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Unidos contra a dengue: Sábado é dia D de combate ao Aedes aegypti

No estado, mais de 31 mil focos do mosquito já foram registrados em 2023

Por Ligado no Sul17/11/2023 08h36
Foto/Reprodução

Neste sábado, dia 18, os catarinenses são convocados a unirem forças na luta contra a proliferação do Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika, vírus e chikungunya. O terceiro sábado do mês de novembro foi designado como o “Dia D de Combate à Dengue” desde o ano de 2010, marcando uma data crucial para a conscientização e ação coletiva.

A iniciativa envolve a participação ativa das prefeituras, orientadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica Estadual. A bióloga Tharine Dal-Cim, integrante do programa de vigilância e controle do Aedes aegypti, destaca a importância da mobilização, ressaltando que este dia é dedicado à inspeção e eliminação de possíveis criadouros do mosquito.

“Reservamos esse dia, não como o único, mas como um dia de mobilização para que todos se envolvam no controle do mosquito Aedes aegypti. O convite é para que todos reservem um tempo para inspecionar qualquer recipiente que possa acumular água da chuva, seja em suas residências, locais de trabalho, escolas ou universidades. Essa vistoria é essencial para identificar e eliminar possíveis locais de reprodução do mosquito”.

A estratégia central para prevenir a proliferação do Aedes aegypti é a eliminação de criadouros, sendo a abordagem mais eficaz na redução do risco de transmissão das doenças associadas ao vetor. Este ano, Santa Catarina enfrenta números recordes de focos e casos de dengue, com mais de 61 mil focos do mosquito registrados em 236 municípios até o início deste mês. O estado já confirmou mais de 117 mil casos de dengue, representando um aumento de 40% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Tharine destaca a gravidade da situação, chamando a atenção para as condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito: “Nosso pior ano em relação à transmissão. É o momento de todos ficarem sensíveis ao tema, especialmente considerando as chuvas intensas no estado e o aumento das temperaturas, favorecendo a reprodução do mosquito.”

O “Dia D” não é apenas um evento isolado, mas um chamado à sensibilização contínua. A bióloga reforça a necessidade de manter a vigilância ao longo do ano como o descarte adequado do lixo, a limpeza de piscinas e calhas, a não acumulação de entulho e objetos que possam acumular água são práticas essenciais na rotina e até mesmo dentro de casa, como o cuidado em manter limpo os reservatórios externos de geladeiras.

A conscientização e a ação coletiva são fundamentais para enfrentar esse desafio de saúde pública e proteger a comunidade contra as ameaças do Aedes aegypti.

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