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Dia do Consumidor. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso17/03/2023 14h06

Esta semana comemora-se o Dia Mundial do Consumidor, data criada para lembrar, em especial às empresas, comércios, prestadores de serviços o compromisso de respeitar todas as leis que protegem os seus consumidores, dando a eles segurança, informação, direito à escolha e direito de ser ouvido.

Trata-se de uma iniciativa datada do século XX, mas que vem ganhando adaptações em função das transformações que vêm ocorrendo no mundo, mas focando sempre na garantia do respeito à dignidade humana, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, melhoria de sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

É inegável que o avanço tecnológico mudou o perfil do consumidor do novo século, devendo as empresas adotar determinados princípios ou incorporar saberes e informações que não faziam parte do antigo cotidiano.  Precisam se adaptar ao comportamento do novo consumidor criando estratégias para persuadi-lo, caso contrário o perderão. É comum ouvirmos queixas de empresários sobre queda nas vendas atribuindo a diversos fatores, quando na verdade o problema está neles próprios que não modernizaram suas atividades, não adaptaram suas técnicas de vendas, não são adeptos às novas tecnologias de comunicação, não conhecem a linguagem do novo consumidor, não prepararam seus times para as mudanças, e tantos outros fatores.

Quero exemplificar o despreparo das pessoas que têm suas vidas atreladas a consumidores, usando um pequeno município aqui da região que, segundo alguns comerciantes, vem enfrentando dificuldades nas vendas varejistas no centro da cidade e, delegam a culpa a mudanças de trânsito na rua central. Tais mudanças ocorreram para embelezando e criação de uma nova cultura para o povo, com espaço adequado para o transeunte, ornamentação, uma nova visão do centro da cidade. No entanto, não há como negar que alguns ajustes deveriam ser feitos, o que é normal em qualquer obra pública.  No entanto, por se tratar de uma questão político-partidária, um grupo, adversário do mentor do projeto (hoje fora do poder), reivindicou junto ao poder público municipal o desmonte da obra. Prontamente aceito…. Uma média de dez comerciantes decidiram jogar fora os impostos de toda população em favorecimento próprio. Será que esta postura melhorará as vendas ou criará revolta nos consumidores?

Mas, como falado anteriormente, o perfil do novo consumidor é outro. Será que este tal consumidor que tem tudo a um click em suas mãos deixou de comprar pelo simples fato de não poder estacionar na frente da loja? Por que as lojas não se reinventaram a exemplo de tantas outras? A pandemia acendeu um alerta vermelho… Depois dela nada mais continuou a mesma coisa. Ou você se adapta ou vai nadar muito e morrerá na praia.   O consumidor no novo século está conectado 24 horas por dia. Com um bom celular nas mãos ele não precisa de espaço para estacionar. Do conforto do seu lar, no intervalo do trabalho, no ônibus, namorando, enfim a qualquer hora em qualquer lugar ele pesquisa, pergunta, compara, compra, acompanha o andamento da entrega e inclusive reclama com apenas alguns toques na tela do seu dispositivo. Por isso, ele está mais exigente, mais seletivo, mais crítico na busca pelo melhor produto e serviço. As informações chegam a ele o tempo todo. Ninguém mais compra sem antes pesquisar.

Assim, é preciso admitir  que a internet impulsionou enormemente o comercio online, mas acredito que as lojas físicas sobreviverão desde que haja uma mudança de comportamento. Não adianta dispor de uma alta tecnologia se as pessoas não forem preparadas para atender e encantar os clientes. Atrás das máquinas é necessário que haja pessoas que atendam e entendam os clientes. O que faz a diferença hoje não são só preços baixos e qualidade, mas sim as pessoas.

Espero que daqui uns tempos possa compartilhar com o leitor se a reforma das calçadas no tal município surtiu efeito.

 

 

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