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O Trabalho. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso03/05/2023 14h00

Dia primeiro de maio, na maioria dos países industrializados, é a data escolhida para comemorar o dia do “Trabalho”, exaltando a figura do trabalhador, que com sua inteligência promove o progresso através de seu trabalho, pois é do trabalho que dependem sua segurança, seu alimento, seu bem-estar.

É no trabalho que passamos mais de dois terços de nossa existência. Os quarenta melhores anos de nossa vida passamos no ambiente que escolhemos para nossa realização como profissionais, cidadãos construtores da sociedade.  E nessa trajetória deparamos com situações diversificadas, pessoas e pessoas, o que nos leva ao crescimento. São chefes ditadores que nos tiram o ânimo; são líderes que nos inspiram e impulsionam; pessoas leais que vibram com nossas vitórias; outras, falsas que tudo fazem para nos derrubar; muitas companheiras prontas para nos ajudar; há também as encrenqueiras que por vezes tiram-nos a ânimo; fofoqueiras, puxa-sacos, e tantos outros tipos.  Mas, é essa diversidade que faz com que cresçamos, impulsionando-nos à mudança.

Um bom/mau relacionamento no trabalho determina o sucesso da empresa: faz a felicidade ou torna um inferno a convivência da equipe. Apesar da evolução do mundo atual, ainda é comum a geração de conflitos no ambiente de trabalho por questões que inexistiriam se o bom senso prevalecesse. Fofocas, inveja, individualismo, dificuldade para entender a essência do outro, desrespeito, entre tantos, são fatores que põem em risco o bem-estar no ambiente de trabalho. Mas, conforme apontam as pesquisas, o “câncer” que pode adoecer é a figura do chefe, autoridade retrógrada para um mundo tão evoluído. As empresas de hoje precisam de líderes, e não de ditadores.

O chefe na essência da palavra é uma pessoa autoritária, não acata e nem respeita opiniões, evita o diálogo, impõe-se pelo cargo, dissemina o medo, não serve de inspiração; adora dar ordens, centralizar decisões; gosta de bajuladores, na maioria das vezes submissos ou com limitações profissionais. Muito diferente do líder que inspira, conduz e motiva quem o cerca.

 Ao chefe falta humildade, poder de motivação, empatia. Vive num pedestal que o impede de olhar para baixo.  Usa o poder como defesa própria, não pensa na coletividade. Não é adepto ao diálogo, e assim o sendo, não identifica problemas, o que normalmente leva à queda de desempenho da empresa, emperrando seu crescimento. É o que chamamos de chefe “doente”, que acaba deixando doente também toda a equipe. Um chefe ruim pode atrapalhar a equipe inteira. Ao manipular psicologicamente as pessoas provoca desconforto no ambiente de trabalho.

 Paralelo a esse tipo de gestor, existe o líder, identificado como inspirador e condutor de pessoas. Tem foco, motiva a equipe, busca resultados, indica caminhos para a equipe, divide os sucessos, traz para si as falhas cometidas e busca soluções junto ao grupo.   Acata opiniões, é aberto ao diálogo, assume responsabilidades perante a equipe, divide glórias, trabalha o “nós” e não o “eu”. Um bom líder só traz benefícios para a empresa, tornando-a mais eficiente. É inovador, delega, contrata e promove profissionais que sabem mais do que ele; delega autoridade, sem abrir mão da responsabilidade, gera respeito. Ele é o “cara”, na essência da palavra.

 E você tem um chefe ou um líder no comando de sua empresa? Se tiver um líder, aprenda e cresça com ele, valorize-o, pois, um dia poderá ser como ele.  Mas, caso tenha um chefe, fortaleça-se com tua equipe para evitar que ele infernize tua vida, tornando-te infeliz no ambiente que passarás os melhores anos de tua vida.

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