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Escola e Família. Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso01/02/2023 17h00

Com a aproximação do início de mais um ano letivo faz-se necessária uma reflexão sobre a inevitável parceria entre escola e família, uma vez que esta é o alicerce da sociedade, a outra é a extensão da família.

É impossível pensar o bom desempenho de uma escola sem considerar que a família é a base de toda educação e formação, pois é a representação mais influente no desenvolvimento da personalidade da criança, mesmo com as mudanças que vem enfrentando no contexto social, econômico e formação.  A escola, por sua vez, é o instrumento da educação que enfrenta desafios e tem como compromisso fazer a criança crescer como ser humano e escrever sua própria história. Assim, a ação de educar e ensinar deve ser compromisso compartilhado entre a família e escola.

De acordo com o Art. 205 da Constituição Federal “A educação é um direito de todos, bem como dever do Estado e da própria família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração de toda a sociedade, para o desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

A lei afirma que a educação é um dever do Estado e da família, promovida e incentivada pelos segmentos sociais, porém o que temos visto muitas vezes é a família terceirizando para a escola toda a responsabilidade da educação dos filhos. Por acomodação ou por falta de tempo, foge à responsabilidade esquecendo que a criança é um ser humano com necessidades a serem supridas, precisando de orientação, de carinho, de amor, de bons exemplos, incentivos para que construa um caráter com bases sólidas. Por mais que o mundo evolua, por maiores que sejam os avanços tecnológicos, as relações humanas, raízes responsáveis pela formação do caráter, não mudam jamais

 Assim, família será sempre família, e tem o compromisso de ser família educadora, porque os filhos precisam de pais que lhes mostrem a direção, com disciplina e apoio para crescerem e amadurecerem, tornando-se cidadãos independentes e autônomos. A família precisa ter tempo para os filhos, e nesse tempo inclui-se a escola. Hoje as crianças estão indo cada vez mais cedo para a escola e lá permanecerão até a idade adulta.  A escola não pode assumir sozinha a obrigação de educar e ensinar, pois seu compromisso maior é ensinar, levando a todos o maior saber possível, para que o saber adquirido aliado aos valores transmitidos pela família, formem o cidadão integral, o ser humano na essência da palavra.

Então, se a família é responsável pela educação dos filhos tanto quanto a escola, é preciso que sejam parceiras para que o trabalho aconteça. Mas, para isso há necessidade de se estabelecer princípios e critérios para que os objetivos sejam atingidos. A escola não educa sozinha, mesmo que fizesse o maior esforço do mundo.  A participação dos pais na vida escolar da criança é fundamental, pois juntos, família e escola, desempenharão o papel de educadores.

Assim sendo, é preciso haver cumplicidade: pais valorizando o contato com a escola e a escola recebendo com prazer os pais, porque as crianças precisam de direção, apoio e ânimo para crescer e amadurecer. Vale lembrar que a maior responsabilidade cabe à família, porque filho é para sempre e aluno é temporário.

 

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