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Linguagem Neutra. Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso19/01/2023 16h00

É possível que ao expor meu ponto de vista sobre o assunto que dá título a este artigo, eu vá provocar alguma encrenca por divergências de opinião, mas, com base na liberdade de pensamento e expressão, justifico minha contrariedade a este absurdo que estão querendo impor à Língua Portuguesa: uma verdadeira destruição ideológica do idioma.

Vem ganhando espaço debates sobre a inclusão da linguagem neutra nos currículos escolares, no entanto percebe-se resistência por grande parte das comunidades escolares, nas quais me incluo, porque é claro que trará transtornos no ensino e aprendizagem. A criança não conhece outra orientação sexual que não seja o masculino e feminino, e expô-la a algo que foge ao seu entendimento seria um crime. A diversidade da sexualidade, e tantas outras que a vida apresenta, ela terá tempo suficiente para familiarizar-se na sua trajetória de vida. Cada coisa no seu tempo.  É preciso respeitar o tempo da criança.

Não é novidade que o ensino da leitura, escrita e interpretação é deficitário em todos os níveis de ensino. As estatísticas de exames têm trazido à tona a carência de conhecimento não só em língua portuguesa, mas em todas as áreas de conhecimento. Se o domínio da língua oficial é deficitário, como propor o uso de uma escrita através de simbolismos estranhos? Na minha opinião é ridículo e desprezível…

Assunto polêmico e que deve preocupar pais, escolas, sociedade como um todo, pois há uma insistência e interferência de ministros do STF querendo também legislar para as escolas. Um absurdo… A educação não é competência da mais corte do país; a eles compete manter a ordem promovendo a harmonia na nação. Aliás, que há muito não fazem… Mas, sob a alegação de que a linguagem neutra assegura o direito à igualdade sem discriminação insistem na implantação desta aberração. É preciso que as instituições educacionais se posicionem e impeçam o pior. A educação dos nossos filhos é sagrada e precisa ser preservada. Não permitamos que fatores alheios interfiram no processo educacional de nossas crianças.

Falaremos mais sobre ao assunto em outro momento, mas sugiro que cada um procure se informar em sua escola, com professores, autoridades educacionais enfim, fique atento e participe dos destinos da sua comunidade escolar.

Enfim, aderir à ideia da linguagem neutra é desconstruir a bela e culta Língua Portuguesa. Se eu pudesse perguntaria aos ministros: é legal em nome da inclusão dos indefinidos, roubar o direito dos definidos que são maioria?

 

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