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No Dia Mundial do Rim, cerca de 800 catarinenses aguardam na fila por transplante

Fique atento, doenças renais são silenciosas nos estágios iniciais

Por Ligado no Sul14/03/2024 10h03
Foto/Ilustrativa

A Sociedade Brasileira de Nefrologia lidera uma campanha nacional em todo o Brasil para marcar o Dia Mundial do Rim, celebrado toda segunda e quinta-feira do mês de março. O foco dessa iniciativa é promover a conscientização sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado das doenças renais.

Em várias cidades catarinenses, estão programadas ações para alertar sobre os problemas renais, que muitas vezes são silenciosos em estágios iniciais. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, aproximadamente 600 mil catarinenses sofrem com problemas renais. Entre esses, os pacientes cuja função renal cai para níveis entre 10 a 15% enfrentam tratamentos como a hemodiálise e entram na fila de espera por um transplante.

Atualmente, 796 pacientes aguardam a doação de rim em Santa Catarina, e de acordo com o coordenador da Central de Transplantes, Doutor Joel de Andrade, o tempo médio de espera por um rim é de cerca de um ano e três meses. “Em média, um catarinense espera por um transplante renal durante 15 meses, embora esse período possa variar em situações excepcionais, com casos em que o paciente é chamado para o transplante no mesmo dia ou na mesma semana em que entra na lista de espera seja chamado para realizar o transplante “.

No ano de 2022, foram realizados 260 transplantes de rins em Santa Catarina, enquanto em 2023 esse número foi de 255. Nesse primeiros meses de 2024, 52 transplantes já foram realizados.

A campanha do Dia Mundial do Rim tem como um de seus objetivos alertar para a importância do diagnóstico precoce. O exame de creatinina, realizado por meio de coleta de sangue, é fundamental para identificar doenças renais. Além disso, é essencial controlar o açúcar no sangue, a pressão arterial e evitar o uso frequente de analgésicos e anti-inflamatórios.

“A alta necessidade de transplantes renais está associada principalmente a duas questões centrais: diabetes e hipertensão. Quando essas condições estão presentes, o risco de perder o rim, é maior.  Outros fatores, como obesidade e hábitos não saudáveis, também podem contribuir para disfunções renais”, destacou o médico.

Para evitar problemas nos rins, é recomendável adotar uma dieta saudável, manter-se bem hidratado, praticar atividades físicas e não fumar.

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