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Meio Ambiente. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso07/07/2023 15h04

Definida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1974, a data de 5 de junho celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, ocasião em que o mundo todo deve voltar suas atenções para debates, estudos de soluções para os problemas ambientais, mas acima de tudo despertar cada dia mais a consciência mundial sobre a necessidade de preservação do Planeta para que nele seja possível a vida no futuro. É preciso atitude e responsabilidade porque está em jogo   nosso ecossistema, nossa biodiversidade e nossa saúde.

A evolução do conhecimento científico e a industrialização despertaram, há alguns anos nos líderes mundiais, a preocupação sobre a preservação da natureza e o desenvolvimento sustentável, surgindo assim as chamadas conferências internacionais sobre o meio ambiente para buscar formas alternativas de desenvolvimento de forma a garantir a preservação ambiental.

Assim, em 1972 foi realizada em Estocolmo a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano que reuniu 113 países. Foi um marco histórico por ser tratar do primeiro grande encontro internacional com representantes de diversas nações para discutir os problemas ambientais. Nessa ocasião foram elaboradas propostas e criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente com foco na poluição do ar, da água e do solo.

Em 1992, o Rio de Janeiro foi sede da chamada de Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, com representantes de 172 países e diversas organizações ambientais, onde foram assinados diversos acordos, ficando definido o período de dez anos para um novo encontro com avaliação dos resultados e a projeção de novas metas.

Em 2002, na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, reuniram-se 189 países para a chamada Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável para discutir o desenvolvimento sustentável “com base no uso e conservação dos recursos naturais renováveis e a reafirmação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), proclamados dois anos antes pela ONU”. Nessa conferência houve muitas críticas pela falta de resultados concretos em relação as metas traçadas para a década, motivada por ambições políticas.

Em 2012, no Rio de Janeiro aconteceu a chamada Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável com a presença de representantes de 193 países com uma grande cobertura jornalística, acompanhada em nível mundial. Nova avaliação das políticas ambientais apontou severas críticas pela falta de comprometimento com as metas estabelecidas nas conferências anteriores. Essa conferência resultou em um documento chamado    “O futuro que queremos”, reafirmando inúmeros compromissos a serem avaliados no próximo encontro.

Fiz esse resgate histórico para justificar meu ponto de vista no primeiro parágrafo quando afirmo que falta atitude e responsabilidade com a preservação da vida no Planeta. As avaliações feitas nas conferências e o que vemos no dia a dia nos dão a certeza que estamos longe de alcançar o nível ideal de preservação, pois são anos e anos de devastação que continuam deixando marcas, algumas irrecuperáveis. Em nome do progresso, da ganância e das grandes transformações econômicas, o homem continua destruindo a natureza. As gerações futuras pagarão um alto preço por isso.

A falta de cuidado com o meio ambiente reflete na saúde da população. A OMS aponta que cerca de 13 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo por causa problemas ambientais que poderiam ser evitados, não fosse a ganância humana

Os fatos aí estão… Precisa-se de atitude, não podemos dar as costas ao problema. É hora de deixar a teoria de lado e começar a usar a consciência para dar nossa contribuição. O meio ambiente é nosso e as futuras gerações não poderão pagar pela ganância e o consumismo.

 

 

 

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