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Entrevista: Deputada Estadual Ana Campagnolo

Defensora da vida e relatora da CPI do aborto, a deputada deu sua opinião sobre a recente retirada do Brasil pelo governo Lula, da aliança internacional contra o aborto

Por Ligado no Sul07/02/2023 11h08
Foto/Reprodução

Com 32 anos,  a deputada estadual Ana Campagnolo entrou para  a história das votações em Santa Catarina. Na última eleição, em 2022 Ana recebeu cerca de 200 mil votos e se tornou a deputada estadual catarinense mais votada na história.

Este é o segundo mandato de Ana Campagnolo, conhecida por seus discursos pró vida e por ser relatora da CPI do aborto.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta terça-feira, dia 7, a deputada estadual falou sobre a decisão do governo Lula em retirar o Brasil da aliança internacional contra o aborto. Acordo chamado “Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Mulher”, que dizia que não há direito internacional ao aborto nem qualquer obrigação internacional por parte dos Estados de financiar ou facilitar  o procedimento.

Em 17 de janeiro, o governo de Lula informou que retirou o apoio do Brasil ao documento por considerá-lo que ele contém um “entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família”.

 Como defensora da vida, a deputada estadual falou sobre a ação do governo em retirar o país  da aliança internacional contra o aborto. “O Lula verbalizou inúmeras vezes que o aborto era uma questão de saúde pública e que deveria ser um direito de todos. Eu chamo a atenção do cidadão catarinense para o fato de que estamos num momento em que a ingenuidade para com a realidade cultural e política nacional e cultural não pode mais ser um luxo dos nossos eleitores. Quando um eleitor é ingênuo, ele afeta todas as areas da vida de todos os outros brasileiros . Avisamos inúmeras vezes que Lula era favorável ao que ele chama de “direitos reprodutivos”. Infelizmente o Brasil caminha agora para políticas pró aborto”, destaca a Deputada.

Durante toda a sua campanha Lula afirmou que era contra o aborto e que não mexeria na Portaria nº 2.461, de 2020 que exigia o aviso a autoridade policial para a realização do aborto em casos previstos na lei, o que não foi cumprido pelo atual presidente, que no dia 16 de janeiro revogou a Portaria.

“O Lula está fazendo exatamente o que sempre defendeu. As promessas de não levar adiante uma pauta abortista são pontos fora da curva que só aconteceram durante a eleição. É um exceção de um histórico de décadas e décadas de militância deste partido em prol do que está acontecendo agora e só vai se agravar. A revogação desta portaria, além de dificultar as investigações, dificultar a punição para estupradores, abre brechas para  que o aborto agora seja realizado em casos que não são permitidos por lei. Ficou mais fácil agora usar uma mentira, uma alegação falsa de estupro para conseguir realizar um aborto que é ilegal, criminoso”, ressalta Ana.

Sobre a CPI do aborto que investigou o caso da menina de Santa Catarina que, aos 11 anos  engravidou e convencida pela justiça abortou aos 7 meses de gestação, a deputada estadual que foi proponente e relatora da CPI do Aborto confirmou que diferente do que jornalistas tentaram sugerir sendo como palanque político, a CPI  foi uma obrigação moral e profissional da parlamentar e de todos de seu gabinete. “É evidente que o caso envolvendo a menina, foi uma tragédia em todos os níveis que evidenciou diversas falhas sistêmicas em diversos âmbitos. As investigações que realizamos identificaram que houve a atuação de uma rede abortista que manipulou tanto a família quanto a opinião publica que culminou no “assassinato” de um bebê que era viável com 7 meses de gestação. Ou seja, a gravidez poderia ter sido interrompida sem que o bebê fosse morto. Uma sociedade que aceita esse tipo de atrocidade vai aceitar qualquer coisa, vai acabar mergulhando no caos”.

Ainda sobre o relatório, a deputada Ana Campagnolo informou que  foi enviado para apreciação do Tribunal de Justiça do Ministério Público e para outros órgãos para que sejam tomadas as medidas cabíveis. “Estamos trabalhando para que haja uma resposta mais eficiente, mais humana para casos como este, evitando que a militância abortista capitalize politicamente e ideologicamente encima destas vítimas, no caso desta família, desta menina, desta bebê”, enfatiza.

A deputada estadual lembrou que apesar de Santa Catarina ser um estado conservador, infelizmente não foi necessário para que houvesse um bom número de representantes conservadores.

 

Confira entrevista completa aqui:

 

 

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