Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

Índia, o segundo país mais populoso do mundo, recebe comitiva do Brasil composta só por mulheres.

Thayni Librelato é convidada e compartilha experiência vivida por empresárias do Sul de Santa Catarina e Paraná durante imersão espiritual e humana na Índia, em jornal dos Estados Unidos, o Brazilian Times.

Por Ligado no Sul21/12/2022 16h59
Compartilhamos com vocês aqui, na íntegra, a matéria, que também pode ser lida no Brazilian Times, por meio do link:  https://www.braziliantimes.com/brasil/2022/12/02/empresarias-do-sul-de-santa-catarina-e-parana-realizam-imersao-espiritual-e-humana-na-india.html

“Você já parou para pensar no quanto uma viagem pode mudar as nossas vidas? No quanto você ganha em experiência e aprendizado?

O país mais populoso do mundo recebeu, no final de novembro, um grupo de mulheres empresárias, médicas, dentistas, desembargadoras, juízas e terapeutas brasileiras. Uma viagem espiritual e humana, em busca de autoconhecimento.

Do orfanato da Madre Tereza de Calcutá ao mergulho nas águas sagradas do Ganges. Da experiência de se hospedar em um “Asham”, que são hotéis espirituais conhecidos no mundo todo por terem sido frequentados por famosos como Beatles e Madona. Do caos organizado das ruas da Índia, que misturam a vendas de especiarias, com trânsito caótico, vacas sagradas, macacos, camelos e elefantes até a emoção de atravessar uma rua repleta de “tuc tuc” e assistir a solidariedade da seita do siquismo (religião monoteísta) que fornecem por dia 75.000 refeições aos necessitados e, aos domingos 150.000, aos contrastes das diferenças das mulheres que ainda não tem direitos iguais aos homens e que a cada conquista celebram como uma vitória única.

A comitiva do Brasil teve a oportunidade de conhecer diversos pontos turísticos, entre templos e monumentos. Em cada lugar que passamos era solicitada a tirarem fotos com os residentes da Índia. “As mulheres indianas chegavam a pedir para tocarem em nosso braço e se emocionavam muito com isso. Certamente foi uma troca de energia e admiração. Nossa pelo feminino delas, em cada lindo sari ou adornos utilizados, e delas pela nossa postura e coragem de enfrentarmos o mundo e o nosso espaço. Além disso, fomos convidadas a fazer umas fotos para o jornal na Índia. E, conhecendo o país, sabemos que é muito mais que uma foto no jornal, é uma inspiração para as mulheres de lá”, ressaltou a empresária e mentora, Vanilsa Silvano.

O papel da mulher na Índia

Uma mulher vivendo, hoje, em um país em desenvolvimento ainda enfrenta uma disparidade de tratamentos, mas certamente tem um futuro com mais oportunidades do que tiveram as suas mãe e/ou avós.

Entretanto, na Índia essa realidade ainda é um pouco destinta. As brasileiras relatam que 99% dos comércios eram homens que atendiam.

Segundo Vivian Fernandes, do site Brasil de Fato, uma a cada cinco mulheres do país chega ao ensino médio. Entre as adultas, uma a cada três está no mercado de trabalho. Destas, 70% atuam na informalidade ou em ocupações de baixa remuneração. Além disso, a violência contra a mulher não para de crescer na Índia.  De 2007 a 2016, os crimes reportados contra mulheres cresceram 83% no país. Um estupro acontece, em média, a cada 15 minutos.

Apesar da Constituição assegurar direitos às mulheres, como a escolha dos parceiros, sabe-se que na prática isso não ocorre. Outra violência relacionada aos casamentos é o pagamento de dotes por parte da família da noiva. Essa prática foi proibida em 1961, mas não deixa de fazer vítimas. Cerca de 7 milhões de fetos do sexo feminino são abortados todos os anos na Índia por pais que não se veem em condições de pagar pelo casamento das filhas ou que preferem um menino para dar sequência à linhagem da família. O aborto seletivo faz com que a Índia tenha 63 milhões de mulheres a menos do que homens. De alguma forma, é uma revolução ver mulheres idosas, donas de casas, que nunca saíam às ruas, se levantando, desenvolvendo uma nova linguagem de irmandade, construindo solidariedade.

