Nessa sexta-feira, 12, o Governo do Estado promoveu uma coletiva de imprensa com o intuito de esclarecer o caso da morte de quatro jovens que estavam em um veículo na rodoviária de Balneário Camboriú, no primeiro dia do ano de 2024. O evento contou com a presença da Secretaria de Segurança Pública, das polícias Científica e Civil, e da Superintendência de Urgência e Emergência da Secretaria da Saúde.

Durante a entrevista, foram apresentados os resultados dos exames de carboxihemoglobina realizados pela Polícia Científica, que apontaram níveis fatais de monóxido de carbono em três das vítimas, superiores a 50%, e entre 49% e 50% na quarta vítima, confirmando que as mortes foram causadas por asfixia de monóxido de carbono.

“Isso é reflexo da qualidade dos profissionais e dos investimentos que o governador Jorginho vem fazendo na segurança pública”, afirmou o secretário adjunto da Segurança Pública, Freibergue Rubem do Nascimento, que destacou a importância da união das forças de segurança para o rápido esclarecimento do caso.

“O governador Jorginho pediu que aumentássemos o efetivo da PCSC onde há intensa concentração de pessoas. Essa diretriz foi fundamental para que pudéssemos dar uma resposta rápida aos familiares das vítimas e à sociedade”, enfatizou o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel.

A perita-geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza, revelou que o governador monitorou pessoalmente os trabalhos das equipes periciais, pedindo máximo empenho e celeridade. “Nunca sabemos o que vamos encontrar numa cena de crime, portanto, temos sempre um grande desafio a ser desvendado em torno dos vestígios de cada ocorrência. Quero parabenizar todos os policiais envolvidos no atendimento, especialmente, os nossos policiais científicos, que realizaram um trabalho rápido e preciso na apuração da dinâmica dos fatos.”

O trabalho pericial começou quando a Polícia Científica chegou à rodoviária de Balneário Camboriú por volta das 8h50, após o atendimento de urgência e emergência do Samu. “Os corpos já sem vida estavam dispostos fora do carro, sob a calçada, depois do atendimento de urgência e emergência do Samu. Não foi identificada a presença de drogas no veículo e nem sinais de violência nas vítimas. Foram realizadas análises preliminares no veículo”, detalhou Andressa Fronza.

“O inquérito ainda não foi finalizado e as pessoas que realizaram as alterações no carro poderão ser indiciadas por homicídio culposo”, esclareceu o delegado Bruno Effori durante a entrevista coletiva.

“Analisamos as imagens e coletamos depoimentos para a identificação da dinâmica dos fatos. Já ouvimos testemunhas e familiares. Nos próximos dias ouviremos os responsáveis pela customização identificada no veículo”, assinalou o delegado Vicente Soares, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, que conduzirá as investigações.

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