Com mais dois casos confirmados de dengue, São Ludgero inicia aplicação de inseticida no combate ao mosquito
Após a confirmação de dois casos de dengue autóctone (contraídos dentro do município), São Ludgero iniciou a aplicação de inseticida, conhecido como fumacê, para combater o mosquito transmissor.
Ontem, dia 28, o bairro Nossa Senhora Aparecida recebeu a aplicação do inseticida. A ação prática foi comandada pela biológa Sabrina Fernandes Cardoso, da Regional de Saúde de Tubarão. Além do bairro Nossa Senhora Aparecida, o município possui outros vários bairros considerados infestados pelo mosquito Aedes Aegypti.
A administração pública pede que a população continue a evitar água parada em recipientes nas residências e empresas e manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.
A biológa Sabrina avaliou positivamente a ação em São Ludgero. “São Ludgero está fazendo um trabalho muito bom, exemplar, e a aplicação foi realizada com sucesso. A participação da população deixando as residências e comércios com janelas e portas abertas para que a aplicação foi importante para que tivesse maior eficácia”, enfatiza. Ela completa explicando que ao existir a necessidade de outras aplicações, o Governo do Estado, por meio do Ministério da Saúde, disponibilizará o produto à São Ludgero e o pessoal capacitado ficará responsável pela aplicação.
O fumacê tem a função de tentar bloquear o mosquito Aedes Aegypti adulto, transmissor de doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya.
Com85 focos em monitoramento e 50 notificações, sendo 41 casos descartados, 2 autóctones, 1 importado e 6 casos suspeitos coletados, o município está na lista das cidades catarinenses infestadas pelo mosquito.
A Secretária da Saúde de São Ludgero, Morgana Rech da Silva, lembra que ao longo dos últimos anos a Prefeitura de São Ludgero, por meio da equipe da Secretaria da Saúde/Vigilância em Saúde, atua forte no enfrentamento ao mosquito. “São inúmeras ações, entre elas, mutirões de limpeza pelos bairros da cidade em residências e terrenos baldios, orientações e entrega de materiais pelas Agentes Comunitárias de Saúde, palestras, ações nas instituições de ensino, panfletagem, campanhas e colocação de faixas em pontos estratégicos da cidade. Além disso, foi investido na contratação de mais Agentes de Endemias para auxiliar nos trabalhos, inclusive, monitoramento das armadilhas. Uma ação conjunta com o Exército Brasileiro também já foi realizada. No mês de dezembro, uma coletiva de imprensa aconteceu, para enfatizar a situação delicada enfrentada, reforçar a necessidade da população realizar a sua parte, preventivamente, que é não deixar água parada. Reunião aconteceu com vários segmentos da sociedade com a finalidade de unir forças no enfrentamento ao mosquito. E os trabalhos seguem”, enfatiza.
Denúncias e mais informações podem ser realizadas à Vigilância em Saúde pelo Whatsapp 3657 1938. Atendimento no fone fixo, inclusive a cobrar, ligando para 3657 1474.