No dia mundial sem tabaco, OMS alerta sobre malefícios para a saúde e para o meio ambiente
o Tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano

Com a campanha “Precisamos de comida, não de tabaco”,a Organização Mundial da Saúde (OMS) neste dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, chama a atenção para a sobrevivência humana e para os impactos negativos do tabaco para o meio ambiente.
Além de causar dependência, o fumo provoca quatro vezes mais doenças coronarianas, acidente vascular cerebral (AVC); 12 vezes mais doenças de pulmão; no caso das mulheres, de 12 a 13 vezes mais câncer de pulmão; no caso do homem, mais 23 vezes câncer de pulmão.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou, sendo responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano. A estimativa é de que o tabagismo seja ainda o responsável por 50% de todas as mortes evitáveis em fumantes, sendo metade delas devido a doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).
Segundo um relatório da OMS divulgado em 2022 e intitulado Tobacco: poisoning our planet? (Tabaco: envenenando nosso planeta?, em tradução livre), aponta a produção de tabaco como uma das principais causas de desmatamento, uso excessivo de água e poluição do ar e do solo em diversas regiões do mundo.
O cultivo do tabaco gera degradação do solo; a produção química do cigarro gera poluição do solo e da água. Os filtros do cigarro, por exemplo, são altamente poluentes e compostos por diversas substâncias químicas. O impacto ambiental do tabaco, em termos de danificar o ambiente, poluir, contaminar solo e água, é muito grande.
Cigarro eletrônico
Nos últimos anos, uma “versão atualizada” da droga passou a fazer sucesso, principalmente entre os jovens. O cigarro eletrônico, também chamado de vaper, tem malefícios ainda piores do que o produto tradicional, além de ser proibido no Brasil.
O fato é que, a quantidade de nicotina contida no cigarro eletrônico faz com que exista menor irritação ao inalar o vapor, isso faz com que a pessoa use o produto várias vezes por dia, o que leva a uma dependência muito maior. Ainda de acordo com o estudo, diferentemente do cigarro convencional que demora de 20 a 30 anos para manifestar doenças no usuário, o cigarro eletrônico tem mostrado essa agressividade em menos tempo.
Uma pesquisa publicada no periódico World Journal of Oncology cruzou dados sobre o histórico de câncer e de consumo do chamado “vape”. Segundo o levantamento com o cigarro eletrônico, o diagnóstico de câncer foi detectado aos 45 anos, em média, contra os 63 anos dos usuários de cigarro tradicional.