CIDASC reforça a importância de evitar contato com animais debilitados e mantém o estado como área livre da doença em aves comerciais

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) emitiu um alerta após a confirmação de um caso de gripe aviária em um leão marinho na região. A influenza aviária de alta patogenicidade, conhecida como gripe aviária, é uma doença viral que afeta principalmente aves, especialmente aquáticas.

Segundo a CIDASC, Santa Catarina é considerada uma área livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade com status sanitário positivo para a comercialização no exterior, não que se refira às aves comerciais. No entanto, neste ano, o estado registou 18 focos confirmados da doença, sendo 16 em animais silvestres, 1 em ave de subsistência e o caso mais recente em mamíferos marinhos.

O leão marinho afetado foi encontrado debilitado na praia de Garopaba e apresentou sintomas característicos da gripe aviária, incluindo tremores no corpo e problemas de coordenação. Assim que o animal foi descoberto, o CIDASC foi acionado, realizou exames clínicos, coletou amostras e encaminhou o material para análise laboratorial, que confirmou a infecção pelo vírus da gripe aviária.

De acordo com a presidente da CIDASC, Celles Regina de Matos, casos de gripe aviária em mamíferos marinhos têm sido distribuídos em várias regiões, incluindo a costa do Chile, Rio Grande do Sul e Uruguai. No Brasil, há cerca de 20 animais suspeitos de estarem infectados, mas o leão marinho em Santa Catarina é o primeiro caso confirmado.

A CIDASC enfatiza a importância de evitar o contato com animais debilitados e não tentar assustá-los para que voltem ao mar, uma vez que eles possam estar infectados. Em vez disso, as autoridades deverão ser acionadas para realizar procedimentos adequados. A coleta de material e exames são realizados em animais com sintomas, desde que sejam vivos, para identificar casos da doença.

O comunicado da CIDASC reforça que Santa Catarina mantém seu status positivo em relação à gripe aviária em aves comerciais, o que é crucial para a comercialização no exterior. No entanto, a vigilância e a prevenção são fundamentais para evitar a propagação da doença e proteger a fauna local.