diferente do que ocorre nas mulheres que deixam de produzir estrogênios, no homem não existe esta PAUSA. No homem, existe uma REDUÇÃO PROGRESSIVA, na maioria das vezes lenta, da produção de testosterona. Desta forma, o nome correto no homem É DEFICIÊNCIA ANDROGÊNICA DO ENVELHECIMENTO MASCULINO (DAEM) ou HIPOGONADISMO TARDIO DO ADULTO.

Todos os homens terão DAEM?

MITO. A progressiva redução da testosterona, que pode causar desconforto e sintomas, é um problema médico que ocorre em alguns homens, mas nem todos terão uma queda hormonal de forma significante.

Os homens terão uma queda gradual de hormônios a partir dos 30 anos?

VERDADE. Os níveis de testosterona começam a cair a partir dos 30 anos, mas de forma gradual e lenta. Porém não existe uma idade certa para a DAEM começar, apesar da incidencia ser mais comum após os 40 anos de idade. Importante esclarecer que existem outras doenças que causam queda de hormônios até mesmo na infância, causando atraso da puberdade.

Os sintomas de deficiência androgênica são sempre os mesmos?

MITO. Os sintomas variam conforme a gravidade da queda hormonal e, no início do quadro, podem não interferir tanto na saúde. Porém, quando a queda é acentuada, pode ocorrer DIMINUIÇÃO DA LIBIDO, ALTERAÇÕES DO HUMOR, PROBLEMAS DE CONCENTRAÇÃO, IRRITABILIDADE, SENSAÇÃO DE CANSAÇO, PERDA DA MEMÓRIA, DEPRESSÃO, DISTÚRBIOS DO SONO, SENSAÇÃO DE FRAQUEZA, ANEMIA, PERDA DA MASSA MUSCULAR, REDUÇÃO DE MASSA ÓSSEA E DIFICULDADE DE EREÇÃO.

A obesidade é um dos fatores de risco para a deficiência androgênica?

VERDADE. Os fatores de risco são obesidade, hipertensão, diabetes, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e dislipidemias (excesso de gordura no sangue, como triglicerídeos altos e colesterol alto).

Homens com deficiência androgênica têm mais chances de ter outras doenças?

VERDADE. A diminuição da testosterona no corpo masculino pode facilitar o aparecimento de doenças cardiovasculares, síndrome metabólica e osteoporose.

A deficiência androgênica masculina não compromete a fertilidade.

MITO. Se temos testosterona muito baixa, pode ocorrer infertilidade, pois isto pode provocar redução na produção de espermatozoides, além de diminuição no desejo sexual.

O diagnóstico de deficiência androgênica é feito por avaliação clínica e laboratorial.

VERDADE. O diagnóstico é feito através da avaliação dos sintomas citados anteriormente, junto com exames de sangue.

Todos os homens com deficiência hormonal precisam fazer reposição hormonal.

MITO. A reposição hormonal só deve ser feita quando associado a sintomas, e deve ser feita de forma muito criteriosa, baseada no diagnóstico efetivo e na ausência de contraindicações, como apneia do sono, câncer de próstata ativo, aumento de glóbulos vermelhos no sangue, dentre outros. Também é necessário acompanhamento regular do homem que faz reposição hormonal com o Urologista para avaliar a eficácia do tratamento e monitorar efeitos colaterais da reposição hormonal.Mesmo sendo morador de Orleans, Alexandre Luz viaja constantemente a trabalho, enquanto sua família permanece na cidade. Com novos desafios pela frente, ele espera que sua família aceite o emocionante desafio que o mundo do futebol oferece, enquanto ele continua a trilhar seu caminho de sucesso como parte do Amazonas Esporte Clube.

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Cistite e Cistite Recorrente. Por Dr. Rafael Conti

Por Rafael De Conti26/09/2023 16h04
Foto/Reprodução Internet

A infecção bacteriana mais comum no ser humano é a infecção do trato urinário (ITU), correspondendo a 1,2% de consultas médicas das mulheres e 0,6% das consultas médicas masculinas. Cinquenta por cento das mulheres terão ITU durante a vida.

Quais os principais fatores de risco ?