A Índia hoje é comandada por uma mulher: Draupadi Murmu. Ela é a primeira mulher governadora de Jharkhand a completar o mandato de cinco anos e a primeira mulher tribal a ser eleita para o cargo de Presidente da Índia, sendo a segunda mulher presidente da Índia, depois de Pratibha Patil, que ocupou o cargo durante cinco anos, iniciando em 2007.

Segundo a guia do grupo, palestrante e coaching, Cristiana da Luz, que já realizou trabalho voluntário com mulheres árabes da Palestina, na Índia e no Brasil, e que em 2013 foi vencedora do prêmio Nacional de Trabalho Humanitário e Voluntário pela JCI, as mulheres que a acompanharam na viagem a Índia vão em busca de um novo olhar para dentro de si. “Repensar a vida.
Reestruturar os valores. Reavaliar os pensamentos perante o seu mundo. Entender que somos um só mundo, com pessoas tão diferentes, com culturas tão especiais e que nossas verdades não são absolutas”, comenta Cristiana.

Saiba mais sobre “ASHRAM”

As brasileiras tiveram a oportunidade de se hospedar em um ASHRAM, uma experiência chocante, que às fez sair da  zona de conforto.

ASHRAM  é o local onde as pessoas vivem em paz e harmonia em meio à natureza, em busca do autoconhecimento e paz interior. A palavra ashram (ou ashrama), em sânscrito, significa algo como “esforço”, no sentido de uma prática espiritual continuada. Por extensão, ashram é um espaço espiritual, uma comunidade espiritual unida em torno a um guru (ou mestre), onde se facilita a prática comum da espiritualidade.
Localizado em Rishkesh, uma cidade muito espiritual, repleta de praticantes de yoga, medicina ayurvédica e meditação.
Se ficou curioso e quer saber mais, assista ao filme “Comer, Rezar e Amar”, que reflete um pouco da experiência vivida lá e também fará você refletir sobre a importância de valorizarmos nossas vidas e que nunca é tarde demais para mudar.

Curiosidades sobre a Índia

Índia, o segundo país mais populoso do mundo: 1,412 bilhão de pessoas, quatro grandes religiões: hinduísmo (80%), budismo,
jainismo e siquismo.
Possui mais de 2 milhões de templos hindus e 300 mil mesquitas. É a sexta maior economia do mundo.
Tem 6 estações: primavera, verão, monções, outono, pré-inverno e inverno. Com 22 línguas oficiais e centenas de dialetos, sendo o híndi e o inglês os destaques.
Comem com a mão direita.
Tem o rio mais sagrado do mundo: Ganges.
Sua sociedade é dividida por castas: divide os hindus em rígidos grupos hierárquicos baseados em seu karma (trabalho) e dharma (a palavra hindu para religião, embora aqui signifique dever) tem mais de 3 mil anos e é muito complexo.
Tendo Bollywood é o maior produtor mundial de filmes, superando Nollywood (Cinema Nigeriano) e até Hollywood. Em média, Bollywood produz entre 1.500 e 2.000 longas-metragens por ano.”

Thayni Librelato – Saiba mais:

Thayni Librelato é graduada em Direito e em Administração de Em- presas pela Unisul. Fez pós-graduação em Gestão Empresarial pela Unibave e em Marketing pela Unisul,além de diversas especializações no exterior, como a de Gestão e Marketing na Universidade de San Diego, de Empreendedorismo e Liderança no Babson College e de Liderança no complexo Disney World. É sócia e conselheira de administração da Librelato S.A. Implementos Rodoviários, uma das maiores empresas do segmento no país, estando entre as melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina, segundo o GPTW. É administradora da Rádio Guarujá, onde apresenta o programa Papo Empreendedor, mentora do Happy Coworking, diretora da Indústria e membro do Conselho Gestor na Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). Integra o Conselho Eletivo do IEL na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e participa do Lide Mulher Santa Catarina. Foi a primeira mulher presidente da Associação Empresarial de Orleans e Lauro Müller (ACIO), sendo a primeira mulher do extremo sul catarinense a assumir uma presidência na região. É membro do Conselho de Administração Consultivo da ACIO e diretora na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC). É embaixadora da Casa Guido de Criciúma, uma organização sem fins lucrativos que cuida de crianças e adolescentes com câncer, e coatora dos livros Empreendedorismo feminino, inovação e associativismo e Maternidade e carreira e As donas da P**** toda.

0
0

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe essa notícia

VER MAIS NOTÍCIAS