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Tensão na Câmara de Vereadores de Orleans: APA desaprova tratamento hostil de vereadora

Vereadora Maiara apresenta projeto que exige certidão de antecedentes criminais e exame toxicológico para quem trabalha com crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Por Ligado no Sul12/08/2025 17h41
Foto/Reprodução

A 29ª sessão da Câmara de Vereadores de Orleans, realizada nesta segunda-feira (11), voltou a registrar momentos de tensão. A presidente da Associação Pró-Autismo (APA), Regiane Volpato, usou a tribuna para relatar as dificuldades enfrentadas pela entidade nos últimos oito meses, desde que passou a ocupar duas salas no Centro Educacional Rui Pfützenreuter.

Segundo Regiane, a APA,  que há dois anos oferece atendimento especializado a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), enfrenta resistência de profissionais que atuam no mesmo espaço. Ela citou episódios que, segundo a entidade, vão desde atitudes discriminatórias até a invasão de uma sala de atendimento por parte da vereadora Marlise Zomer.

“Fiscalizar é um direito, mas não autoriza invadir o atendimento de forma desrespeitosa”, disse Regiane, afirmando que a ação constrangeu a mãe de uma criança e a profissional que realizava o trabalho. Marlise, por sua vez, rebateu na tribuna, alegando que está sendo alvo de perseguição.

Projeto de lei quer reforçar segurança para crianças e vulneráveis

Durante a sessão, também foi discutido o projeto de lei apresentado pela vereadora Maiara Dal Ponte Martins, que propõe a exigência de certidão de antecedentes criminais e exame toxicológico-psicológico para pessoas que, por meio de concursos públicos, contratos ou trabalhos voluntários, tenham contato direto com crianças, idosos e pessoas com deficiência.

“Precisamos proteger aqueles que são mais vulneráveis na nossa sociedade. Essa medida inibe que pessoas de má fé tenham acesso a eles, garantindo mais segurança e preservando a integridade física e mental dessas pessoas”, destacou Maiara. O projeto segue agora para análise nas comissões e, se aprovado, dependerá da sanção do prefeito.

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