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Você pode fazer mais do que isso! Por André Merino.

Por André Merino27/03/2023 14h41

“A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava em estado terminal de leucemia. Embora o coração dela estive pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada.

Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da doença. Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:

– Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
– Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro!

A mãe sorriu e disse: – Vamos ver o que podemos fazer.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão.

O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!

Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de incêndio. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.

Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros.

O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu…  Ocorreram três chamados naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe dos bombeiros.

Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família.

Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos bombeiros respondeu:

– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor: Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. Que é apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. Ah! Mais um pedido: poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava e 16 bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:

– Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?
– Sim, você é um dos melhores – disse ele.

Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre”. (autor desconhecido)

Essa brilhante e emocionante história, cujo autor é desconhecido, nos faz refletir sobre o quanto estamos, no dia a dia, nos dedicando a entregar o nosso melhor.

É muito comum ouvir nas empresas que visito, profissionais reclamando que não são reconhecidos como deveriam. Ao ouvir essa “reclamação”, faço a seguinte pergunta: por que você acha que não é reconhecido?

As respostas são sempre as mesmas: “Faço tudo o que foi combinado, tudo aquilo que é de responsabilidade do meu cargo e o meu salário não é condizente”.

Essas são obrigações que constam no contrato de trabalho, na política de RH e/ou nos manuais de trabalho. O cumprimento desses itens é, no mínimo, o que se espera de um bom colaborador. O pagamento do salário pela empresa (que também foi acordado e aceito) já é uma forma de reconhecimento por esse “acordo” feito previamente. Concorda?

Quando dou esse argumento, rapidamente, emendam: Mas eu quero mais!

A empresa também quer mais. Se você quer receber mais, tem que oferecer mais.

As pessoas ficam focadas somente na tarefa e não percebem que o cumprimento dessa tarefa é o mínimo que se espera delas. O foco deve ser no resultado que a sua tarefa, bem-feita, pode proporcionar e satisfazer outras pessoas, sejam clientes internos ou externos.

Podemos usar como exemplo um pipoqueiro: ele pode, simplesmente, fazer uma boa pipoca ou pode fazer a melhor pipoca da sua vida, todos os dias, entregando sempre o seu melhor. Quais as chances de ter um maior reconhecimento por parte daqueles que consomem a sua pipoca? Faz sentido para você?

Todas as vezes que estiver realizando uma tarefa, lembre-se: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!

Eu acredito em você!

Pense nisso!

www.andremerino.com.br

Críticas e/ou sugestões pelo e-mail: [email protected]  ou WhatsApp:  (13) 99799-8484.

@andremerino06 e Podcast Despertando Insights

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