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Dengue em Santa Catarina: um alerta diante do pior ano da doença no estado

DIVE faz alerta sobre aumento do número de focos, casos e óbitos registrados por conta da doença

Por Ligado no Sul08/12/2023 10h30
Foto/Divulgação

Desde o início deste ano, Santa Catarina enfrenta uma situação alarmante em relação à dengue, com números que apontam para uma realidade preocupante. De acordo com dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica Estadual, o estado registrou mais de 242 mil casos notificados da doença, representando um aumento de quase 78% em comparação com o ano anterior. Desses casos, aproximadamente 119 mil foram confirmados, refletindo um crescimento superior a 42% em relação ao mesmo período do ano passado.

A distribuição dos focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e zika vírus, é um dos pontos críticos. Cerca de 67 mil focos foram identificados em 237 municípios, com 174 considerados infestados. A preocupação se intensifica ao constatar que 38 municípios atingiram o nível de epidemia e que foram confirmados 98 óbitos decorrentes da dengue em Santa Catarina.

A bióloga Tharine Dal-Cim, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), alerta para a importância da atenção da população aos potenciais criadouros do mosquito. Locais como tambores de armazenamento de água, caixas d’água, calhas, lajes e telhados que possam reter água são propícios para a reprodução do Aedes aegypti e devem ser regularmente vistoriados e ajustados para impedir o acesso do mosquito à água para ovoposição.

As condições climáticas também têm um papel significativo na propagação do mosquito. “O Estado vem passando por um momento com grandes volumes de chuvas, aliado ao período de temperaturas mais elevadas. Esses fatores são favoráveis à proliferação do mosquito, já que a fêmea utiliza depósitos com água parada para a postura de seus ovos”, explica Tharine

A presença do Aedes aegypti no ambiente não só aumenta o risco de transmissão de arboviroses, como a dengue, mas também é influenciada pelo ciclo de proliferação acelerado em temperaturas mais altas. Consequentemente, a conscientização e ações preventivas se tornam ainda mais cruciais para conter a disseminação dessas doenças.

 

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