A capacitação foi  parceria entre o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), a EPAGRI e o Sindicato Rural de Orleans.

Apesar do treinamento, de acordo com o Secretário de Agricultura de Orleans, há ainda o grande problema da falta da cobertura de internet em algumas regiões de Orleans. Cerca de 25% do município ainda não tem a cobertura da fibra ótica, o que impossibilita a implantação do sistema.

” Sobre nota fiscal eletrônica e internet em Orleans, eu estou na luta desde o final de 2016. Já tivemos duas licitações e não apareceu nenhuma empresa. Uma nova licitação deve acontecer em abril”, destaca o secretário.

Com essa dificuldade, o secretário de agricultura, Luiz Cristóvão Crocetta lembra ainda que o recurso enviado pelo governo do estado anterior no valor de 300 mil reais já foi utilizado para a compra dos 308 postes, 30 mil metros de fibra linear e conexões.

“Estamos fazendo nossa parte dentro do setor público, o que acontece é que nenhuma empresa quer pegar o serviço, porque 70% do município já tem fibra ótica. A gente vem conversando com as empresas, eles informam que vão participar e chega na hora não participam”, ressalta Crocetta.

Esta é uma determinação do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) e a expectativa do município de Orleans e de outras cidades é de que o prazo para a emissão da nota eletrônica seja adiado.

“Esperamos que as empresas participem dessa nova licitação agora em abril, todo o equipamento comprado será doado para a empresa, inclusive o município vai abortar mais uma quantia em dinheiro para a empresa vencedora”, afirma o secretário.

Até o momento, a obrigatoriedade da nota eletrônica se aplica as operações efetuadas em todos os estabelecimentos do produtor rural, ficando vedada a emissão da nota. Desta forma após esta data somente será aceita a Nota Fiscal Eletrônica.

O secretário Crocetta que participa da Cosapesc e da Fecam informa que em reunião realizada, a maioria das cidades do estado estão com essa dificuldade. “São nessas horas que o nosso Governador e os nossos deputados ele precisam ir à Brasília e através do CONFAZ, fazer a mudança”.

Outra dificuldade é na criação de um sistema que não precise utilizar a internet, modelo de sistema já existente no estado de São Paulo e que pode ser trazido para a cidade.