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CyberGaeco e especialista em psicologia educacional compartilham dicas para evitar crimes e abusos na Internet

Por Ligado no Sul13/09/2023 10h00
Foto/Reprodução Internet

No mundo atual, a internet se tornou parte integrante da vida das crianças e adolescentes, oferecendo um vasto universo de informações, entretenimento e interações sociais. No entanto, com essa crescente dependência da web, surgem preocupações sobre a segurança e a proteção dos jovens no ambiente online. De acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 89% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos já utilizaram a internet em algum momento de suas vidas. Essa estatística alarmante levanta questões importantes sobre a necessidade de os pais acompanharem de perto as atividades de seus filhos na internet.

O coordenador do grupo de investigação de crimes cibernéticos, CyberGaeco, e promotor de justiça, Diego Roberto Barbiero, fala sobre a importância dos pais saberem o que os filhos fazem na internet para evitar ocorrências de crimes ou abusos. Ele destaca a responsabilidade dos pais em monitorar as atividades online de seus filhos e estar atentos a sinais de comportamento suspeito:

“Cada pai ser responsável pelo seu filho, pelo que ele está fazendo, o que está vendo, e o próprio pai entender que ali tem uma luz amarela acesa, tem um alerta e buscar dentro da sua convivência, um policial civil, uma delegacia, um Ministério Público, para indicar que, olha, meu filho está com um comportamento estranho, isso aqui não está adequado, aí você já canaliza mais investigações, você não fica procurando uma imensidade de bits e bytes que circulam algo que possa ser nocivo à sociedade, à população.”

A especialista em psicologia educacional e educação inclusiva dos colégios do Grupo Positivo, Michele Norberto, explica como pode ser feito um controle parental sobre o que está sendo acessado sem que a criança ou o adolescente tenha a sensação de perda de privacidade. Ela enfatiza a importância do estabelecimento prévio de um vínculo de confiança:

“É necessário que o vínculo de confiança tenha sido pré-estabelecido e que a criança e o adolescente saiba que isso vai acontecer com objetivo de proteção, garantir que o filho não está em perigo. É importante que os pais tenham conhecimento das redes sociais e aplicativos em que os filhos estão inseridos. Como pais, quais aplicativos, quais são os objetivos desses aplicativos? Por que será que esse aplicativo chamou a atenção dele? O que ele está fazendo? Quais ações ele está tendo nesse espaço? Com quem eles estão conversando?”

Michelle Norberto também destaca os indicativos que a criança ou adolescente podem demonstrar quando algo está errado, como mudanças repentinas de comportamento, como a retração social ou o esconder  o aparelho tecnológico quando os pais se aproximam.

Estabelecer um vínculo de confiança entre pais e filhos é essencial para que eles se sintam seguros e possam compartilhar seus pensamentos e sentimentos com seus pais sem medo de julgamento ou rejeição. Quando há uma comunicação aberta e um espaço de escuta, a segurança emocional da criança ou adolescente é fortalecida.

 

*Com informações ACAERT

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