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Setembro Amarelo: neurologista explica como a neurologia pode prevenir o suicídio

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, Dr. José Hamilton Bussolo destaca sinais de alerta, cuidados com a saúde mental e a importância do acompanhamento médico especializado.

Por Ligado no Sul16/09/2025 10h30
Foto/Instagram

O mês de setembro é dedicado à prevenção do suicídio e , o Jornal da Guarujá entrevistou nesta terça-feira (16) o neurologista clínico Dr. José Hamilton Bussolo, com mais de 20 anos de experiência, para explicar como a neurologia pode contribuir na identificação de sinais de risco e na valorização da vida.

Segundo o especialista, o cérebro humano é uma máquina incrível, constantemente processando informações do ambiente e buscando manter o indivíduo vivo e bem adaptado. “Se um paciente apresenta mudanças de humor, insônia, falta de apetite ou abandono de atividades físicas, o cérebro entende que há sofrimento e tenta regular essas situações, buscando restaurar o equilíbrio, seja no sono, na alimentação ou no bem-estar físico e mental”, explica Bussolo.

O neurologista destaca que, embora o suicídio seja mais prevalente entre jovens de 15 a 30 anos, a população idosa também apresenta índices significativos. “No caso dos idosos, fatores como perda de amigos ou cônjuges e a sensação de ser um peso para a família podem gerar depressão e pensamentos negativos. A neurologia busca manter a mobilidade, estimular a mente e reforçar o valor da vida, mostrando que cada pessoa é importante para sua família e comunidade”, afirma.

Dr. Bussolo também ressaltou a importância de atitudes simples no cotidiano: “Um abraço, uma palavra de carinho ou atenção podem fazer grande diferença. Precisamos interagir mais, demonstrar afeto e reforçar a sensação de pertencimento, especialmente em momentos de vulnerabilidade emocional.”

Ele ainda explica os principais fatores de risco que devem ser observados: tentativas anteriores de suicídio, transtornos mentais como depressão, bipolaridade ou ansiedade, consumo de álcool e drogas, além de perdas emocionais significativas. “A prevenção exige atenção da família, da sociedade e das instituições de saúde. É fundamental identificar sinais de sofrimento e oferecer apoio, orientação e estímulos positivos”, completa.

Sobre campanhas de conscientização como o Setembro Amarelo, Dr. Bussolo afirma que são essenciais: “Levar informação de forma clara e acessível ajuda a quebrar tabus, permite que pessoas em situação de risco busquem ajuda e reforça a mensagem de que é possível superar momentos difíceis. A vida deve ser valorizada, e cada ação de cuidado conta para que possamos prevenir o suicídio.”

Atendimento
O Dr. José Hamilton Bussolo atende na Clínica Mente Priori, localizada na Rua Antônio Menegasso, 101 – Lomba, Orleans.

Confira entrevista completa

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