Natan Monteiro é o subchefe da Casa Civil

O criciumense Natan Marcondes Monteiro Osório foi confirmado no primeiro escalão do novo governo de Santa Catarina. Nomeado pelo governador Jorginho Mello (PL), Natan assume uma das principais pastas do governo. “É um desafio espinhoso, é o coração do governo do Estado. A Casa Civil é o anteparo que cuida da legislação do Estado, que faz os vetos do governador que analisa as questões jurídicas e faz essa correlação com as prefeituras”, falou Natan.

Abrindo a segunda semana no cargo, Monteiro, que falou com exclusividade à Rádio Guarujá nesta segunda-feira (09), ainda não conseguiu tomar pé de toda a situação. A explicação está na exoneração em massa de servidores, proporcionado pelo governador, fazendo com que o novo subchefe da Casa Civil adotasse uma estratégia. “Restaram menos de 20 servidores efetivos na casa, antes eram mais de 100. Temos muitos setores que não tem ninguém pra passar informação. Vamos buscar informações através do serviço de inteligência. Vamos acionar a Ciasc (Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina) e também da Secretaria da Fazenda”, comentou.

Questionado sobre o caixa do Estado, que segundo o ex-governador Carlos Moisés, foi entregue a Jorginho Mello com recursos volumosos, Natan não hesitou em alertar. “Não é bem assim! Realmente foi um ano (2022) de boas arrecadações, o cofre estava cheio mas em vias de eleições foram realizadas grandes nomeações, botou-se dentro do governo muito aparelhamento e o dinheiro foi se consumindo. Hoje os convênios de Pix que tinham saída da Casa Civil, para financiamento de obras nos municípios, não estão mais lá, foram dados pra Secretaria de Infraestrutura tocar. Jogaram o dinheiro pra outra pasta mais desvinculada do orçamento do Estado e lá foi dado a notícia que nos últimos meses do governo Moisés não estavam mais pagando os municípios. Tem obras paradas’, finalizou.

Natan Marcondes Monteiro Osório, possui graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal do Paraná e assume pela primeira vez um cargo público no governo do Estado.