  • Início da atividade sexual na mulher
  • Uso de espermicidades (pouco usados atualmente)
  • Mudança de parceiro sexual
  • Mãe com história de ITU
  • História de ITU na infância

A ITU é considerada  como NÃO COMPLICADA  quando ocorre de forma aguda, esporádica ou recorrente, podendo ocorrer na bexiga ou nos rins. Na maioria das vezes ocorre em mulheres durante a vida menstrual.

É considerada COMPLICADA nos seguintes casos: quando ocorre em homens, idosos, pacientes com imunossupressão (HIV, quimioterapia, transplantados), pacientes que fizeram uso recente de antibióticos, paciente que passaram por cirurgias urológicas, sintomas com mais de 7 dias, gravidez, diabéticos, crianças, uso de sonda cronicamente e infecções em paciente hospitalizados.

Como a bactéria chega até o trato urinário? Pela rota chamada ASCENDENTE , ou seja pela uretra, ou por rota HEMATOGÊNICA, quando a bactéria entra no organismo por outra porta de entrada e vai até o sistema urinário pela corrente sanguínea, geralmente em pacientes em unidades de terapia intensiva, pacientes que usam sondas e pacientes em  septicemia.

A conhecida CISTITE, que é a infecção da bexiga, pode ser classificada em esporádica ou recorrente.  Para ser considerada RECORRENTE deve ocorrer mais de 2 episódios em 6 meses, ou mais de 3 episódios em 1 ano.  O diagnóstico clínico é baseado em sintomas do trato urinário inferior, como micção dolorosa,  aumento da frequência miccional  e urgência em urinar. Para este diagnóstico a paciente não deve ter corrimento vaginal. Exame de urina e cultura bacteriana é recomendado em pacientes com sintomas atípicos ou quando falha a um primeiro tratamento.

O tratamento pode ser com antibióticos em dose única, tratamentos de 3, 5 ou 7 dias dependendo do caso.

Já nas itus RECORRENTES  o exame de urina e a cultura bacteriana sempre está indicada, em casos atípicos o urologista pede também exames de imagem e CISTOSCOPIA, que é uma endoscopia da uretra e bexiga. Nestes casos também são indicadas no tratamento medidas COMPORTAMENTAIS e de higiene pessoal, como aumentar a ingesta de líquidos, urinar mais frequentemente e evitar o uso de roupas íntimas oclusivas. Em mulheres após a menopausa recomendamos também o uso de hormônio vaginal na forma de cremes ou óvulos. Também existe na literatura a sugestão de que pró-bióticos, podem ajudar.

E quando temos que usar ANTIBIÓTICO  chamado PROFILÁTICO (preventivo)? A profilaxia antimicrobiana está indicada quando as medidas anteriores falharem. Tanto a profilaxia contínua com antibióticos em baixa dose quanto a profilaxia após o coito reduzem o risco de ITU recorrente e devem ser oferecidas ao paciente, em tratamentos de 3 a 6 meses.

 

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HPV (papilomavírus humano) no Homem. Como ele se apresenta, diagnóstico e tratamento. Por Dr. Rafael Conti

Por Rafael De Conti05/09/2023 16h03
Coluna Dr Rafael de Conti

O HPV (papipolavísrus humano, do inglês “human papillomavirus”) tem 170 subtipos, sendo que metade deles acomente a região genital. A infecção por este vírus á assintomática e se estima que a maioria das pessoas sexualmente ativas são infectadas pelo menos uma vez na vida. Dentre entes 170 subtipos alguns podem ser oncogênicos, ou seja, podem ser fator de risco para desenvolvimento de câncer nos genitais, especialmente câncer de pênis e colo do útero.

Quais os locais que eles mais acometem: pênis, vulva, colo do útero, ânus e região da orofaringe. Aparecem  como verrugas no ânus ou genitais e geralmente não causam sintomas, podem podem eventualmente causar prurido ou dor.

No homem especificamente eles surge mais no

– prepúcio

– glande

– uretra

– escroto

– ânus.

O diagnóstico é feito pelo exame físico, onde o Urologista vai identificar a lesão. Há casos em que o urologista indica biópsia, principalmente quando há alguma dúvida diagnóstica ou quando os tratamentos falham.

Como tratar?

 Algumas verrugas podem resolver espontaneamente em um ano dependendo do estado de imunidade de cada pessoa, mas a base do tratamento é a REMOÇÃO  da lesão, para controle dos sintomas e redução da transmissão. O tratamento indicado depende também do número de verrugas, tamanho, localização, custo e preferência do paciente.

