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Santa Catarina reforça as ações para controle da vespa-da-madeira nas plantações de pínus

Por Ligado no Sul05/04/2023 09h22
Foto/Ilustrativa

O estado de Santa Catarina é o 2º produtor de pínus do país e o principal exportador de madeira do Brasil, com isso para ajudar os pequenos e médios produtores, a Secretaria de Estado da Agricultura, por meio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), iniciou o reforço nas ações para o combate da vespa-da-madeira.

A vespa-da-madeira é a principal praga dos plantios de pínus no Brasil e nos últimos anos há um relato de aumento de focos em Santa Catarina, principalmente pela falta de manejo.  Por tratar-se de uma espécie exótica, introduzida sem o seu complexo de inimigos naturais, o inseto tornou-se a principal praga em plantios de pínus, representando uma ameaça aos cerca de 1,03 milhão de hectares.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, realizada na manhã, desta quarta-feira, dia 5, Paulo Borba, engenheiro agrônomo, coordenador estadual do programa de monitoramento e controle da vespa-da-madeira, deu mais detalhes sobre a praga e as ações do governo estadual para minimizar a perda na produção da madeira.

Para erradicar os focos, a Secretaria de Estado da Agricultura, por meio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), inicia a distribuição de doses de nematóides utilizados como controle biológico para a praga.

” Este ano a Secretaria da Agricultura, juntamente com a Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) está lançando um programa de combate, disponibilizando para os pequenos e médios produtores, o produto nematoide, chamado comercialmente de Nematec. Então esse produto ele ele faz biológico dessa dessa praga, ele não não mata ela, ele não é um produto agrotóxico, ele é um produto que esteriliza a a vespa impedindo que ela faça a ovipostura”, destaca.

Com a distribuição gratuita dos nematóides , a Secretaria da Agricultura evita que a doença se espalhe em grande escala, o que poderia causar a mortalidade das árvores e a necessidade de um corte raso dos reflorestamentos.

“O cuidado tem que ser anual. O produtor precisa olhar no períodos de verão e primavera se tem planta sendo atacada. A planta atacada surge com respingo de resina que aparece na casca, ela começa a secar da ponta pra base, ela vai secar, vai amarelar, vai ficar com o tom avermelhado, depois a planta vai acabar morrendo, nessa planta é necessário fazer a aplicação do nematóide para evitar que a vespa saia e ataque as  outras plantas”, detalha o engenheiro agrônomo.

 

Confira entrevista completa

 

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