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Joel Cavanholi nega ameaças a Marlise Zomer e diz que agiu com “firmeza, não autoritarismo”

Por Ligado no Sul24/07/2025 11h00
Foto/Arquivo Redação

O presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, Joel Cavanholi (PL), se manifestou nesta quinta-feira (24) sobre as acusações feitas pela vereadora Marlise Zomer (PSDB), que afirmou ter se sentido ameaçada e registrou um boletim de ocorrência (BO) contra ele. A declaração de Marlise repercutiu fortemente após entrevista concedida ao Jornal da Guarujá, e Cavanholi nesta manhã apresentou sua versão dos fatos.

“Não tenho nada a esconder, muito menos colocar alguma coisa de ameaça contra alguém, porque isso não existiu, é fato. A minha pessoa não é de índole disso, nunca foi e nunca será”, afirmou. Segundo ele, suas manifestações na sessão foram feitas “com firmeza”, mas dentro do que considera ser a postura correta de um parlamentar. “Firmeza não é ser autoritário, pelo contrário. Ser presidente da Câmara não é se calar diante de desrespeito. Jamais desrespeitei a vereadora Marlise, muito menos qualquer outra mulher, isso nunca aconteceu”, declarou.

“Sou firme, mas não sou machista”

Durante a entrevista, Cavanholi negou as acusações de que teria usado palavras de ameaça e também se defendeu das críticas de suposto machismo. “Não sou machista nem aqui, nem na China. Sempre defendi bons princípios, éticos e morais. O que fiz foi exercer minha função com firmeza, e isso não é um ataque pessoal. Não vou aceitar que narrativas distorçam os fatos e prejudiquem minha imagem”, disse.

Ele ainda reforçou que está “de cabeça erguida” e que não cometeu nenhuma irregularidade. “Durmo com a consciência tranquila. Se alguém provar juridicamente que fiz algo errado, vou responder. Mas não fiz nada além de agir como parlamentar”, acrescentou.

Debate sobre projeto e críticas à oposição

Cavanholi explicou que a discussão na última sessão foi motivada por um comentário de Marlise na tribuna, onde ela teria questionado a competência do grupo político dele. “Cedi o último minuto de fala para a vereadora, e ela me chamou de incompetente, disse que estávamos pegando carona em um projeto porque não temos competência para trazer recursos. Isso não é verdade. Tenho provas, áudios, registros e até uma reunião com vereadores, onde tratei desse projeto com total transparência”, afirmou.

Segundo o presidente, houve um “momento acalorado” na sessão, mas dentro do que considera um debate parlamentar. “Sou italiano, falo alto, mas isso não significa desrespeito. A tribuna é um espaço para falar de parlamentar para parlamentar, e não para atacar pessoas”, disse.

Ao ser questionado sobre o boletim de ocorrência registrado por Marlise, Cavanholi confirmou que está ciente e afirmou que tudo será esclarecido. “Não posso aceitar esse tipo de situação, estão tentando criar uma narrativa política para me desgastar. Desde o início do ano, percebo ressentimentos políticos, mas não vou permitir que minha imagem seja destruída por algo que não aconteceu. Tenho família, tenho história e uma vida dedicada à comunidade”, disse.

Joel também relembrou que Marlise já se envolveu em outros desentendimentos na Câmara. “Não posso aceitar ser rotulado por um momento de tensão, enquanto a própria vereadora já levou até ‘óleo de peroba’ para passar na cara da vereadora Maiara. Isso também é desrespeito”, criticou.

O presidente também relatou que conversou com a vereadora Mirele Debiasi (PSDB), presidente do partido de Marlise. “Falamos ontem e ela foi muito atenciosa. Temos que corrigir erros como parlamentares, mas isso não significa aceitar acusações injustas”, declarou.

Joel Cavanholi garantiu que, apesar da tensão nas últimas sessões, vai buscar um ambiente mais equilibrado na Câmara. “Prometo à população que isso não vai mais ocorrer. Foi um momento de quebra de decoro, de provocações e picuinhas que não podem continuar. Vou trabalhar para que a Câmara seja um espaço de debate produtivo, não de ataques pessoais”, concluiu.

Confira entrevista completa

 

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