Tipos de tratamento possíveis

-IMIQUIMOD CREME

-PODOFILINA

-CRIOTERAPIA COM NITROGÊNIO LÍQUIDO

-ÁCIDO TRICLOROACÉTICO OU BICLOROACÉTICO

-TERAPIAS CIRÚRGICAS QUE INCLUEM EXCISÃO A FRIO, CAUTERIZAÇÃO, LASER DE CO2 E SHAVING

  Como prevenir?

O uso de preservativos reduz o risco de transmissão, porém não o elimina por não cobrir todas as áreas possíveis de contaminação. A VACINAÇÃO  como prevenção é aprovada desde 2006 para uso. No calendário brasileiro de vacinação há disponibilidade da vacina quadrivalente, INDICADA PARA MENINOS E MENINAS ENTRE 9 A 14 ANOS DE IDADEM TAMBÉM DISPONÍVEL PARA PACIENTES ATÉ 45 ANOS DE IDADES COM HIV, TRANSPLANTADOS DE ÓRGÃOS SÓLIDOS, MEDULA ÓSSEA E PACIENTES COM CÂNCER.

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Câncer do pênis – Você sabia que existe? Por Dr. Rafael Conti

Por Rafael De Conti26/07/2023 14h00

Na maioria das vezes o Urologista se depara com situações peculiares, pacientes que tem feridas crônicas no pênis, lesões existentes há meses ou às vezes, há anos!

Estes pacientes, na grande parte das vezes, acham que é uma infecção ou uma doença sexualmente transmissível.

Pois falaremos hoje sobre ele. No Brasil, os tumores do pênis correspondem a 2% dos cânceres malignos nos homens. O maior fator de risco é a má higiene do pênis, principalmente em pacientes que tem fimose e não conseguem higienizar adequadamente a glande. Os sintomas são: ferida, úlcera ou lesão vegetante, pouco dolorosa, situada no prepúcio (pele que recobre a cabeça) ou glande (cabeça).

O crescimento destas lesões é lento e em casos mais avançados o paciente pode apresentar gânglios inguinais aumentados de tamanho (ínguas na virilha).

Se o Urologista suspeitar de câncer do pênis, vai ser realizada uma biópsia da lesão peniana com posterior avaliação anátomo-patológica, para identificação do tipo de câncer envolvido.

Feito o diagnóstico pela biópsia vamos ao tratamento:

O tratamento depende da localização da lesão, seu envolvimento local e sistêmico (metástases para outros órgãos).

  • Crioterapia local (destruição do tumor por congelação), em casos iniciais;
  • Amputação parcial ou total do pênis. Alguns casos de tumores de alto grau ou estadiamento local avançado, pode ser realizado a linfadenectomia inguinal bilateral (retirada dos gânglios inguinais);
  • Radioterapia nas lesões primarias apresenta resultados controversos devido à diversidade de protocolos existentes, e está praticamente descartado em casos mais invasivos;
  • Quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia), pode promover uma redução tumoral, , facilitando a cirurgia radical posterior em casos selecionados;
  • Quimioterapia adjuvante (depois da cirurgia), pode estar indicada em casos mais avançados da doença.

Vejam que muitas vezes é necessário amputação parcial do total do órgão!. Portanto, como prevenir?

PREVENÇÃO

Orientação da população em relação aos hábitos de higiene local do pênis, enfatizando a necessidade de higiene após as relações sexuais.

Campanhas para estimular o uso de preservativos, principalmente visando à diminuição de casos de doenças sexualmente transmissíveis. Até hoje não foi comprovada uma relação direta entre o HPV (vírus do papiloma humano) e o câncer de pênis, mas se sabe que de 30 a 70% dos pacientes acometidos de câncer de pênis são HPV positivos;

A circuncisão (cirurgia da fimose) é uma das formas preventivas de tratar este tumor. Os pacientes com fimose não operados, apresentam um risco aumentado de desenvolver a doença, principalmente por dificuldade de higiene local.

O diagnóstico precoce da doença é fundamental no sucesso do tratamento evitando amputações radicais do órgão e, consequentemente, aumentando as chances de cura da doença. Previna-se. Procure logo um Urologista se a ferida do pênis não desaparecer logo!!!

 

 

 

 

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