Governo volta atrás e desonera combustíveis por 60 dias; gasolina deve baixar
A medida original, assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), perdeu vigor no sábado, 31, mas dois dias antes os preços começaram a subir em alguns postos catarinenses.
A equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou atrás na decisão de onerar os combustíveis com os tributos do Pis/Cofins. Um dos primeiros atos do chefe do Executivo, empossado no domingo, 1º, como 39º da história republicana, foi assinar uma medida provisória renovando a desoneração em mais 60 dias.
“A gente ganha tempo para tomar posse na Petrobras, olhar o contexto do setor de petróleo, o próprio preço do barril no mercado internacional. A tendência é ele distender, em função do término do inverno no Hemisfério Norte. A sazonalidade que todos já conhecem”, disse o senador Jean Paulo Prates (PT-RN), que será empossado presidente da estatal Petrobras.
O ato de Lula foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU), que saiu no domingo, com as nomeações ministeriais e reorganização administrativa do governo central.
A medida original, assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), perdeu vigor no sábado, 31, mas dois dias antes os preços começaram a subir em alguns postos catarinenses. Na sexta-feira, 30, a gasolina variava de R$ 4,89 a R$ 5,19, na região de Laguna.