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Conheça Jaison Bez Fontana, o colunista do “Treze de Maio em destaque”

Por Ligado no Sul07/11/2023 14h30

Jailson é uma figura com múltiplos talentos, morador de Treze de Maio, e com uma jornada de vida ímpar. 

Assessor de Imprensa e Marceneiro Matinal:

Pela manhã, Jaison trabalha como assessor de imprensa da Câmara de Treze de Maio. Sua habilidade em comunicar informações essenciais é um ativo valioso para sua comunidade.

Além disso, Jaison carrega a tradição da marcenaria em seu DNA, sendo a quarta geração de sua família a se dedicar a este ofício. Sua paixão inclui a restauração de móveis antigos, trazendo peças do passado de volta à vida.

Chef dedicado:

À tarde, Jaison assume um avental diferente e se torna um mestre na cozinha. Ele exerce seu talento culinário tanto em pequenos eventos particulares quanto no Centro de Eventos Terra Nostra, onde é o chef de cozinha.

Ele também é colunista do nosso portal, com um incrível talento para a escrita. Nesta apresentação, deixo vocês com as belas palavras de Jaison e sua capacidade de nos transportar para uma outra era. 

Quando berrar era se comunicar

Era uma cidade pitoresca do interior, assim como várias outras da região, cercada por majestosas montanhas. Nessa época, não existiam telefones, internet ou qualquer outro meio de comunicação eletrônica. As pessoas dependiam de uma forma bem peculiar para se comunicarem: berravam uns com os outros.

Nas ruas estreitas e empoeiradas, era comum ouvir vozes ecoando pelas colinas. Os moradores dominavam a arte de gritar para se fazerem ouvidos à distância. Se alguém precisasse transmitir uma mensagem, bastava abrir a janela e soltar a voz.

Os encontros na praça central eram verdadeiros festivais de vozes. As pessoas se reuniam para compartilhar notícias, fofocas e até mesmo trocar receitas culinárias. Era um verdadeiro show de decibéis, onde todos competiam para serem ouvidos acima dos outros.

À noite, quando o silêncio tomava conta das ruas, era possível escutar ao longe o eco dos gritos que se misturavam ao vento. Era como se a própria cidade sussurrasse histórias e segredos através das vozes que ecoavam entre as casas ralas.

Hoje, olhando para trás, essa época parece distante e encantadora. A tecnologia avançou e trouxe formas mais práticas de comunicação, mas a lembrança daquela cidade do interior nos lembra que a verdadeira conexão está na capacidade de nos ouvirmos uns aos outros, mesmo que seja necessário berrar para sermos compreendidos.

 

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    • Adriane 8 de novembro de 2023

      Lindo texto. Amei tudo. Muito orgulho desse irmão que eu amo…

    • Sidnei Schwanck de Candia 8 de novembro de 2023

      Bem merecido este reconhecimento, além das habilidades das palavras, ele tem o dom da arte e da culinária. Parabéns, orgulhoso de você.

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