Segue o impasse na negociação da campanha salarial dos trabalhadores da saúde
A terceira rodada de negociação dos trabalhadores da saúde com o Sindicato Patronal na quinta-feira, dia 4, foi demorada, mas sem definição e fechamento de uma proposta satisfatória para ser apreciada pela categoria nas Assembleias.
A direção do Sindicato rejeitou na mesa a mesma proposta já oferecida nas reuniões anteriores pelas instituições de saúde do repasse somente da inflação do período de 100%, ou seja, de 3,6% para todos os trabalhadores, menos os trabalhadores da enfermagem. E o mesmo percentual de 3,6% no vale alimentação além de não aceitam inclusão do Piso da Enfermagem na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cléber Ricardo da Silva Cândido, entende que a negociação está longe de ser aceita pela categoria: “A hora agora é de união e luta dos trabalhadores. Precisamos ampliar este debate para valorizar todos os trabalhadores da saúde, com um reajuste satisfatório e digno e, incluir o aumento no complemento repassado pelo do Governo Federal, no Piso da Enfermagem”, avalia Cleber.
Para Cleber, a base da negociação com o Patronal deve ser a mesma do IMAS aprovada pelos trabalhadores. Eles garantiram 4.5% de aumento geral para todos e nos Piso da Enfermagem e mais R$ 25,00 no vale alimentação. A direção do Sindisaúde deverá encaminhar uma nova proposta ao Sindicato Patronal Sinessul nos próximos dias.