HPV (papilomavírus humano) no Homem. Como ele se apresenta, diagnóstico e tratamento. Por Dr. Rafael Conti
O HPV (papipolavísrus humano, do inglês “human papillomavirus”) tem 170 subtipos, sendo que metade deles acomente a região genital. A infecção por este vírus á assintomática e se estima que a maioria das pessoas sexualmente ativas são infectadas pelo menos uma vez na vida. Dentre entes 170 subtipos alguns podem ser oncogênicos, ou seja, podem ser fator de risco para desenvolvimento de câncer nos genitais, especialmente câncer de pênis e colo do útero.
Quais os locais que eles mais acometem: pênis, vulva, colo do útero, ânus e região da orofaringe. Aparecem como verrugas no ânus ou genitais e geralmente não causam sintomas, podem podem eventualmente causar prurido ou dor.
No homem especificamente eles surge mais no
– prepúcio
– glande
– uretra
– escroto
– ânus.
O diagnóstico é feito pelo exame físico, onde o Urologista vai identificar a lesão. Há casos em que o urologista indica biópsia, principalmente quando há alguma dúvida diagnóstica ou quando os tratamentos falham.
Como tratar?
Algumas verrugas podem resolver espontaneamente em um ano dependendo do estado de imunidade de cada pessoa, mas a base do tratamento é a REMOÇÃO da lesão, para controle dos sintomas e redução da transmissão. O tratamento indicado depende também do número de verrugas, tamanho, localização, custo e preferência do paciente.
Tipos de tratamento possíveis
-IMIQUIMOD CREME
-PODOFILINA
-CRIOTERAPIA COM NITROGÊNIO LÍQUIDO
-ÁCIDO TRICLOROACÉTICO OU BICLOROACÉTICO
-TERAPIAS CIRÚRGICAS QUE INCLUEM EXCISÃO A FRIO, CAUTERIZAÇÃO, LASER DE CO2 E SHAVING
Como prevenir?
O uso de preservativos reduz o risco de transmissão, porém não o elimina por não cobrir todas as áreas possíveis de contaminação. A VACINAÇÃO como prevenção é aprovada desde 2006 para uso. No calendário brasileiro de vacinação há disponibilidade da vacina quadrivalente, INDICADA PARA MENINOS E MENINAS ENTRE 9 A 14 ANOS DE IDADEM TAMBÉM DISPONÍVEL PARA PACIENTES ATÉ 45 ANOS DE IDADES COM HIV, TRANSPLANTADOS DE ÓRGÃOS SÓLIDOS, MEDULA ÓSSEA E PACIENTES COM CÂNCER.