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Profissional alerta para a chamada “névoa mental” e os impactos pós-Covid na memória

Por Ligado no Sul29/12/2023 12h06
Foto/Divulgação

Quando abordamos a temática do autocuidado, é comum pensarmos em aspectos como nutrição, cuidados com a pele e disposição física. No entanto, a saúde da memória não deve ser negligenciada, uma vez que é por meio dela que recordamos momentos tanto felizes quanto tristes. Surge, então, a preocupação quando começamos a esquecer informações essenciais para o nosso cotidiano.

Nesta manhã de sexta-feira, 29, o Jornal da Guarujá conversou com Carla Sasso Simon, psicóloga e professora da Unesc, para discutir a chamada “Névoa Mental”. O termo, originado da expressão em inglês “Brain Fog”, descreve o fenômeno que ocorre quando nosso cérebro enfrenta dificuldades para funcionar adequadamente, assemelhando-se à criação de uma nuvem que compromete o processamento normal das informações.

Carla destaca que, embora o termo não seja exclusivo do pós-Covid, ganhou destaque nesse contexto. Um dos sintomas da chamada “Covid longa” é a presença do Brain Fog, indicando uma alteração na funcionalidade do cérebro, sem identificação de lesões estruturais, mas sim de neurotransmissão.

A especialista em neurociência e professora da Unesc explica que o vírus SARS-CoV-2 consegue atravessar a barreira hematoencefálica, desencadeando um processo de neuroinflamação no cérebro. Essa inflamação pode resultar em consequências imediatas e a longo prazo, incluindo a perda de memória e dificuldade em evocar informações.

Ao abordar questões sobre a qualidade do sono, Carla ressalta que o sono é crucial para a reparação do organismo. Dormir consistentemente pouco pode afetar tanto a memória quanto a saúde mental, influenciando questões hormonais e a capacidade de reparo do corpo.

Para aqueles que identificam sintomas de névoa mental ou problemas de memória, a professora sugere a busca por profissionais da neuropsicologia. Esses especialistas podem realizar avaliações e reabilitações neuropsicológicas, dependendo da gravidade do caso.

Ainda de acordo com Carla, é através de atividades que fortaleçam o cérebro, como leitura, escrita, jogos de raciocínio lógico e até mesmo a prática de atividades físicas ajudam a prevenir e a manter a saúde cerebral, . Além disso, a psicóloga destaca a relevância de anotar informações importantes e monitorar sintomas para facilitar a busca por ajuda profissional, caso necessário.

Confira entrevista completa

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