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Sobe para 47 o número de municípios catarinenses com alto risco de transmissão da dengue

São Ludgero está entre eles

Por Ligado no Sul27/02/2024 08h33
Foto/Divulgação

O mais recente boletim epidemiológico, divulgado este ano, revela um preocupante cenário de aumento do risco de transmissão de dengue em Santa Catarina. De acordo com o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), 47 municípios do estado foram classificados como de alto risco, enquanto 69 apresentam risco médio e 34, baixo risco. Esses dados destacam a urgência de medidas preventivas e de controle para conter a propagação dessas arboviroses.

Comparado ao levantamento do ano anterior, houve um crescimento no número de municípios com alto risco, que passou de 41 para 47. Essa tendência alarmante evidencia a necessidade de ações coordenadas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças dengue, chikungunya e Zika.

Na região sul, municípios como Araranguá, Içara, Imbituba e Tubarão foram classificados com baixo risco de infestação, enquanto na grande Florianópolis o risco é considerado médio. Já São Ludgero está entre os 47 municípios com alto risco de transmissão das doenças, exigindo atenção especial na intensificação das ações de prevenção e controle do Aedes aegypti.

O LIRAa desempenha um papel fundamental ao fornecer informações sobre a distribuição dos focos do mosquito e dos criadouros predominantes em cada região. No entanto, é preocupante observar que, dos 155 municípios orientados a realizar o levantamento neste ano, três deles – Apiúna, Itajaí e Penha – não o fizeram devido ao aumento dos casos de dengue, sinalizando um índice de infestação já elevado. Em comum acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), esses municípios optaram por não realizar a atividade, enquanto Canelinha e Trombudo Central também não cumpriram com a realização do levantamento, resultando em uma participação de 150 municípios no LIRAa deste ano.

Segundo João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica do estado, “Os dados demonstraram um aumento significativo nos municípios classificados com médio risco. Em março de 2023 foram 38,4% dos municípios nessa condição, enquanto este ano o percentual subiu para 46%. Também ocorreu aumento dos municípios classificados em alto risco. Este cenário reflete a realidade que o estado vem enfrentando no ano de 2024 com o aumento de 650% dos casos prováveis de dengue quando comparado ao mesmo período do ano anterior”.

Além de alertar para o risco de transmissão das doenças, o LIRAa fornece detalhes sobre os recipientes inspecionados, indicando os locais com presença de água propícios à reprodução do mosquito. No total, foram averiguados 148.318 depósitos, representando um aumento de 17,7% em relação ao levantamento anterior. Os dados revelam que a maioria dos recipientes inspecionados era composta por objetos móveis (39%), seguidos por lixo e sucata (30,1%) e recipientes fixos como calhas e piscinas (14,8%).

 

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