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Mãe Contemporânea. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso11/05/2023 14h00

No segundo domingo de maio, por tradição, comemora-se o dia das mães no Brasil e em muitos outros países. É um dia especial para homenagear  a figura familiar materna e a maternidade, e mostrar a todos, não só às crianças, a importância da mãe  para a humanidade.

Percebe-se há muito, que a data vem se tornando um forte apelo ao consumismo, com propagandas que, na maioria das vezes, representam um mundo fantasioso, esquecendo-se a essência da comemoração. Daí os questionamentos: “Será que é possível materializar o amor que se sente por uma mãe? Que desafios enfrenta uma mãe nos dias atuais? O que mudou no papel da mãe contemporânea?

Tudo no mundo muda, e a mãe também mudou. Diferente de nossas mães e avós, educadas para dedicarem-se ao lar no papel de esposa, mãe, educadora, cozinheira, costureira, arrumadeira, hoje a mulher deixou de ser apenas mãe para exercer muitas outras funções, as quais devem ser conciliadas com a maternidade, com o casamento, com o lar. Divide seu tempo com a família, casamento, carreira, filhos…. Ela é mãe, esposa, companheira, profissional, dona de casa, conselheira, amiga, e dribla, com maestria, situações que só ela é capaz de resolver.

A mãe contemporânea corre, batalha, educa, empreende, faz a diferença no mercado de trabalho, é parceira do homem na busca não só de um modo melhor de vida para a família, mas também de sua realização pessoal e profissional. Lança-se a novos desafios, buscando seu lugar no mercado de trabalho, complementando a renda familiar, mas acima de tudo buscando sua autonomia, conquistando seu espaço na sociedade até então dominada pelo homem. Surge assim um novo perfil de mulher que precisa conciliar maternidade, profissão, vida conjugal, amizades, atendendo a tudo e a todos sem prejuízo na qualidade de todas as relações.

 Mas, é possível uma mulher conciliar todos os afazeres e ser uma boa mãe dando a assistência que os filhos precisam? Onde encontrará tempo suficiente? Os filhos serão menos amados e menos protegidos pela falta de convivência intensa? A resposta é óbvia: não é a intensidade de tempo que garante a educação e a felicidade de um filho, mas sim a qualidade do tempo a ele dedicado é que cria o vínculo e dá sustentação à família. De nada adianta estar de corpo presente, mas ausente nas necessidades que ele tem. É preciso saber aproveitar todos os momentos de forma prazerosa mostrando ao filho que é possível viver por ele, mas sem deixar de viver a própria vida.   A presença da mãe é crucial na formação dos filhos e existem muitas maneiras de se fazer presente, mesmo realizando outras atividades que lhe faz sentir cada vez mais viva, mais mulher, mais cidadã. Ter tempo para os filhos é compromisso de toda mãe, mas eles precisam aprender a respeitar e valorizar o tempo que ela precisa para desfrutar a própria vida.

Assim, espera-se que cada filho, todos os dias de sua vida, seja grato a sua mãe, mas em especial no dia dedicado a ela…. Tire um tempo para abraçá-la e agradecer-lhe pela vida. O maior presente que uma MÃE pode receber é gratidão, carinho e amor, pois são atitudes de valor incalculável…

 Vale lembrar que ser mãe é divino. É o maior desafio imposto a toda mulher. Não existe no mundo “mãe perfeita”, mas é possível ser “boa mãe”, basta buscar maneiras para fazê-lo, lembrando que neste mundo louco, cheio de incertezas, só há uma certeza: o amor de mãe é tudo.

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