Mais de 175 casos de Febre de Oropouche em SC: O que você precisa saber sobre a doença
Veterinária da DIVE explica como prevenir a Febre de Oropouche e identificar o mosquito maruim
Santa Catarina está enfrentando um aumento no número de casos de Febre de Oropouche, com mais de 175 registros confirmados até agora. Em entrevista ao Jornal da Guarujá, Renata Zeferino, veterinária da Diretoria de Vigilância Epidemiológica esclareceu que a Febre de Oropouche é transmitida pelo mosquito maruim, que deve estar infectado e picar uma pessoa. A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa.” Ela destacou que o maruim se reproduz em matéria orgânica, como restos de folhas e frutas em decomposição, diferentemente do mosquito da dengue, que se reproduz em água parada.
Para combater a proliferação da doença, a principal recomendação é a limpeza do ambiente. A população deve manter os quintais livres de matéria orgânica, como folhas e frutas em decomposição, e evitar o acúmulo de água. “Manter o quintal limpo e remover restos de frutas e folhas é essencial. O mosquito gosta de ambientes úmidos.” Ela também sugeriu o uso de telas em janelas, repelentes e roupas de manga longa, especialmente no início da manhã e no final da tarde, quando o mosquito é mais ativo.
Os sintomas da Febre de Oropouche são semelhantes aos da dengue: febre, dor no corpo, dor de cabeça intensa, dor nas costas e atrás dos olhos, além de possíveis náuseas e vômitos. “Se alguém apresentar esses sintomas, deve procurar um posto de saúde para realizar os exames necessários.”
Renata destacou que recentemente, foram registrados os primeiros casos de óbito no Brasil devido à doença, uma ocorrência inédita a nível mundial.
Embora a febre tenha sido identificada em animais silvestres, como macacos e aves, não foram encontrados casos em animais domésticos. A doença, até o momento, não causou mortes em animais.
Para mais informações, a população pode entrar em contato direto com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone (48) 3664-7482.
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