Associação Brasileira de Proteína Animal orienta produtores de aves sobre a gripe aviária
Quem tem criação doméstica de aves, os chamados galinheiros, também deve tomar alguns cuidados
Por conta da gripe aviária, mais de 150 milhões de aves já foram abatidas em diversos países do mundo, o vírus dessa enfermidade ataca aves domesticas, aves silvestres, mas raramente acomete humanos. Com a aproximação da doença nas granjas catarinenses em função dos casos notificados na Argentina e no Uruguai, o presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Ricardo Santin faz um alerta aos produtores para o manejo adequado para evitar a doença.
” O estado de Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador do Brasil. A gente precisa reforçar os nossos cuidados de biosseguridade, não deixar ninguém estranho entrar em contato com os animais que não seja a família ou os tratadores; revisar as telas de contenção; fazer a desinfecção dos automóveis, fazer a lavagem de desinfecção antes de entrar na propriedade; usar roupas exclusivas e limpas para o tratamento das aves, higienizar as mãos e os corpos. Estas medidas elas nos garantiram chegar até aqui sem influenza aviária. Nos casos que tiveram na Argentina e no Uruguai foram em aves silvestres e se chegar ao Brasil, será em aves silvestres e nós fazendo estes cuidados vamos manter a produção longe dessa doença”, destaca Santin.
A gripe aviária é uma doença que já existe há mais de 20 anos em todo o mundo, as aves migratórias é que disseminam o vírus. Livre da gripe aviária, o Brasil reforçou medidas de prevenção.
O presidente da ABPA, destaca ainda a importância de comunicar a Secretaria de Agricultura e Cidasc, caso haja alguma suspeita ou aumento de mortalidade das aves.