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Estados do Sul unem forças para salvar a cadeia produtiva do leite

Plano de proteção e desenvolvimento é elaborado em resposta à crise que ameaça produtores de leite na região

Por Ligado no Sul26/09/2023 13h04
Foto/Reprodução Secretaria de Estado da Agricultura

As secretarias de Agricultura dos estados do sul do Brasil, juntamente com a Aliança Láctea Sul Brasileira e outras instituições representativas do agronegócio catarinense, como FAESC, FECOAGRO, FETAESC, OCESC, SINDICARNE, AINCADESC e SINDILEITE, estão colaborando na elaboração de um plano destinado a proteger e promover o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. Este plano será apresentado aos governadores no último encontro do ano do CODESUL, agendado para o dia 22 de novembro em Porto Alegre.

O tema foi discutido em uma reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira realizada em Florianópolis nessa segunda-feira, 25 com a presença de representantes dos três estados do Sul. Para os produtores de leite, perceber que um negócio ao qual dedicaram grande parte de suas vidas não é mais economicamente viável é uma experiência angustiante e dolorosa. Atualmente, os produtores de leite no Brasil estão enfrentando esse momento difícil, enquanto veem o seu modo de subsistência ameaçado por fatores fora de seu controle.

A crise atinge especialmente os 100 mil produtores de leite na região Sul do Brasil, que enfrentam uma crise sem precedentes devido a uma série de desafios. A produção interna de leite aumentou, o valor do dólar caiu e o Governo Federal decidiu facilitar a entrada de leite importado da Argentina, criando dificuldades para todos os estados produtores.

Em Santa Catarina, as importações de leite em 2023 dobraram em comparação com o mesmo período do ano anterior. O número de agricultores que reclamam da falta de atenção ao setor aumentou significativamente, e muitas propriedades estão encerrando a produção de leite. O declínio na atividade começou em 1990, quando o estado tinha 75.000 agricultores dedicados à produção de leite. A pandemia agravou essa situação, reduzindo o número para menos de 30.000 produtores em 2022. Agora, devido à crise atual, as estimativas mais recentes indicam que outros 9.000 produtores foram afetados, restando apenas 21.000 ativos.

A cadeia produtiva do leite está presente em todos os 295 municípios do estado, sendo uma das mais importantes em termos sociais e a terceira em relevância econômica. “Estamos focados em como resolver essa crise. A
importação dobrou nos últimos meses e não tem como conviver com esses preços, sem uma proteção aos nossos produtores de leite”, comentou Valdir Colatto, Secretário da Agricultura de Santa Catarina.

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